16/12/2025
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Regulador tcheco suspende leilão de 4G para barrar lances muito altos

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Em um movimento muito pouco comum, a agência reguladora Checa, a CTU, suspendeu ontem o leilão de venda de frequência da 4G que promovia por que os lances ofertados estavam muito superiores ao preço mínimo sugerido. Para parar a disputa, a agência argumentou que não queria que os custos fossem muito altos, pois os usuários iriam ter que pagar por eles, o que poderia atrasar o lançamento da rede no país.
O preço mínimo pelas três frequëncias (800 MHz, 1,8 GHz e 2,6 GHZ0 era de 7,4 bilhões de moedas checas (ou US$ 377 milhões), mas os lances já alcançavam 20 bilhões de moedas checas, quando o regulador decidiu suspender a licitação.
Quatro grupos disputavam as frequências: as subsidiárias da T-Mobile, da Telefónica e da Vodafone, além da PPF, o maior fundo de private equity da Europa Central. Havia limites de frequências que as empresas podiam acumular. A agência informou que ainda pretende retomar a venda do espectro este ano.

Telebras vai investir em centro de dados

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A Telebras anunciou que construirá um novo centro de dados internacional em Fortaleza, em um investimento de R$ 60 milhões.

O centro, que operará com energia limpa, terá o objetivo de aumentar a rapidez e segurança no tráfego de informações e também sediará uma estação de aterragem dos cabos submarinos internacionais.

O empreendimento ficará em uma área de 9 mil m² cedida pela prefeitura cearense, após a sanção de uma lei referente ao Termo de Cooperação assinado em julho de 2012 entre a Telebras e a administração municipal. Em contrapartida, a estatal irá compartilhar a infraestrutura de sua rede de telecomunicações com o município, ampliando o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). A concessão do terreno é de 20 anos, prorrogáveis por igual período.

Ao todo, serão investidos aproximadamente R$ 60 milhões em infraestrutura e equipamentos, oportunizando a geração de cerca de 300 empregos diretos e indiretos.

Além disso, a espectativa com o novo centro é de reduzir custos da banda larga para operadoras e consumidores.

Fortaleza é considerada um local estratégico devido à sua posição geográfica, a cerca de 6,5 mil km dos principais centros de dados do Atlântico.

A capital cearense, por exemplo, será o ponto de entrada do AMX-1, cabo submarino da América Movil, empresa mexicana que controla a Claro, Embratel e NET. A operadora está investindo cerca de R$ 1 bilhão no cabo, que passará por três continentes e sete países. O cabo, de 17,5 mil quilômetros de extensão, funcionará como um backbone internacional de alta velocidade para a operadora, suportando serviços como 4G, transmissão de TV em HD, banda larga e nuvem corporativa. O cabo sairá de Jacksonville, nos Estados Unidos, passando pelo México, Porto Rico, República Dominicana, Guatemala, Colômbia e Brasil.

À espera do compartilhamento, teles reduzem ritmo de expansão

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Nos primeiros dois meses de 2013, a única operadora que ampliou a sua rede 3G foi a Oi, que superou a TIM. Vivo, Claro e TIM não fizeram qualquer expansão na sua cobertura. O acordo Vivo/Claro (que inclui a rede 3G) dá uma grande vantagem a Claro na oferta de serviços. Se de fato for implementado: as duas, somadas, têm o dobro de infraestrutura de TIM e Oi, que também uniram forças, mas para o 4G.

Nos dados divulgados pela Anatel ontem (11), a Vivo está com cobertura em 3.100 municípios, mesmo número registrado em dezembro de 2012. A Claro (que teve uma forte expansão no ano passado) nos dois primeiros meses não acrescentou nenhuma localidade à sua infraestrutura e, hoje, está presente com 3G em 1.119 municípios.

O acordo recém-fechado de compartilhamento com a Vivo dá à Claro uma clara vantagem diante das rivais TIM e Oi, caso, de fato, ele venha a ser implementado. A TIM também deu uma ‘segurada’ na expansão da sua rede, manteve os números de dezembro e está presente em 593 municípios. 

A única tele que investiu em expansão nos dois primeiros meses do ano como já informamos foi a Oi. A empresa (que estava bem atrás das rivais, agora, passou para a terceira posição e supera a TIM) com 624 localidades cobertas. Vale lembrar que Oi e TIM fecharam um acordo para compartilhamento, mas é voltado apenas para o 4G. Não há referência com relação ao 3G.

Ainda há 2.272 municípios no Brasil sem cobertura 3G, o que corresponde a 12,1% da população, pouco mais de 24 milhões, sem acesso aos serviços. Em 2.085 municípios, o serviço 3G é prestado por uma única operadora (Vivo), o que significa ausência de competição. No total, a cobertura 3G está presente em 3.299 localidades. Em termos de percentual, a Vivo cobre, hoje, 86,2% da população, a Claro chega a 69,8%, a TIM a 59,7% e a Oi a 59%.

Teles estão entre os maiores financiamentos do BNDES desde 2009

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As empresas de telecomunicações aparecem na lista dos maiores financiamentos do BNDES entre 2009 e 2012, segundo relatório gerencial dos recursos do Tesouro Nacional divulgado pelo banco de fomento. As operadoras também figuram entre os principais aportes realizados no último trimestre do ano passado.

O relatório não indica, no entanto, valores individualizados por empresa. No agregado, operadoras de telecomunicações receberam do BNDES empréstimos que totalizaram R$ 10,41 bilhões, o equivalente a 3,2% do total de financiamentos do banco no período.

O percentual é pequeno comparado com os principais “fregueses” do banco (os setores automobilístico e de petróleo/gás) mas vale lembrar que, de acordo com o relatório, os valores relacionados a telecom foram dirigidos a um número pequeno de empresas.

Apesar de não apresentar os valores separadamente, as teles aparecem na lista dos “maiores projetos” no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2012. Dessa relação constam 21 operações, sendo sete delas de operadoras de telecomunicações.

Das sete maiores operações do período relacionadas à telecom, quatro tratam de recursos para o grupo Oi. As demais foram direcionadas à TIM, Vivo e GVT. Em todos os casos, os aportes se deram com base nos planos de investimentos das empresas.

Oi e TIM também aparecem na relação dos sete maiores projetos listados pelo BNDES referentes a operações realizadas no quarto trimestre do ano passado. No caso da TIM, o BNDES inclui operações relacionadas à Intelig, comprada pelo grupo em 2009.

Ainda pelos números apresentados pelo banco de fomento, percebe-se que o setor de telecomunicações apresenta ritmo crescente na procura por recursos do BNDES. Foram R$ 2,1 bilhões em 2010, R$ 3,1 bilhões em 2011 (alta de 47,7% sobre o ano anterior) e R$ 4,8 bilhões em 2012 (+55,6% sobre 2011).

GVT lança programa para desenvolvimento acadêmico

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A GVT estimula o desenvolvimento acadêmico de seu quadro de colaboradores e lança o programa Graduação In Company, no intuito de capacitar e reter talentos na empresa. O curso, promovido pelo Centro Universitário Uninter na modalidade à distância e voltado para seus 17 mil colaboradores em mais de 130 cidades brasileiras, oferece 100 bolsas em Gestão de Recursos Humanos, Gestão Comercial, Gestão Financeira, Processos Gerenciais e Logística. 

De acordo com o vice-presidente de Recursos Humanos da operadora, Giovane Nichele da Costa, a seleção foi baseada em áreas-chave do negócio da companhia. “Nossos objetivos são qualificar e desenvolver as pessoas que trabalham na empresa para que alcancem alto desempenho e aproveitem oportunidades de crescimento”. Segundo ele, trata-se ainda de uma oportunidade para os colaboradores que ainda não possuem um diploma e querem agregar ao currículo a formação. Os colaboradores elegíveis, em grande parte, são profissionais dedicados ao atendimento ao cliente via call center, que é 100% próprio desde o início da operação da empresa, e à atividade de instalação em campo, também internalizada nos últimos dois anos.

O modelo de gestão que investe nos talentos internos cria condições para evolução na carreira, desenvolvimento e retenção dos colaboradores com grande potencial que estão alinhados à missão e aos objetivos da GVT. O resultado também aparece na perpetuação da cultura da corporação, essencial durante o processo de expansão nacional. Em 2012, a GVT lançou 19 novas cidades e este ano deverá iniciar operações em outras 14 cidades. 

Entre o final de 2011 e dezembro de 2012, o número de colaboradores da empresa passou de 13.816 mil para 16.442 mil, um crescimento de 19%. Este ano, a companhia visa a um crescimento de 13% em seu quadro de funcionários, o que representa a contratação de aproximadamente 2.200 pessoas.

Nova composição societária da Sky será votada na Anatel nesta quinta

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Pedido de revisão da Nextel contra decisão que negou a anuência prévia para compra da Unicel e a nova proposta societária da Sky estão entre os temas da pauta do conselho diretor da Anatel desta semana. Outra matéria a ser decidida é a proposta de alteração do Regulamento de Cobrança de Preço Público pelo Direito de Exploração de Serviços de Telecomunicações e pelo Direito de Exploração de Satélite, que ainda passará por consulta pública.
No caso da matéria envolvendo a Nextel, a tendência é de que a operação proposta continue proibida. No final do ano, a agência impediu a aquisição porque extinguiu as licenças da Unicel para uso de frequências 3G, em função do não pagamento pelas mesmas. A Anatel chegou a entrar com ação contra a operadora e acabou levando a melhor. A empresa perdeu inclusive a autorização para prestar o SMP.
Em relação à composição societária da Sky, a proposta deve adequar a participação da Globo na sociedade com às exigências da lei do SeAC (Serviço de Acesso Condicionado). Pela regra, empresas de radiodifusão não podem participar do controle de distribuidoras de TV paga.

A reunião do conselho diretor da Anatel está marcada para as 15hs da próxima quinta-feira (14).

Telefônica/Vivo investirá quase 6 bilhões de reais para melhorar rede

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A Telefônica Brasil, que opera no país com a Vivo, anunciou que seus investimentos em 2013 chegarão a R$ 5,7 bilhões, valor 11,18% superior ao de 2012. O aumento do investimento foi anunciado em comunicado enviado pela empresa aos seus acionistas no final da semana passada.

O investimento previsto para este ano está “em linha com a estratégia da companhia de garantir a qualidade na prestação de seus serviços”, segundo o diretor de Relações com os Investidores da empresa, Paulo César Pereira Teixeira. A nota esclarece que o valor anunciado não inclui os recursos que poderão ser destinados a “licenças e fusões e aquisições”.
Os investimentos da companhia em 2012 somaram R$ 6,177 bilhões, incluindo R$ 1,050 bilhões destinados à aquisição das licenças para operar telefonia celular de quarta geração (4G). Os investimentos destinados exclusivamente à melhoria dos serviços em 2012 somaram R$ 5,127 bilhões. A Telefônica Brasil, subsidiária da espanhola Telefônica, nasceu no primeiro semestre de 2011 depois que o grupo adquiriu o controle da Vivo.

Segundo o balanço divulgado no mês passado, o lucro líquido da companhia em 2012 chegou a R$ 4,45 bilhões, crescimento de 2,1% em relação a 2011. A Vivo encerrou 2012 com 91,1 milhões de clientes (76,1 milhões de telefonia celular e 15 milhões de telefonia fixa, internet por banda larga e televisão por assinatura), o que significa um aumento de 4,9% frente a 2011.
O número de clientes de telefonia celular cresceu 6,4% em relação aos 71,6 milhões de 2011, mas a participação da empresa no mercado de telefonia celular caiu no período de 29,54% para 29,08%.

GVT já pode voltar a comercializar seus planos

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A GVT foi autorizada pelo Procon a voltar a comercializar pacotes e serviços em Londrina. A empresa foi impedida de seguir com o negócio na última sexta-feira (8), quando o Núcleo Municipal de Defesa do Consumidor publicou decisão administrativa cautelar, com a reclamação de 41 clientes da GVT relacionadas ao mesmo problema. Os consumidores relataram que acertaram a compra de pacotes (de internet, TV a cabo ou telefonia) por um preço específico, mas receberam faturas com valores bem maiores, com acréscimo de até 50%.

A situação dos clientes foi discutida entre Procon e GVT no início da tarde de hoje (11). Participaram da reunião o coordenador do órgão em Londrina, Rodrigo Brum Silva e o vice-presidente nacional da empresa, Roland Hasson, além de diretores e advogado da companhia citada. Durante o encontro, os representantes da GVT conseguiram comprovar, com a apresentação de ofícios e meios eletrônicos, que conseguiram resolver o problema de 39 dos 41 clientes. “A operadora montou uma força-tarefa, envolveu mais de 100 pessoas no trabalho, e conseguiu solucionar quase todo o impasse”, destacou o coordenador do Procon. 

Na decisão publicada após a audiência, o Procon deu cinco dias para que a GVT resolva os problemas dos dois consumidores restantes. “Eles têm este prazo para encontrar os clientes e discutir a situação. Caso isso não ocorra, a comercialização dos pacotes volta a ser suspensa na cidade”, garantiu Brum. 

Os representantes da companhia admitiu o registro dos problemas durante o encontro. “Eles alegaram que a empresa registrou um crescimento significativo no final do ano passado e não conseguiu controlar a qualidade do atendimento oferecido.” 

O órgão municipal também estabeleceu o prazo de 30 dias para que a companhia dê encaminhamento legal às 189 reclamações registradas em todo o ano passado e nos dois primeiros meses deste ano. “A GVT vai ter até o dia 10 de abril para solucionar tudo isso”, disse. 

A empresa também aceitou firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Procon para regularizar toda a situação. O acordo, conforme legislação municipal, obriga a a empresa a pagar uma pena pecuniária ao município de Londrina. “O pagamento pode ser feito em dinheiro ou através da doação de bens para o Procon. Ainda vamos calcular os valores e analisar qual é o melhor jeito para o órgão”, explicou Rodrigo Brum.

O #Minha Operadora teve acesso ao documento contendo a autorização do Procon na íntegra, e você pode vê-lo aqui.

Rota diz que plano da Vivo é inviável

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A concessionária Rota das Bandeiras informou em nota que a alternativa proposta pela Telefônica/Vivo para restabelecer o serviço telefônico para moradores do bairro Mato Dentro não atende às normas de segurança do DER (Departamento de Estradas de Rodagem). A população está sem o serviço desde o início do ano. Por causa das obras de duplicação da rodovia Engenheiro Constâncio Cintra, a estrada de Itatiba, os postes foram removidos de local e a Vivo não fez uma nova ligação dos cabos. 
Uma reunião entre as empresas e moradores foi realizada na última semana no Procon de Jundiaí. O órgão de defesa do consumidor busca uma solução para o problema dos moradores. Um plano emergencial deveria ser proposto entre as partes, mas ainda não houve acordo.

De acordo com a Rota, a sugestão da Vivo era de passagem de cabos sobre o solo, porém, o DER obriga que fiações sobre os acessos devem ser aéreas ou subterrâneas. Essa proposta “é inviável porque propõe a utilização irregular da rodovia e expõe os usuários a situação de risco, com o comprometimento de sua segurança”, informou a nota. 
A segunda proposta, que sugere a utilização da estrutura de postes da CPFL Piratininga, também não tem viabilidade pelo fato desta estrutura não existir. “Inclusive, a remoção e reinstalação dos postes da companhia de energia elétrica, dentre eles aqueles indicados para utilização por parte da Vivo, estão sendo discutidas judicialmente”, informou a concessionária.

Depois de longa negociação, MTV entra na Claro TV

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Chega hoje (11) à Claro TV o canal brasileiro MTV Brasil. Este é o fim de uma longa negociação para que a operadora carregasse o sinal da emissora. Chega ainda esta semana, CNT, RedeTV!, TV Aparecida, RIT, Rede Vida e RBTV.

A lei da TV Paga, sancionada no ano passado teve como uma de suas diretrizes a inclusão de canais abertos na grade das operadoras. Todas as outras operadoras (com exceção da NET e Oi TV) ainda não possuem MTV e outros canais brasileiros abertos em suas grades.

A entrada na grade das TVs por assinatura é uma reinvidicação antiga das teles, mas antes das lei, estavam sujeitas à negocição. Sem condições de concorrer com gigantes como Globo, SBT e Record, esses pequenos querem aproveitar o crescimento do número de lares com TV Paga no País. Hoje, o alcance chega a 16,2 milhões de lares em todo o Brasil, segundo a Anatel.


Porém, nem tudo são flores para os clientes da operadora de TV por assinatura. Com a entrada dos seis canais, o valor da assinatura no pacote fácil passou a custar R$ 44,90. Um aumento equivalente a R$ 5.