01/05/2024

O que a venda da OIBR3 impacta na operadora? Entenda

Compra da OIBR3 pela Highline não é o final da história da recuperação judicial da Oi. Ainda faltam alguns detalhes para isso.

Ainda existe muita especulação sobre o futuro da Oi, principalmente depois da Highline arrematar torres da operadora (OIBR3) por R$ 1,697 bilhão. E a maior dúvida que paira no ar sobre a empresa, depois dessa venda, é o que falta para todo esse processo de recuperação chegar ao fim. 

Logo da Oi

A compra da Highline ainda precisa passar pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). E, além disso, o juiz da 7ª Vara empresarial do Rio de Janeiro ainda vai examinar o caso para decidir a conclusão, ou não, da recuperação judicial antes do aval da Anatel e Cade sobre a transação. 

A OIBR3 foram vendida, mas operadora ainda precisa prestar contas 

Embora as torres já não sejam mais da operadora, ela ainda vai continuar usando, mas de forma alugada. Segundo o InfoMoney, as torres da Oi foram anexadas a uma sociedade de propósito específico (SPE), que se chama Torres 2. A operadora vendeu os ativos e agora utiliza pagando um aluguel mensal para a nova dona. Afinal, a Oi precisa prestar serviços até o final de sua concessão. 

O que a Oi vai ganhar

As compras das torres serão pagas em duas parcelas: a primeira de R$ 1,088 bilhão, para quando o negócio for fechado, e R$ 609 milhões que pode ser paga até 2026.  

Segundo a Levante Ideia de Investimentos para InfoMoney, esse dinheiro que Oi vai receber não vai necessariamente para quitar as dívidas, mas vai ajudar a operadora a expandir suas atividades. Todo esse processo da recuperação judicial vai render para a Oi cerca de R$ 31 bilhões. 

Para a Levante esse é o momento de investimentos constantes. Pois a empresa terá tempo e dinheiro para se reestruturar: 

“Com mais de R$ 30 bilhões de caixa recebidos durante o processo todo, a companhia ficará com a sua estrutura de capital melhor equalizada, dependendo apenas da melhora operacional para gerar caixa recorrente, assim permitindo investimentos de forma constante”

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