19/04/2024

Venda da Oi Móvel para TIM e Vivo ainda não é dada como certa

Christian Gebara, atual CEO da Vivo, comentou sobre o andamento da negociação durante live; saiba mais detalhes.

Ilustração - PxHere
Andamento do processo pode ser um balde de água fria para quem imaginava que as negociações estivessem mais avançadas. Imagem: PxHere

Quem já dava como certa a negociação com TIM (TIMP3) e Vivo (VIVT3) pela unidade móvel da Oi (OIBR3 / OIBR4) acabou de levar um balde de água fria. Isso não significa que há um cenário negativo para a operação, mas segundo Christian Gebara, CEO da operadora da Telefônica, o processo atualmente se encontra em “due diligence”.

Na tradução, é chamado de diligência prévia, ou seja, o momento em que o investidor começa a fazer uma análise a respeito dos riscos da transação, assim como o ônus e o bônus que ela poderá acarretar.

São as investigações voluntárias. Mais uma vez, é importante destacar que não significa um passo para trás entre as três companhias, apenas um procedimento padrão e comum para qualquer negociação do tipo.

Mas, a informação surge também como um verdadeiro “baque” para quem achava que as três já estavam avançadas com a negociação da Oi Móvel. Segundo informações, a TIM ficaria com 70% e Vivo levaria os 30% restantes.

Esse processo tem suas etapas (…), e nesse caso ainda acrescido da situação específica da Oi, que passa por uma recuperação judicial e tem algumas outras etapas para cumprir, como uma aprovação pelo juiz, assembleia de credores e etc”, afirmou Gebara em live promovida pelo Valor Econômico.   

Portanto, é um momento de análise onde ambas empresas vão decidir se fazem ou não uma oferta pela unidade móvel da Oi.

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Outra que também não deixará a oportunidade passar é a Claro, mas até o momento, o que se sabe é apenas sobre o interessante da concorrente.

Não há mais detalhes a respeito de como a empresa analisa a situação e nem mesmo o que ela faria para lidar com as barreiras que seriam impostas pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Com informações de Valor Econômico

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