18/04/2024

Xiaomi sai da lista de empresas proibidas dos Estados Unidos

Fabricante chinesa fechou um acordo com o Departamento de Defesa dos EUA.

Juiz dos EUA remove sanções impostas à chinesa Xiaomi

A Xiaomi agora se encontra fora da lista cinza que proibia investimentos norte-americanos na empresa chinesa de tecnologia. Um acordo foi fechado com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos para tornar isso possível.

Já no final do governo de Donald Trump, a fabricante havia sido incluída nesta lista de restrições sob o pretexto de ligações da empresa com militares da China.

Esta não é a primeira conquista dela neste assunto, já que há dois meses a Xiaomi obteve uma vitória em processo movido na esfera federal estadunidense contestando a permanência na lista.

Um juíz de Washington, D.C. deu a ordem para que a aplicação da proibição fosse suspensa temporariamente. Depois disso, a fabricante chinesa e o governo dos EUA teriam chegado a um acordo para por fim no litígio.

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Na última terça-feira, 11, um anúncio foi divulgado pela Xiaomi e pelo Pentágono onde as partes dizem ter negociado os termos de uma ordem final que retirou a Xiaomi da lista obedecendo a decisão do juiz.

O derradeiro fim desta disputa deve acontecer até o dia 20 de maio, quando esta ordem final deve ser proposta ao tribunal que julgou o caso.

Outros alvos

Os últimos cinco anos não foram fáceis para empresas de origem chinesa e a Xiaomi não foi a única a sofrer restrições partindo dos Estados Unidos.

A Huawei também ganhou as manchetes quando da mesma forma se tornou alvo de uma série de bloqueios partindo do pretexto de que existiria uma “porta dos fundos” (do inglês, backdoor) em seus equipamentos.

Isso então representaria uma ameaça para a segurança nacional de um país como os EUA. Outras nações seguiram os norte-americanos e impuseram restrições ou até ameaça de banimento à Huawei.

No Brasil, a fabricante também teve sua reputação abalada e chegou a não ser convidada para a licitação de equipamentos pela TIM. A Vivo, por outro lado, afirma se sentir segura em usar equipamentos da marca.

Com informações de Mobile Time

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