23/03/2024

Banco Central anuncia lançamento do PIX

Novo sistema de pagamentos é visto com interesse pelo setor de telecom.

Nesta quarta-feira, 12, o Banco Central (BC) anunciou a instituição do seu novo sistema de pagamentos instantâneos, conhecido como PIX, além de aprovar o seu regulamento. A operação completa está prevista para iniciar em 16 de novembro.

O sistema permitirá, por exemplo, que uma pessoa transfira um determinado valor para outra, apenas informando o celular do destinatário, sem precisar de dados adicionais como números de agência e conta bancária ou CPF, atualmente utilizado em transferências tradicionais.

A transação de dinheiro pelo PIX será efetivada em menos de 2 segundos. Também será possível pagar boletos, recolher impostos e quitar taxas de serviços, transformando o celular num meio de pagamento seguro, competitivo e rápido.

Durante live, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, afirmou que o PIX ajudará a aumentar a competição no mercado financeiro.

Ele também descartou os rumores de que o PIX vai competir com outras formas de pagamento, como TEDs, DOCs ou boletos.

“O PIX não é uma ‘TED vitaminada’. Ele é muito mais. Ele é uma plataforma multifuncional por onde as empresas poderão ofertar diversos tipos de pagamentos”, reiterou João.

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Diante da capilaridade dos consumidores de serviços de telecomunicações, o diretor do Banco Central pediu que as operadoras do setor façam a adesão ao PIX.

As teles presentes no evento afirmaram que tem total interesse em estimular a adesão de seus clientes.

A plataforma não apenas poderia simplificar o pagamento de faturas e o serviço de recargas das próprias operadoras, mas também impulsiona o conceito de carteiras digitais a partir de recargas no pré-pago, algo que a TIM vem propondo desde o ano passado.

“O setor de telecom é plataforma essencial para o desenvolvimento da economia digital e da inclusão de cada vez mais brasileiros, pela capilaridade, alcance dos serviços e grande número de usuário. Só no celular, são 226 milhões de chips”, avalia o presidente executivo do SindiTelebrasil, Marcos Ferrari.

Com informações de Agência Telebrasil e Infomoney.

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