24/04/2024

Balão da Alphabet, dona do Google, cai no Brasil

Equipamento fazia parte do projeto Loon, que oferecia conectividade para áreas remotas por meio de balões estratosféricos. Confira o vídeo.

Imagem: Polícia Militar

Nesta terça-feira, 2 de março, um balão estratosférico do Projeto Loon foi encontrado pendurado em uma árvore na zona rural de Mateiros, na região do Jalapão, no estado do Tocantins.

O objeto caiu no dia anterior, 1° de março, e foi presenciado por trabalhadores rurais a 6 km de distância.

Ninguém se feriu.

O projeto é da X Company, subsidiária da Alphabet, empresa esta que também controla o Google.

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Segundo a empresa, o balão fez um “pouso controlado” e tinha coordenação com o tráfego aéreo local.

No procedimento, o gás do balão é liberado e um paraquedas é acionado para que o pouso ocorra em baixa velocidade.

O equipamento será recolhido para que ele seja reciclado.

A X diz ainda que novos pousos devem ocorrer, até que todos os balões estratosféricos sejam recuperados.

Normalmente, esses balões são direcionados para cair em áreas remotas, longe de grandes cidades.

Projeto Loon

O Projeto Loon visava desenvolver uma tecnologia para oferecer internet banda larga para regiões desconectadas por meio de balões estratosféricos.

Em julho do ano passado, a X lançou um serviço comercial no Quênia, cobrindo uma área de 50 mil km quadrados, utilizando cerca de 35 balões.

O projeto também atuou em áreas afetadas por desastres naturais, oferecendo internet em Porto Rico, após o furacão Maria em 2017; e para o Peru, no terremoto de 2019.

Entretanto, em janeiro deste ano, o Loon foi cancelado por não ser comercialmente viável.

“Apesar das conquistas técnicas inovadoras da equipe nos últimos 9 anos – fazer muitas coisas antes consideradas impossíveis, como navegar precisamente em balões na estratosfera, criar uma rede de malha no céu ou desenvolver balões que podem suportar as condições adversas da estratosfera por mais de um ano – o caminho para a viabilidade comercial se provou muito mais longo e arriscado do que o esperado”, afirmou Astro Teller, cientista responsável pelo projeto.

A tecnologia desenvolvida será reaproveitada em outros projetos da X.

Com informações de Agência Tocantins.

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