17/12/2025
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Microsoft e Telefônica fecham acordo para venda de apps

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A Microsoft e a Telefônica (dona da Vivo) fecharam um acordo para permitir o chamado “billing direto” na loja de aplicativos móveis do sistema operacional Windows Phone. Isso significa que os assinantes da operadora poderão comprar apps pagando em suas contas telefônicas ou descontando de seus créditos, no caso dos pré-pagos.

A novidade foi comunicada na Espanha, mas provavelmente será disponibilizada em breve nas operações do grupo na América Latina, o que inclui a Vivo.

O billing direto é uma opção importante para consumidores em países emergentes, onde a penetração de cartões de crédito é baixa. Recentemente, um diretor da Nokia informou que a implementação dessa forma de pagamento triplica o volume de downloads de apps pagos.

A notícia do acordo entre Telefônica|Vivo e Microsoft chega apenas uma semana depois de o grupo espanhol ter anunciado que vai priorizar as vendas de aparelhos com o sistema Windows Phone, de forma a reduzir a dependência ao duopólio Android-iOS.

A oferta de billing direto, obviamente, faz parte dessa estratégia de fortalecimento da plataforma da Microsoft por parte da Telefónica. O mesmo vale para a aposta no Firefox OS, como sistema operacional de smartphones de gama baixa.

Migração do 2G para 3G acelera em maio no Brasil

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Mesmo com crescimentos mensais mais modestos na base total de acessos móveis, ainda continua forte a migração de terminais 2G para terminais 3G. Os handsets 3G apresentaram um crescimento líquido de quase 3,1 milhões de terminais entre abril e maio, totalizando ao final do período 66,97 milhões de linhas ativas. Essa adição líquida foi superior aos mais de 2,4 milhões de desconexões de acessos 2G nesse intervalo de tempo.

Quase a metade da perda de acessos 2G veio da Vivo (1,1 milhão) e nem todos os usuários permaneceram na base da operadora migrando para outras tecnologias, como 3G ou 4G. Entre abril e maio, a Vivo adicionou 734,6 mil novos acessos 3G em handsets e 26,98 mil acessos 4G. O saldo negativo foi parcialmente compensado pelo crescimento de modems 3G e conexões M2M e a operadora fechou maio com uma base total de 176,3 mil acessos a menos.

Dados da Anatel mostram, entretanto, que alguns desses usuários 2G da Vivo podem estar migrando para o 3G da Claro. Isso porque a Claro desconectou cerca de 1 milhão de acessos 2G na comparação mensal e acrescentou 1,4 milhão de acessos 3G em handsets e outros 5,6 mil acessos 4G. Isso deu à Claro um saldo positivo de 358 mil novos acessos em handsets e em 4G. Levando em conta ainda sos acessas conexões M2M e via modem 3G, a Claro registrou um crescimento líquido de 432 mil acessos. A Vivo está na frente em número de clientes na tecnologia 4G.
Você pode ter acesso aos dados completos de desempenho da telefonia móvel aqui.

Venda da Sercomtel não irá acontecer

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O vice-prefeito de Londrina e conselheiro da Sercomtel, Guto Belusci, descartou a possibilidade de venda da empresa de telefonia, mesmo diante dos prejuízos acumulados. Ontem foram lançados dois novos serviços, um Data Center que abriga dados e servidores e a banda ultralarga de 200 mega. A estratégia é de reerguer o fluxo de caixa da operadora pública, que no último mês pediu aporte financeiro de R$ 30 milhões aos sócios.


Belusci disse que uma possível venda sequer é discutida pelo Conselho Administrativo da Sercomtel. “Nós estamos é vendo as possibilidades de melhorar a empresa. Hoje a gente briga para manter boas empresas, principalmente as de tecnologia, na cidade. A gente acredita que a Sercomtel é estratégica para Londrina e também para o Paraná”, afirmou.

A operadora de telefonia busca alternativas para tentar deixar as contas no azul. O lançamento dos dois serviços nesta sexta faz parte de uma série de ações que ainda deverão ser divulgadas nos próximos meses. A meta é que em um ano a empresa possa regularizar o caixa e passar a obter lucro. Por uma questão estratégica, o planejamento não está sendo divulgado.

“Não posso falar agora porque há muitas coisas que os sócios precisam discutir. É um desafio, pois a Sercomtel atua num campo muito competitivo e para estar nessa área é preciso desenvolver várias ações. A empresa precisa se manter no mercado, inovadora, moderna e de vangurda, como sempre foi”, disse.

No dia 21 de junho, o Conselho Administrativo da Sercomtel formalizou o pedido de aporte de R$ 30 milhões. O vice-prefeito e conselheiro da empresa acredita que a solicitação não será negada. “Certamente vai conseguir. O que está sendo discutido são as maneiras de fazer esse aporte. Dificilmente a Sercomtel consiguirá se manter sem dinheiro”, declarou.

Sercomtel lança banda ultralarga e serviço de Data Center

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A Sercomtel lançou dois novos serviços em reunião com empresários, na sede da região central de Londrina. A telefônica agora passa a oferecer o Colocation (Data Center que abriga dados e servidores) e a banda ultralarga de 200 Mbps.

O diretor de Marketing e Serviços da empresa, Agnaldo César Aversani, destacou que o mercado de Data Center está em crescimento no país. O dispositivo é projetado para receber servidores e componentes de informática, como sistemas de armazenamento de dados (storages) e ativos de redes (switches e roteadores).

“As corporações ganham em produtividade e eficiência ao manter seus componentes em um Data Center”, disse. O Colocation comporta equipamentos que rodam sistemas essenciais para as empresas, como ERP e CRM. A Sercomtel já identificou vários clientes que podem utilizar o sevriço.

“Estamos entrando nesse mercado ofertando um ambiente de hospedagem de servidores com toda a infraestrutura de climatização, energia ininterrupta e segurança, além de conexões de rede para transmissão de dados”, afirmou.

A Sercomtel oferece uma solução completa, incluindo links para acesso à internet de interligação do Data Center até a empresa do cliente. Já a banda ultralarga de 200 megabits por segundo vem para atender aqueles que trabalham com vídeo, multimídia de alta definição e jogos online, por exemplo.

O serviço custa de R$ 439 a R$ 539 com taxa de instalação de R$ 150. As ultravelocidades da Sercomtel são ofertadas por meio da solução GPON (Gigabit Passive Optical Network),a tecnologia que permite a oferta de voz e banda ultralarga por meio de fibra óptica.

“Com o GPON, a fibra óptica chega diretamente na casa ou empresa do cliente, o que evita interferências e oscilações e garante a qualidade e rapidez do serviço”, explicou. Em Londrina, apenas a Sercomtel oferece esse tipo de serviço.

Oi investe em Operações para ampliar patamar de qualidade

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A Oi está investindo na capacitação interna e fortalecendo o foco na área de operações para mudar o patamar de qualidade, seguindo o novo cenário de mudanças estruturais na companhia. A Oi acabou de finalizar um novo desenho da gestão da planta interna (centrais de telecomunicações, equipamentos de transmissão, plataformas de dados, equipamentos da rede móvel, entre outras atividades), com um movimento de internalização de trabalhadores especializados. Nesse processo de internalização, a companhia concluiu a admissão no final de junho de cerca de 4,4 mil profissionais. Toda a Operação e Manutenção dos Equipamentos passam a ser geridos e operados por funcionários próprios da Oi.

“A companhia está focando grande parte de seus esforços em capacitação e especialização de profissionais de uma das áreas mais relevantes da estrutura de operações, que é a planta interna. O objetivo é investir nos recursos que assegurem e sustentem um grande movimento de melhoria de qualidade”, disse o diretor de Operações de Rede, José Claudio Moreira Gonçalves. Com a internalização, haverá também aprimoramento na gestão e controle da operação de campo Oi, manutenção e gerenciamento de rede.

O movimento de capacitação interna confirma as diretrizes que têm sido dadas por Zeinal Bava. Em reuniões no Centro de Gerenciamento de Rede da Oi e em comunicados internos, o novo presidente da Oi tem enfatizado que a tecnologia é fundamental para a transformação da companhia e vem destacando a importância do foco em Engenharia, Operações e TI, como sendo estrutural para o sucesso do setor de telecom.

O novo desenho de gestão da planta interna representa mais um passo na direção estratégica traçada pela Oi para alcançar novo patamar de qualidade com diversas ações estruturantes. Entre as iniciativas estão o fortalecimento das estruturas administrativas regionais com mais autonomia.

Na semana passada o novo presidente da Oi Zeinal Bava iniciou uma jornada de trabalho de campo nas Regionais reforçando este posicionamento. Tendo como ponto de partida São Paulo, Zeinal passou ainda por Brasília e Pernambuco. Nas regionais se reuniu com colaboradores locais para ouvir, alinhar, estar próximo e compartilhar um pouco da sua visão de mudanças, onde a melhoria constante da qualidade terá papel de destaque.

Outro esforço grande está sendo feito na melhoria dos canais de venda, com a abertura de lojas próprias, expansão de franquias e reforço das unidades de negócio, do segmento corporativo, empresarial e varejo. Todo esse movimento tem como meta tornar a empresa mais robusta e presente nos mercados locais, assegurando maior proximidade com seus clientes e fazendo uso da grande capilaridade que a companhia detém no país.

China Mobile mantém o posto de maior operadora móvel do mundo

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Com um mercado proporcional ao tamanho da sua população, a China é, naturalmente, um país com grande demanda para acessos móveis.

Uma prova disso é que o ranking da GSM Association (GSMA) indica que as únicas operadoras a registrarem crescimento de receita acima de dois dígitos no último ano foram a China Unicom e a China Telecom, fazendo com que o país asiático continue na posição de maior mercado móvel do mundo.

De acordo com o relatório, que considera peso igual para receitas e base de acessos, a maior operadora do mundo é justamente a China Mobile, com US$ 90,44 bilhões em faturamento anual e 726,31 milhões de acessos.

A segunda posição é do grupo Vodafone, com US$ 54,50 bilhões em receita e 381,75 milhões de conexões; seguido pelo Grupo América Móvil (controlador da Claro, Net, Embratel e Star One no Brasil), com US$ 34,53 bilhões de receitas e 262,91 milhões de acessos; e pelo Grupo Telefónica (controlador da Telefônica/Vivo no Brasil), com US$ 46,84 bilhões e 247,31 milhões de conexões.

A China Unicom subiu duas posições em relação ao ano passado, chegando agora à quinta posição e passando a Verizon e a VimpelCom (holandesa). A China Telecom também cresceu e foi para o 11º lugar, acima da Deutsche Telekom e do MTN Group (africano).

No entanto, o mercado não está com a saúde tão boa. As receitas combinadas de todos os 20 grupos de telecomunicações do ranking diminuiram 0,1%. A Telecom Italia, controladora da TIM Brasil, ficou em 15º lugar ao apresentar queda de 10% na receita na comparação com o ano anterior. O desempenho só não foi pior do que o das japonesas NTT Docomo e au/KDDI, ambas com recuo de 17%.

De acordo com a GSMA, o ranking será em breve afetado por mudanças e fusões, como a da norte-americana Sprint com a japonesa SoftBank. O levantamento afirma que as duas juntas ficariam na 15ª posição, principalmente por conta da combinação de receitas. Atualmente, a Sprint sozinha está em 17º e a SoftBank em 28º.

Custo da ligação no celular cai. Veja as tarifas

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Falar ao celular ficou, em média, 16% mais barato no último ano. O preço médio do minuto das ligações caiu de R$ 0,19 em março do ano passado para R$ 0,16 no mesmo mês de 2013, segundo pesquisa da Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações), já considerando os impostos.

As quatro maiores operadoras do país oferecem dezenas de planos pós e pré-pagos. Mas na hora de optar, não basta levar em conta o preço, mas sim o perfil do usuário.

O #Minha Operadora pesquisou esta semana o valor dos planos de minutos (sem incluir torpedos e internet) das operadoras. Na comparação, o plano pós-pago da Oi é o mais vantajoso. O minuto de ligação sai por R$ 0,78, contra R$ 0,98 da TIM, Vivo e Claro. No pré-pago, as operadoras cobram entre R$ 0,05 (Vivo) e R$ 1,69 (Oi) por minuto, e entre R$ 0,21 (Claro) a R$ 0,25 (TIM) por chamada nas ligações para a mesma empresa. Quando a operadora é diferente, o minuto varia de R$ 1,59 (TIM) a R$ 1,69 (Oi).

A queda no preço das ligações contribuiu também para que os consumidores aumentassem o tempo médio mensal de uso. O índice subiu 13%, de 115 minutos no primeiro trimestre de 2012 para 130 minutos neste ano.

Para falar 115 minutos em março de 2012, o consumidor gastava R$ 21,85. Neste ano, para falar 130 minutos, o gasto médio é de R$ 20,80. Ou seja, enquanto o tempo médio de ligações aumentou 13%, o gasto com a conta caiu 4,8%.

TIM é a operadora com maior queda de popularidade

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A qualidade dos serviços oferecidos pelas operadoras de celular sofreu um apagão em 2013, derrubando a Força da Marca e o Valor Percebido das empresas junto aos consumidores. A constatação é da mais recente edição do estudo da CVA Solutions sobre operadoras de celular e aparelhos de celular, realizada em maio. As operadoras citadas pelos 7.173 respondentes de todo o Brasil do estudo foram Claro, CTBC, Nextel, Oi, TIMVivo.

“As operadoras investem em propaganda, subsidiam aparelhos, mas entregam um serviço de péssima qualidade e, assim, constroem uma rejeição às suas marcas. É quase irresponsável oferecer smartphone e deixar a qualidade cair. Esse foi um movimento claro, principalmente, na TIM ”, analisa Sandro Cimatti, sócio diretor da CVA Solutions.

O estudo está em seu quarto ano de realização e tem por objetivo entender a estrutura de Valor Percebido (custo-benefício percebido) no mercado, a partir do ponto de vista do consumidor. Além de medir a posição competitiva dos principais setores e diagnosticar possibilidades de criação de vantagem competitiva sustentável.
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A TIM foi a empresa de telefonia que sofreu a maior queda na força da marca, no valor percebido e, consequentemente, na recomendação de seus usuários para outras pessoas. Nesse último item, a empresa saiu de +31,0% em 2012 para –20,9% este ano, entre os clientes do pré-pago; e de +11,9% para -30,8% nos clientes do pós-pago. 

“A TIM foi a operadora que mais cresceu desde 2010, mas não teve o mesmo movimento na infraestrutura. Os serviços caíram muito, principalmente, de 2012 para 2013 ”, afirma Sandro Cimatti. Todas as operadoras pesquisadas foram mal avaliadas em recomendação em comparação ao ano anterior, com a Vivo apresentando o melhor resultado tanto no pré-pago quanto no pós-pago, com -5,7% e +0,4%, respectivamente.
No estudo deste ano sobre Operadoras de Celular, o setor aparece com a pior nota nos últimos 4 anos, de 5,86, (em uma escala de 1 a 10), na última posição entre 38 setores da economia pesquisados pela CVA. A colocação é pior, por exemplo, que os Planos de Saúde (6,54) e Bancos de Varejo Standard (6,81), setores historicamente mal avaliados pela população. 

O melhor Valor Percebido (custo-benefício) entre as operadoras é atribuído a Vivo, com 1,02, pelos usuários do Pré-Pago, seguido de perto pela TIM, com 1,01. A TIM obteve essa posição graças à pontuação do custo 1,04, enquanto a Vivo tem 0,98; em contrapartida, a TIM tem a pior nota em benefícios, 0,96, e a Vivo a melhor, 1,07, entre todas as operadoras pesquisadas.

A Vivo também possui o melhor Valor Percebido nos planos Pós-Pago com 1,05, a Claro em segundo com 1,02 e a TIM em terceiro com 0,99. Em custo, a Claro tem a melhor colocação com 1,04 e empatadas em segundo TIM e Vivo com 1,02; em benefício a melhor nota é da Vivo com 1,11, com a Nextel em segundo com 1,07, a TIM ocupa a lanterna com 0,92. As razões mais citadas para a insatisfação dos usuários são a ausência de sinal (72% dos usuários), o atendimento ao cliente e a falta de clareza/dificuldade de buscar informações no site, tanto dos clientes pré quanto pós-pago.
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O estudo também mostra que a portabilidade numérica ainda é considerada um passo complicado. Se fosse mais simples, dos entrevistados usuários de Pré-Pago, 69,3% mudariam de operadora. No Pós-Pago, o índice dos que trocariam é de 63,9%.

“A portabilidade é uma dor de cabeça onde existe. No caso da telefonia, tem a questão da fidelização do cliente, tem tanto senão, que o consumidor fica numa mesma operadora por não querer ter problema. Por isso, o movimento de troca não é tão simples aqui”, observa Cimatti.

A maior força da marca (a atração menos rejeição perante clientes e não clientes) no Pré-Pago é da Vivo com 15,0% (em 2012 era 13,7%), em segundo está a TIM que perdeu muito, passando de 24,3% para 2,8%, a maior queda desde que a pesquisa começou a ser realizada, em 2010.

A força da marca entre os usuários do Pós-Pago também é da Vivo com 26,3% (em 2012 foi 22,1%), seguido pela Claro com 0,4%. Novamente aqui a TIM apresentou a maior queda na força da marca indo de +9,9% para -5,9%, em relação à última pesquisa.

Oi lança novos pacotes pós-pagos e dá descontos na compra de smartphones

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A Oi lançou novos valores das assinaturas pós-pagas em todo o Brasil, com exceção do estado de São Paulo, que já conta com os novos planos desde o final do ano passado. Além disso, quem fizer a portabilidade para a Oi e contratar um dos planos Oi Smartphone ou Oi Conta Total Smartphone ganha desconto de até R$1 mil para comprar aparelhos. 

Clientes que fizerem portabilidade do número para a Oi e contratarem um plano Oi Smartphone ou Oi Conta Total Smartphone podem adicionar dependentes para usufruir dos serviços oferecidos e passam a ter 10 mil minutos para falar com celular e fixo da Oi, e mais 10 mil SMS para qualquer operadora. Quanto à Internet, a operadora dá uma franquia de 500MB mensais e acesso ilimitado ao Oi WiFi.

Os planos Smartphone custam entre R$89 e R$345 e dão entre 50 minutos para qualquer operadora em ligações locais e até 800 minutos. Já os planos Conta Total começam em R$195, com 50 minutos de franquia local ou DDD para qualquer operadora e Oi Velox de até 2 mega. 
Todas as ofertas estão disponíveis para novos clientes que fizerem portabilidade numérica para a Oi, ou clientes Oi que contratarem um plano superior ao que já possuem, com adesões até 03/09. Os preços são referentes às adesões com fidelidade de 12 meses, para clientes que optarem pelo débito automático em conta corrente.

Oi Paggo passará por reestruturação estratégica

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A Paggo, empresa de pagamentos móveis com controle compartilhado entre Cielo e Oi, está passando por um processo de reestruturação estratégica. Dois caminhos possíveis estão sendo discutidos entre os sócios:

1) a absorção da Paggo pela Cielo, tornando-se uma ferramenta de m-payment dentro da estrutura da rede de adquirência;
2) a Paggo ser redesenhada para atuar mais ativamente e com mais liberdade como player de m-payment no Brasil.

O caminho mais provável é o primeiro, diante do interesse da Cielo e de sua liderança nas discussões, além do fato de a Oi estar mais concentrada no momento em arrumar a sua própria casa, com foco em seu negócio de telecom, após a troca do seu presidente. Isso não significa que a Oi sairia da sociedade da Paggo. A parceria para uso de uma infraestrutura de pagamentos continua sendo interessante para a operadora, ainda mais depois do lançamento do Oi Carteira, seu produto de cartão de débito pré-pago. O que pode acontecer é diminuir a sua participação acionária. A decisão final será tomada nas próximas semanas, de acordo com fontes que acompanham de perto as discussões.

A reformulação estratégica da Paggo começou a ser debatida mais intensamente entre os sócios depois do falecimento do então presidente da empresa, Massayuki Fujimoto, em fevereiro. Desde então, a Paggo está sendo comandada interinamente pelo executivo Rogério Signorini, diretor de novos mercados da Cielo e representante da rede de adquirência no conselho de administração da Paggo.

O fato de estar atrelada a uma rede de adquirência (Cielo) e a um banco (Banco do Brasil) transformou a Paggo, naturalmente, em um enabler de pagamentos móveis dessas duas empresas, e menos em um agente disruptivo no mercado financeiro, como tentou ser no passado, quando era apenas da Oi.

Hoje, sua solução de pagamentos móveis está disponível para cartões Ourocard com a bandeira Mastercard, assim como para o cartão co-branded Oi e Banco do Brasil e para o Oi Carteira, cartão de débito pré-pago da Oi. A maioria das transações, contudo, é de recarga remota de celular, não para compras presenciais. Apesar de todas as máquinas da Cielo aceitarem hoje o pagamento via Paggo e de ter havido treinamento de lojistas em vários estabelecimentos comerciais de estados do Nordeste, os portadores do cartão ainda desconhecem essa possibilidade. Cerca de 80% da base de cartões Ourocard são com a bandeira Visa, cuja integração com a solução ainda está em curso. Depois que isso acontecer é que o Banco do Brasil deve fazer uma campanha maciça para divulgação da novidade.

Outro passo importante para a Paggo será a inclusão do pagamento pelo celular em grandes portais de e-commerce na Internet brasileira, o que deve ser lançado em breve.