17/03/2024

Oi levará serviços para a Marinha na Antártica

Durante a manhã nós publicamos algumas notícias citando como fonte um “evento da Oi”. Recebemos alguns emails pedindo para que explicássemos melhor sobre que tal evento foi esse e qual o objetivo dele.

Pois bem, um ano depois do incêndio que destruiu o centro de pesquisa Estação Antártica Comandante Ferraz (em 25 de fevereiro de 2012) os pesquisadores e funcionários da Marinha passam a contar, de novo, com serviços de voz, dados, e agora, de TV (o Canal Globo Internacional está disponível), por meio do convênio firmado com a Oi, que está cedendo, gratuitamente, toda a infraestrutura. Rede é suportada pelo satélite Amazonas I e exigiu ações de emergência, entre elas, prender as antenas de forma a resistir a ventos de até 350 kms/hora.

Para marcar o convênio, que também conta com a participação do Ministério das Comunicações, foi realizada uma videoconferência, com a participação do comandante da Marinha, Julio Soares de Moura Neto, que está na Antártica. A volta dos serviços foi muito comemorada. 

“O verão está acabando. Funcionários vão ficar aqui de março a dezembro numa condição climática bastante adversa. Mas terão acesso ao mundo pela Internet, poderão falar com a família e vão ver TV. Acabou a escuridão”, destacou o comandante da Marinha.

Toda a comunicação será feita via satélite e monitorada pelo Centro de Gerenciamento da Oi, no Leblon. As ligações (para facilitar os familiares dos técnicos da marinha e pesquisadores) serão tarifadas como se fossem uma ligação local a partir do Rio de Janeiro. O sistema é capaz de suportar até 12 chamadas simultâneas. Para o acesso à Internet foi disponibilizado um link de 2 Mbits. 

Com quatro funcionários na Antártica, a Oi implantou uma infraestrutura que conta com antenas com sistema anticongelante; modems com sistema de chaveamento;roteadores, terminais para gerenciamento da estação e 20 terminais móveis para os técnicos da Marinha e pesquisadores – cerca de 200 estão no local, mesmo com as condições precárias, uma vez que nenhum dos projetos parou em função do incêndio que destruiu o centro de pesquisa. 

No total, segundo a Marinha, estão sendo investidos R$ 40 milhões na reconstrução do local. Em julho deverá ser realizada a licitação para a aquisição das instalações definitivas, que devem ser instaladas no verão de 2014, que inicia em dezembro e vai até fevereiro.
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