19/04/2024

Governo Federal poderá utilizar serviços de nuvem da Huawei

Tecnologia de cloud será utilizada por 52 órgãos federais pelos próximos dois anos.

Governo Federal poderá utilizar serviços de nuvem da Huawei

Apesar de todas as notícias e debates em torno da segurança digital de utilizar serviços e produtos da Huawei, principalmente na implantação do 5G, o Governo Federal poderá utilizar os serviços de nuvem da empresa chinesa.

Nesta terça-feira, 27 de abril, a consultoria e outsourcing brasileira Extreme Digital Solutions (EDS) foi confirmada como nova integradora da nuvem pública do governo, que será utilizada pelos próximos dois anos por 52 órgãos federais de serviços.

No modelo proposto, a EDS ficará responsável pela concepção, projeto, provisionamento, configuração, migração, suporte, manutenção e gestão de provedores de nuvem pública.

Além da Huawei, a proposta da EDS é utilizar também as tecnologias de nuvens do Google e da AWS (da Amazon), sendo que esta última já é utilizada por 26 órgãos do governo.

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O edital exige o uso de pelo menos dois provedores de nuvem.

Além disso, o edital prevê a possibilidade de expandir a prestação do serviço por até cinco anos.

A vitória da empresa na licitação foi confirmada em pregão no último dia 5 de abril, pelo valor de R$ 65,94 milhões, sendo que a estimativa inicial do Ministério da Economia previa o valor de R$ 370 milhões.

Entretanto, as empresas perdedoras na licitação – Embratel (pertencente à Claro), Globalweb, AX4B e Telefônica (mais conhecida pela marca Vivo) – questionaram se a EDS teria as capacidades necessárias para a prestação de serviços de nuvem pública para a União.

As empresas afirmam que o valor proposto pela EDS é inviável para prestação do serviço e que os atestados apresentados não comprovam a capacidade da empresa de atender às exigências do edital.

Entretanto, os recursos das concorrentes foram rejeitados pela Central de Compras do Ministério da Economia.

A Embratel (atual integradora da nuvem do governo desde 2018) apresentou proposta de R$ 71,44 milhões, seguido da Globalweb (R$ 84,04 milhões), AX4B (R$ 85,69 milhões) e Telefônica (R$ 89,52 milhões).

Com informações de Convergência Digital e Olhar Digital.

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