15/12/2025
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TV paga fecha abril de 2013 com 16,97 milhões de assinaturas

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Com 160,4 mil adições líquidas em abril de 2013, o Brasil fechou o quarto mês do ano com 16,97 milhões de domicílios com TV por Assinatura, o que representou uma evolução de 0,95% na base de assinantes em relação a março. Considerando-se o número médio de 3,2 pessoas por domicílio, divulgado pelo IBGE, os serviços de TV por Assinatura são distribuídos para aproximadamente 54,3 milhões de brasileiros e estão presentes em 28,1% dos domicílios do País.

Ano Total de assinaturas De janeiro a dezembro Crescimento anual (%) Crescimento absoluto abril Crescimento percentual abril
2007 5.348.571 765.446 16,70% 61.726 1,30%
2008 6.320.852 972.281 18,18% 84.497 1,53%
2009 7.473.476 1.152.624 18,24% 55.358 0,84%
2010 9.768.993 2.295.517 30,72% 112.434 1,42%
2011 12.744.025 2.975.032 30,45% 238.362 2,29%
2012 16.188.957 3.444.932 27,03% 283.752 2,07%
2013 16.969.676 ——— 4,82%  160.402 0,95%

Evolução do número de assinaturas

Os Serviços de TV por Assinatura são prestados utilizando-se de diferentes tecnologias: por meios físicos confinados (Serviço de TV a Cabo – TVC), mediante utilização do espectro radioelétrico em micro-ondas (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal – MMDS) e na faixa de UHF (Serviço Especial de Televisão por Assinatura – TVA), e ainda por satélite (Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite – DTH).

A participação dos serviços prestados via satélite (DTH) atingiu 62% da base e a dos serviços a cabo alcançou 37,6% das assinaturas. Em abril de 2013, o DTH, com a adição de 156,99 mil assinantes, cresceu 1,51%. O serviço via cabo registrou o acréscimo de 38 mil novas assinaturas – crescimento de 0,60% em abril. As prestadoras de MMDS, por sua vez, perderam 34,59 mil assinantes no mesmo período, o que representou queda de mais de 34,15% de sua base.

Assinaturas por tecnologia

  2012 Março (2013) Abril (2013) Variação (abril/março)
MMDS 142.113 101.289 66.703 -34.586
TVC 6.199.159 6.337.134 6.375.136 38.002
DTH 9.844.090 10.367.271 10.524.261 156.990
TVA 3.595 3.580 3.576 -4
Total 16.188.957 16.809.274 16.969.676 160.402

Crescimento por tecnologia

Enquanto as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste apresentam índices de crescimento acima da média nacional, as regiões Sul e Sudeste registram crescimento inferior.

Número de assinaturas por região

Região Março (2013) Abril (2013) Crescimento (%) – abril (2013)/março (2013) Variação – abril (2013)/março (2013)
Centro-Oeste 1.142.701 1.159.714 1,49% 17.013
Nordeste 2.023.085 2.046.786 1,16% 23.531
Norte 731.151 739.945 1,20% 8.794
Sudeste 10.380.412 10.455.105 0,72% 74.693
Sul 2.531.755 2.568.126 1,44% 36.371
Brasil 16.809.104 16.969.676 0,95% 160.402


Número de assinaturas nas Unidades da Federação

Unidade da Federação Março (2013) Abril (2013) Crescimento (%) – abril (2013)/março (2013) Variação – abril (2013)/março (2013)
Mato Grosso 183.572 188.472 2,67% 4.900
Tocantins 41.202 42.386 2,87% 1.184
Pará 264.761 268.863 1,55% 4.102
Pernambuco 359.976 362.457 0,69% 2.481
Mato Grosso do Sul 174.152 177.222 1,76% 3.070
Paraná 827.973 841.123 1,59% 13.150
Goiás 360.744 366.918 1,71% 6.174
Ceará 322.582 327.665 1,58% 5.083
Acre 27.432 27.873 1,61% 441
Bahia 620.582 627.308 1,08% 6.726
Paraíba 139.611 140.792 0,85% 1.181
Santa Catarina 602.534 611.170 1,43% 8.636
Rondônia 66.250 67.766 2,29% 1.516
Rio Grande do Sul 1.101.248 1.115.833 1,32% 14.585
Rio Grande do Norte 187.692 191.455 2,00% 3.763
Alagoas 111.551 112.345 0,71% 794
Minas Gerais 1.374.354 1.394.961 1,50% 20.607
Distrito Federal 424.233 427.102 0,68% 2.869
Amazonas 271.998 273.518 0,56% 1.520
Espírito Santo 234.739 236.056 0,56% 1.317
Sergipe 79.630 80.090 0,58% 460
Piauí 67.088 67.516 0,64% 428
Rio de Janeiro 2.357.075 2.358.139 0,05% 1.064
Maranhão 134.543 137.158 1,94% 2.615
São Paulo 6.414.244 6.465.949 0,81% 51.705
Amapá 34.686 34.823 0,39% 137
Roraima 24.822 24.716 -0,43% -106
Brasil 16.809.274 16.969.676 0,95% 160.402

Em abril de 2013, os serviços de TV por Assinatura estavam presentes em 28,1% dos domicílios no país, de acordo com estimativas da Anatel. Apesar do crescimento das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a região Sudeste ainda lidera esse indicador, com a presença desses serviços em 39,5% dos domicílios.

Densidade dos serviços de TV por Assinatura (por região)
Entre as Unidades da Federação, destacam-se o Distrito Federal e os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, por terem registrado desempenho acima da média nacional, quanto à densidade dos serviços de TV por Assinatura.

Densidade dos serviços de TV por Assinatura

Unidade da Federação Abril (2012) Abril (2013) Crescimento percentual
Mato Grosso 13,0 19,1 46,9%
Tocantins 7,5 10,8 44,0%
Pernambuco 9,8 13,5 37,8%
Pará 10,1 13,7 35,6%
Paraná 18,1 24,1 33,1%
Mato Grosso do Sul 16,9 22,5 33,1%
Goiás 14,5 18,6 28,3%
Bahia 11,1 14,0 26,1%
Acre 11,3 14,2 25,7%
Ceará 10,4 13,0 25,0%
Santa Catarina 23,9 29,5 23,4%
Rio Grande do Sul 24,3 29,9 23,0%
Rondônia 11,8 14,4 22,0%
Paraíba 10,0 12,2 22,0%
Alagoas 10,2 12,4 21,6%
Rio Grande do Norte 16,5 20,0 21,2%
Minas Gerais 17,8 21,4 20,2%
Espírito Santo 17,6 21,0 19,3%
Amazonas 26,9 31,7 17,8%
Distrito Federal 43,2 50,8 17,6%
Piauí 6,4 7,5 17,2%
Sergipe 11,1 12,9 16,2%
Rio de Janeiro 37,3 43,2 15,8%
São Paulo 42,5 48,4 13,9%
Maranhão 7,1 8,0 12,7%
Amapá 19,9 21,2 6,5%
Roraima 20,6 20,3 -1,5%
Brasil 23,6 28,1 19,1%
Densidade dos serviços de TV por Assinatura (por Unidade da Federação) 

Confira a seguir a participação de mercado dos principais grupos econômicos prestadores dos serviços de TV por Assinatura.

Número de assinaturas por Grupo Econômico

Grupo Econômico Março (2013) Abril (2013)
NET/Claro TV 8.788.739 8.842.241
SKY 5.258.503 5.342.814
Oi TV 840.263 857.313
Vivo TV 555.512 532.033
GVT TV 486.964 500.958
Algar (CTBC TV) 120.561 126.215
ViaCabo 109.777 111.341
Subtotal: 16.160.319 16.312.915
Demais Grupos 648.955 656.761
Total Geral: 16.809.274 16.969.676

Bernardo vê ida de Bava para a Oi como sinal do interesse da PT na operadora brasileira

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Não se fala em outra coisa desde ontem a não ser da Oi e Portugal Telecom. A ida de Zeinal Bava para a presidência da Oi surpreendeu até o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Segundo ele, somente ficou sabendo da notícia hoje de manhã, mas disse que a decisão foi dos acionistas. “Eu vejo que a Portugal Telecom dá muita importância ao mercado brasileiro”, avaliou.

O presidente do conselho de administração da operadora portuguesa, Henrique Granadeiro, disse que existe uma aliança estratégica entre os dois grupos, com participações cruzadas, e acredita que ela vai se aprofundando à medida que as sinergias se evidenciam. Para ele, Zeinal Bava é a pessoa certa para liderar operacionalmente a Oi neste momento em que busca recuperação, já que está numa posição privilegiada por ter liderado com sucesso a transformação tecnológica e de mercado da Portugal Telecom nos últimos anos.

A Portugal Telecom é uma das principais acionistas da Oi, com 26%, enquanto que a operadora brasileira detém 10% da empresa portuguesa, ligeiramente abaixo dos 10,07% do maior investidor, o Banco Espírito Santo. Segundo Granadeiro, a Portugal Telecom, maior empresa de telecomunicações portuguesa, quer acelerar a difícil recuperação da Oi e captar cruciais sinergias entre as duas empresas.

Governo combate tarifas abusivas nas ligações de celulares pré-pagos

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Apesar de 80% dos clientes brasileiros utilizarem sistemas de telefonia pré-pagos, os valores das tarifas para quem escolhe tal opção são muito mais altos.

Por isso, a Comissão da Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática aprovou projeto que coíbe a diferença abusiva entre preços e tarifas entre os planos de serviço pós e pré-pago (PL 3906/12).

“Estamos fazendo uma correção, pois há muita gente ganhando em cima disso”, afirmou o deputado Eliene Lima (PSD-MT), relator do projeto. As diferenças entre os valores chegam até a 300%.

Segundo a Anatel, em abril, 80% das 264 milhões de linhas móveis no Brasil usavam sistema pré-pago.

Mesmo com a aprovação da proposta, a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Veridiana Alimonte diz que ainda não dá para saber se, na prática, os serviços pré-pagos vão ficar mais baratos. 

Para o relator, o projeto dará a Anatel um instrumento legal efetivo para supervisionar os preços cobrados.

Sky recorre de ordem da Anatel sobre adição de canais obrigatórios

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Marcos Bitelli, advogado da operadora de TV paga Sky, disse ontem (04), durante audiência pública na Câmara dos Deputados, que a empresa não teria condições tecnológicas de carregar os 14 canais de TV abertas determinados pela Anatel. “A lei do SeAC fala em solução caso a caso”, afirmou ele. Por isto, a empresa ingressou na justiça contra a cautelar da Anatel, de 9 de maio, que deu dez dias para a operadora incluir em sua grade de programação os 14 canais de TV abertas que formam rede nacional. Segundo o advogado, não há na legislação de radiodifusão qualquer definição para rede nacional de TV aberta.
Conforme Bitelli, a Sky só carrega canais digitais de TV aberta, e não sinais analógicos porque seu satélite está saturado, não podendo carregar qualquer outro canal. Além da inviabilidade técnica, ele apontou que haveria problema econômico para atender a determinação da Anatel, visto que a operadora não poderia mudar os pacotes de seus assinantes. Lembrou que a empresa busca ampliar sua capacidade satelital: tentou comprar uma posição orbital leiloada pela Anatel (perdendo a disputa) e tentou negociar novos transponders no satélite Galaxy II, mas as negociações não prosperaram, devido à perda do satélite da Intelsat, que explodiu no ano passado.

Para ele, o carregamento obrigatório dos 14 canais estabelecidos pela Anatel geraria também uma destruição competitiva local, porque as operadoras de TV a cabo, que têm mais capacidade, acabariam carregando sozinhas os canais mais interessantes.

O conselheiro da Anatel, Jarbas Valente, também presente à audiência pública, afirmou que a desvantagem competitiva existe hoje, visto que somente a Sky, entre as seis operadoras de DTH do Brasil, não está cumprindo a cota dos 14 canais da agência. “É uma vantagem competitiva desigual da Sky frente aos demais competidores de DTH”, argumentou Valente. Isto porque, a Sky carrega todos os canais das geradoras locais da TV Globo, enquanto as demais operadoras (como Claro TV, Vivo TV e Oi TV) não podem fazer o mesmo justamente porque são obrigadas a carregar os canais da Anatel, com as demais redes de TV não tão populares.

A GVT também ainda não carrega os canais obrigatórios, mas a Anatel concedeu três meses de prazo para a empresa se adequar, tendo em vista que o satélite que a operadora brasileira tinha contratado para ampliar sua capacidade explodiu. Mas segundo Valente, a GVT já informou à Anatel que na data estabelecida estará cumprindo a cota.

Apesar ainda ter vagas disponíveis no atual, Oi TV adquire novo satélite

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A SES lançou a partir do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, o foguete ILS Proton Breeze M, o seu satélite SES-6, que ocupará a posição orbital 40,5ºW. Após 15 horas, o satélite foi finalmente colocado com sucesso em sua órbita de transferência, onde ficará por cerca de 40 dias para abertura dos painéis de alimentação solar e testes antes de ser transferido para a posição definitiva.
O lançamento tem alguns significados especiais para o Brasil: o mais importante é que toda a sua capacidade dedicada ao País em banda Ku foi contratada pela Oi. A empresa fechou todos os 28 transponders de banda Ku voltados ao país do SES-6. Com isso, a Oi mais do que dobra sua capacidade atual para DTH e aumenta em 30% a capacidade em satélite que tem contratada para todos os serviços, inclusive transmissão de dados e telefonia.

Um contrato de operação tão extenso entre a operadora do satélite e um cliente como o que celebraram a SES e a Oi não é algo comum. Em geral, as contratações são por capacidades mais limitadas e feitas sob demanda. A opção da Oi foi por assegurar tudo de uma só vez. Com isso, um fato pouco usual aconteceu: o logotipo da Oi foi colocado no foguete Proton, que lançou o SES 6.

Normalmente, apenas o logo da empresa operadora (no caso a SES) e da fabricante do satélite seriam colocados, mas a SES avaliou que o tamanho da parceria justificaria a exceção. Para a SES, foi a primeira vez que a logomarca de um cliente foi estampada no foguete.

O SES-6 é um satélite de grande capacidade, com mais de 6 toneladas de carga de lançamento e que foi fabricado pela empresa europeia Astrium sobre a plataforma Eurostar E3000, com um total de 43 transponders de banda C e 48 transponders em banda Ku, dos quais 38 são operacionais na banda C e 36 na banda Ku. A diferença entre o total de transponders do satélite e os transponders operacionais se deve à reserva técnica para o caso de backup ou necessidade de redundância.

Na banda Ku, o satélite opera na configuração de frequências FSS (fixed-satellite service), o que significa que a Oi poderá utilizar a capacidade contratada também para operações de transmissão de dados.

Além da Oi, o novo satélite da SES terá um impacto importante para o mercado de televisão brasileiro. Isso porque o SES-6 substituirá o satélite NSS 806, que hoje está na posição 40,5ºW e que abriga uma grande quantidade de canais de TV paga e distribuição de sinais de redes de TV aberta no Brasil.

Estas emissoras serão transferidas automaticamente pela SES para o novo satélite, de maneira praticamente transparente para o usuário. Mas como a capacidade em banda C do SES-6 é 50% superior à atual e o satélite opera na banda C planificada, com um total de 540 MHz de faixa, haverá espaço para novos canais. A SES aposta na grande demanda por capacidade para eventos esportivos e para a distribuição de canais de TV paga em alta definição e em feeds específicos para o Brasil.

Concluída essa transição, a SES moverá o NSS 806 para uma nova posição (47,5ºW), onde pretende continuar operando no Brasil. Mas isso depende de a Anatel conceder à SES o direito de operação da posição para o Brasil (landing rights), já que ela tem potencial de conflito com a posição 48ºW, esta sim reservada ao País e para a qual a Anatel poderia, futuramente, fazer uma licitação. Tanto o 806 quanto o SES-6 terão capacidade de subida e descida de sinais partindo ou chegando no Brasil, América do Norte e Europa.

A SES revelou planos mais concretos de ter um satélite com capacidade em banda Ka para a região. Elias Zaccack, vice-presidente sênior de vendas para as Américas, explica que a SES tem mais dois satélites em estudo para cobrir a América Latina, que hoje é a região de maior crescimento e demanda da empresa por capacidade satelital.

Quando forem contratados (ainda estão na fase de planejamentos), um desses novos satélites será inteiramente em banda Ku e outro terá múltiplas frequências, eventualmente Ka, para serviços de banda larga.

Segundo Zaccack, a definição da configuração e capacidade em banda Ka ainda depende de conversas com os parceiros que operariam a capacidade no Brasil e em outros países para definir exatamente as necessidades de configuração de células e antenas, mas definitivamente é algo que está nos planos da SES. Para ele, é possível que até 2016 essa capacidade já esteja em operação. A SES é hoje a maior operadora de satélites comerciais do mundo, com 53 artefatos em funcionamento.

Um aspecto interessante do SES-6 é que ele terá um feixe de banda Ku cobrindo a região do Atlântico Norte. Normalmente, as operadoras de satélite não colocam cobertura em áreas desabitadas, como o meio dos oceanos, mas a aposta da SES é na crescente demanda por comunicações marítimas e aeronáuticas.

Com o feixe disponível entre Europa e EUA, será possível oferecer serviços de dados e TV para voos internacionais e cruzeiros. Já haveria pelo menos três contratos a serem anunciados de uso dessa capacidade, para aplicações em aviões.

Oi anuncia seu novo presidente

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O presidente executivo da Portugal Telecom (PT), Zeinal Bava, vai deixar a liderança da operadora de telecomunicações portuguesa e assumir a presidência da Oi.

Henrique Granadeiro, atual chairman (presidente não executivo), assume o lugar de Bava, voltando a acumular os dois cargos de topo na PT, confirmou a operadora em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Luís Pacheco de Melo, responsável financeiro do grupo e membro da comissão executiva, sobe a vice-presidente.

Bava, na liderança da PT desde 2008, vai, no entanto, manter-se como presidente da área de negócios operacionais da operadora em Portugal, focando-se nos “projetos estratégicos e de inovação” e fazendo a ponte neste campo com a Oi.

A PT é acionista da Oi e a Oi acionista da PT. A dança de cadeiras acontece numa altura em que a operadora portuguesa procura reforçar sinergias com a Oi para crescer no mercado brasileiro, onde está em fase de modernização de infra-estruturas e onde procura crescer no segmento móvel.

A liderança da Oi está interinamente a ser assegurada desde Janeiro por José Mauro Carneiro da Cunha, após a saída da presidência executiva de Francisco Valim, que, segundo a imprensa brasileira, terá alegadamente sido afastado por desentendimentos com os principais acionistas, onde se inclui a PT.

O gestor português era já apontado como provável a assumir o cargo, quando, em Março o Expresso deu conta de que dois bancos de investimento estudavam a hipótese de as duas operadoras “avançarem para uma união transatlântica”.

O presidente do BES, o principal grupo acionista da PT, já veio pronunciar-se sobre as mudanças hoje conhecidas, mostrando-se convicto de que “Zeinal Bava irá, com a sua reconhecida competência e experiência, imprimir uma nova dinâmica à Oi”.

“Estou muito satisfeito que ele tenha aceitado este desafio”, o que fez “a pedido dos grandes investidores”. Para o banqueiro, amigo pessoal de Henrique Granadeiro, que substitui Bava à frente da PT, o núcleo Oi|PT sai a ganhar com este movimento”, por ocupar “um patamar superior no mercado global de telecomunicações” e quando “está a caminho dos 100 milhões de clientes”.
Bava já liderava na Oi o Comitê de Engenharia & Redes, Tecnologia & Inovação e Oferta de Produto. O reforço de poderes no grupo brasileiro é visto pela PT como decisiva para a “parceria estratégica” e para “a cristalização do valor de sinergias” entre os dois grupos.

O trabalho deste comitê, sublinha a PT em comunicado, “tem contribuído decisivamente para uma gestão operacional cada vez mais integrada e convergente” entre as operadoras, “mobilizando muitos quadros” dos dois grupos. A parceria, celebrada na chamada “Aliança Industrial”, tem passado pela “convergência fixo-móvel, na banda-larga móvel, na TV por subscrição e no triple-play [TV, Internet fixa e telefone fixo]”.

O anúncio das mudanças de gestão colocou em alta as ações das duas empresas. Os títulos da Oi na Bolsa de São Paulo (no índice Bovespa) disparavam 15% até a publicação desta matéria. Na Bolsa de Lisboa, a PT foi a cotada do PSI-20 que mais valorizou. Com uma subida de 6,961%, a cotação fechou nos 3,365 euros.

Falta de sinal representa 90% das queixas de clientes da Claro

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O excesso de reclamações contra os serviços da operadora Claro, em Santa Cruz das Palmeiras (SP), levou o Procon a colher assinaturas dos clientes insatisfeitos com a empresa. O objetivo é entregar o abaixo-assinado ao Ministério Público (MP) para que seja investigado o motivo da baixa qualidade do sinal de telefonia e de internet 3G na cidade. A assessoria de imprensa da operadora disse que já identificou a falha e que trabalha para solucionar o caso o mais rápido possível. O motivo do problema, porém, não foi informado.

O coordenador do Procon, Ricardo Ciccone, ressaltou que 90% das reclamações que o órgão recebe por dia são de clientes insatisfeitos com a operadora. Por isso, as assinaturas serão coletadas até a próxima sexta-feira (07) e depois serão encaminhadas ao MP.

A Anatel explicou que precisa de pelo menos 24 horas para verificar a situação na cidade. Por enquanto, a orientação feita ao consumidor é que a queixa seja registrada no serviço de atendimento da operadora. Caso o problema não seja resolvido em até cinco dias, o cliente deve ligar para a Anatel com o número do protocolo registrado para que a Agência tome as medidas cabíveis.

O desempregado Alex Aparecido da Silva foi um dos que procuraram o Procon devido às falhas no serviço de telefonia celular. “Sempre cai a linha e fica mudo de uma hora para outra”, reclamou.

O aposentado João Carlos Pavão tentou ligar para a mulher que estava a um quarteirão de distância, mas não conseguiu completar a chamada. Segundo ele, a mensagem é que o serviço está fora da área de cobertura. “Você não consegue falar. Está sempre assim e piorando cada vez mais. A operadora esta deixando a desejar aqui na cidade”, disse.

A dificuldade dos clientes não está apenas em realizar chamadas. Alguns usuários reclamam do serviço de internet oferecido que não funciona bem. O funcionário público Cristovam Ramos Neto contou que passou cerca de três meses sem acesso do 3G. “Simplesmente não funcionava. Voltou por uns dois dias e caiu novamente”, relatou.

Já o funcionário público Henrique Traldi tem problemas para enviar mensagens pelo celular e também para receber ligações. “As pessoas não conseguem falar comigo porque a chamada não é completada”, ressaltou.

Diante da situação tão extrema a EPTV (afiliada à Rede Globo na cidade) gravou uma reportagem para denunciar as reclamações contra a Claro. Você pode assistir aqui.

Telefónica e Santander fecham acordo para carteira e novos negócios digitais

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A CaixaBank, Santander e a Telefónica (dona da Vivo no Brasil) assinaram um acordo para criação conjunta de uma empresa de desenvolvimento de negócios com base nas novas tecnologias de informação e comunicações, incluindo as de mobilidade. Em comunicado, as empresas frisaram que este é o primeiro acordo entre operadora e bancos da Europa para criação de novos serviços digitais. 

A princípio, a nova empresa fará gestão de uma comunidade online para facilitar a relação entre comerciantes e comerciantes, incluindo ofertas, descontos e promoções, estimulando a venda de produtos e serviços. Em nota, as empresas estimaram potencial de atender 600 mil pontos comerciais.

Mas o acordo já prevê também o desenvolvimento conjunto de uma carteira digital para celular, solução de pagamento digital tanto para o comércio e serviços, quanto para troca de recursos entre pessoas utilizando os dispositivos móveis. 

A nova empresa terá atuação inicial na Espanha, mas está prevista a expansão para outros países, “dada a presença internacional dos sócios e a atual oportunidade de mercado para novos serviços digitais”. O acordo também estabelece parâmetros para a incorporações de novos sócios (tanto para o desenvolvimento de serviços quanto para a expansão internacional) e para uso dos serviços por terceiros.

Oi abre vagas para atuação em lojas próprias

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A Oi inicia processo seletivo para atuação em sua primeira loja própria de Rondônia. São vagas para as posições de caixa, vendedor, supervisor e gerente de loja na cidade de Porto Velho. Os interessados podem se candidatar no site.

Para concorrer a uma das vagas é preciso ter ensino médio completo ou estar frequentando curso superior em qualquer área, exceto para o cargo de gerente de loja, que exige curso superior concluído. É necessário também ter conhecimento básico em informática (principalmente internet), domínio de técnicas de negociação e de vendas, conhecimentos de rotinas administrativas e funcionamento de loja de produtos.

O processo seletivo é composto por dinâmica de grupo, teste de português e raciocínio lógico (para funções de caixa e gerente) e entrevistas individuais ou coletivas. A companhia oferece salários e benefícios compatíveis com o mercado.

Desde 2011, a Oi adotou a estratégia de atuar também com lojas próprias, complementando os outros canais de vendas da companhia. A iniciativa reforça o posicionamento da Oi de estar cada vez mais próxima de seus clientes de forma a entender as suas necessidades e tornar-se a primeira opção de compra pela qualidade, simplicidade e serviços oferecidos.

Cultura pede a Anatel para também tornar-se canal obrigatório

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Tendo em vista a expansão de sua cobertura nacional, a TV Cultura requisitou à Anatel sua inclusão na categoria de rede nacional de televisão. O requerimento foi enviado semana passada e a Fundação Padre Anchieta, mantenedora da emissora, aguarda resposta.

Caso seja inclusa, a Cultura deverá se tornar canal obrigatório na grade de canais de operadoras de TV paga com sinal extensivo a todo território. Segundo a Anatel, uma emissora atinge essa classificação quando sua rede abrange pelo menos 64,3 milhões de pessoas (um terço da população brasileira). A Cultura já alcança 68,7 milhões de brasileiros, acima da faixa da agência.

A medida deve favorecer a distribuição do sinal da emissora em TV paga, principalmente via satélite, como Sky e Claro, e em pacotes HD. A novidade chega em momento especial para a Fundação, que trocou de presidente recentemente. Marcos Mendonça assumiu o lugar de João Sayad em meio a um grande enxugamento financeiro e à queda de repasse governamental em 2012, procurando, assim, por novas fontes de receita, apesar do reduzido share de audiência.