27/03/2024

Serviço de internet de empresa de telecomunicações ucraniana sofre ataque cibernético

Incidente é o mais recente ataque de hackers contra serviços de internet ucranianos.

A empresa estatal de telecomunicações Ukrtelecom (UTLM.PFT) da Ucrânia, sofreu uma interrupção no serviço de internet na segunda-feira (28) após um ataque cibernético “poderoso”, segundo funcionários do governo ucraniano e representantes da empresa.

Hacker coloca à venda na internet dados de clientes da antiga NET
Foto: Reprodução Internet

O incidente é o mais recente ataque de hackers contra serviços de internet ucranianos desde que as forças militares russas invadiram o país no final de fevereiro.

“Hoje, o inimigo lançou um poderoso ataque cibernético contra a infraestrutura de TI da Ukrtelecom”, disse Yurii Shchyhol, presidente do Serviço Estatal de Comunicação Especial e Proteção de Informações da Ucrânia. “O ataque foi repelido. E agora a Ukrtelecom tem a capacidade de começar a restaurar seus serviços aos clientes.”

“Atualmente, o ataque é repelido, a prestação de serviços é gradualmente retomada”, disse o porta-voz da Ukrtelecom, Mikhail Shuranov.

A NetBlocks, que monitora as interrupções do serviço de internet, postou no Twitter na segunda-feira que viu “colapso de conectividade” com uma “interrupção contínua e intensificada em escala nacional”.

Um incidente semelhante ocorreu no início deste mês com a Triolan, uma empresa de telecomunicações ucraniana menor, informou a Forbes anteriormente. Essa empresa sofreu um hack que redefiniu alguns sistemas internos, resultando na perda de acesso de alguns assinantes locais.

A Ukrtelecom havia dito em um comunicado no início do dia que havia “dificuldades temporárias com a instalação de novas sessões de Internet para os clientes da Ukrtelecom”.

A Rússia chama suas ações na Ucrânia de “operação militar especial” para desarmar e “desnazificar” seu vizinho. Kiev e o Ocidente consideram isso um pretexto para uma invasão não provocada para tentar derrubar o governo ucraniano eleito.

FonteReuters
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