29/03/2024

Mercado global de celulares deve fechar 2019 em queda

Redução é estimada em 2,2%, mas uma virada já é prevista.

Smartphones
Gian Cescon (Unsplash)

De quem é a culpa? Crise econômica? O fato é que as pessoas parecem mais apegadas aos seus smartphones, ou menos dispostas a trocar os aparelhos. É o que indicam os números globais do segmento de celulares, em redução contínua.

O mercado deve fechar 2019 como seu terceiro ano de queda, com uma redução estimada em 2,2%. As informações são do relatório da Worldwide Quarterly Mobile, da IDC.

E quais são os fatores que ocasionam a queda? O primeiro a ser mencionado é o intervalo cada vez mais curto que as marcas estabelecem para lançar novas gerações. Do Galaxy S9 para o Galaxy S10 (evolução do topo de linha da Samsung), foram menos de 12 meses.

Para pessoas que não são de classe alta, um smartphone premium de última geração é suficiente por, pelo menos, dois ou três anos.

Outro fator no qual a queda pode ser atribuída são os altos preços praticados. Em 2018, por exemplo, foi anunciado que o iPhone XS Max custaria até R$ 10 mil no Brasil. A informação assustou brasileiros que desejavam o novo modelo da Apple e descartaram a ideia.

Entretanto, há uma luz no fim do túnel para o segmento: o 5G. A chegada da conectividade de quinta geração pode promover a grande virada para o mercado, que voltará a registrar números positivos.

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Afinal, todos vão querer um smartphone adaptado para a nova conexão móvel, não é mesmo?

O volume que chega às lojas deve passar por uma alta de 1,6%. A estimativa é que os modelos com a nova conectividade fiquem com 8,9% do mercado total e promovam um aumento nas buscas.

Mas quando essa virada vai ocorrer? No mundo afora, a previsão é 2020. Por aqui, é bem possível que seja apenas em 2021 ou 2022. O primeiro motivo é a incerteza ao redor do leilão 5G.

O evento, agendado para março do ano que vem, sofreu um adiamento por conta da possível interferência na TV via satélite e ficou para meados de 2020, com possibilidade de ir para 2021.

Depois do leilão, será necessário aguardar pela expansão da tecnologia no Brasil, assim como a chegada da conexão para o consumidor final, já que as soluções empresariais devem ser priorizadas por diversas operadoras.

Com informações da ISTOÉ

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