24/04/2024

Chile terá 5G na maior parte do país nos próximos dois anos

País será o primeiro da América do Sul a disponibilizar a frequência de 3,5 GHz para as operadoras.

Chile terá 5G na maior parte do país nos próximos dois anos

O Chile está bem adiantado no processo de implantação do 5G, prometendo a oferta da nova rede móvel para a maior parte do país nos próximos dois anos, algo que pode chamar a atenção da Amazon e de outras empresas de tecnologia.

Há algum tempo a Amazon estuda instalar uma central de processamento de dados na América do Sul.

Com a conclusão do leilão do 5G no Chile, em fevereiro passado, o país deverá ser o primeiro da região a liberar as faixas de 3,5 GHz para as operadoras.

O cronograma de implantação também deverá colocar o Chile à frente de países vizinhos, como Argentina e Brasil.

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“Achamos que obviamente (a implantação do 5G) pode ajudar na decisão da Amazon e de outras empresas que no futuro decidirem se instalar no Chile”, disse a subsecretária de telecomunicações no Chile, Pamela Gidi.

Vale lembrar que o Uruguai foi o primeiro a ativar uma rede 5G na América do Sul, a partir do uso de 800 MHz na banda de frequências de 28 MHz.

A licitação no Chile arrecadou US$ 453 milhões (R$ 2,5 bilhões na cotação atual), vendendo frequências para a WOM, da britânica Novator Partners; Movistar, da espanhola Telefônica (também controladora da Vivo no Brasil); e da chilena Entel.

A Claro, da mexicana América Móvil, também participava da concorrência chilena, mas acabou ficando de fora.

Huawei

Assim como o Brasil, o Chile também está envolta na discussão entre Estados Unidos e China sobre espionagem industrial.

Porém, o país sul-americano não pretende impor restrições a fornecedores chineses, prometendo apenas uma supervisão rigorosa na questão da segurança digital.

Segundo analistas, a WOM – a maior compradora do leilão – deverá adquirir equipamentos 5G da Huawei.

Entretanto, as duas empresas não comentaram as especulações.

“Desde que (os regulamentos) sejam respeitados, não temos e nem vamos influenciar a cadeia de fornecedores e nem a nacionalidade das empresas… Damos liberdade às empresas concessionárias de espectro para tomarem suas decisões comerciais livremente desde que as normas técnicas (de segurança digital) sejam respeitadas”, completou Gidi.

Com informações de Telesíntese e Money Times.

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