15/05/2024

Anatel quer medir o IBC – Índice Brasileiro de Conectividade

Anatel deseja analisar o IBC para fomentar melhor conexão no Brasil, visando crescimento digital por todo o país.

A Agência Nacional de Telecomunicações, Anatel, anunciou que receberá até 7 de outubro, contribuições sobre a elaboração e a publicação do IBC – Índice Brasileiro de Conectividade. Esse indicador estabelece um ranking de conectividade dos municípios e estados do Brasil. A Tomada de Subsídios nº 10 está disponível no Participa Anatel

Anatel quer medir ibc

O cálculo do Índice Brasileiro de Conectividade é feito com os dados coletados pela agência reguladora e por outros órgãos governamentais do Brasil. O IBC é inspirado em outros indicadores estabelecidos dentro e fora do país. 

Como funcionará o IBC

Segundo a Anatel, a intenção é que o IBC seja aplicado em atividades do setor de telecomunicações de forma específica e na economia brasileira. A mais direta aplicação desse indicador é a possibilidade de ranquear os municípios e estados, para comparar a conectividade entre eles. 

Dessa forma, a Anatel espera criar uma estrutura de incentivos aliada com a competitividade entre as localidades. Assim, a agência entende que pode promover o desenvolvimento natural e orgânico do setor de telecomunicações nas regiões onde a conectividade está mais defasada. 

Além disso, o indicador também pode ser usado para disseminar e difundir boas práticas para melhorias da conectividade, conforme o índice evolui positivamente. 

Segundo divulgação da Anatel, o IBC fornece para a sociedade maior nível de informações a partir do momento que compartilha dados estruturados, organizados e comparáveis, sobre a conectividade do país como um todo. 

Como é feito o índice

A proposta da Anatel é que o IBC seja formado a partir dos seguintes índices: 

  • densidade de acessos móveis;
  • densidade de acessos de banda larga fixa;
  • percentual de população coberta por telefonia móvel;
  • adensamento de estações;
  • existência de backhaul de fibra ótica;
  • grau de competitividade (HHI) da telefonia móvel; e
  • grau de competitividade (HHI) da banda larga fixa.

A agência reguladora avisou também que a Tomada de Subsídios nº 10 está formada em nove questionamentos que abordam pautas como serviços de telecomunicações que compõem o IBC, índices internacionais que podem servir como benchmark e variáveis que possam ser consideradas para o cálculo do indicador.

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