
Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais, está chamando atenção na área de telecomunicações. O motivo: uma antena pequena, com estrutura simples, mas que entrega resultados acima da média.
Ela foi criada por um estudante e seu orientador, dentro do curso de Engenharia Eletrônica, no campus de Patos de Minas.
Os testes apontaram que o novo modelo consegue trabalhar com mais eficiência e estabilidade que muitas antenas disponíveis hoje.
Mais que um protótipo acadêmico
Apesar de ter nascido como parte de um TCC, o projeto foi levado a sério desde o início. Tanto que contou com apoio técnico do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), uma das instituições mais respeitadas do país quando o assunto é tecnologia de ponta.
A ideia era simples: melhorar a performance sem complicar a fabricação. O resultado foi uma antena de microfita que pode operar em dupla polarização, o que, em outras palavras, ajuda a captar sinais mais limpos, mesmo quando há interferência no ambiente.
O que isso muda na prática?
Antenas com essa capacidade são úteis em várias áreas. Satélites, radares e redes sem fio, todos esses sistemas dependem de comunicação confiável. E qualquer ganho de desempenho, por menor que seja, faz diferença.
Além disso, o projeto se mostrou promissor em termos de custo-benefício. A estrutura da antena é enxuta, leve e pode ser integrada facilmente em dispositivos que exigem pouco espaço físico.
Testes e validação
O modelo foi testado com equipamentos de ponta e obteve resultados impressionantes. A publicação saiu em uma revista científica dos Estados Unidos, especializada em antenas e propagação de sinais.
Para validar tudo, o trabalho contou com apoio de agências como a Fapemig e o CNPq. A parceria com o ITA, segundo os envolvidos, foi decisiva para dar robustez ao estudo.
A UFU no radar da inovação
Essa não é a primeira vez que a UFU aparece ligada a inovações tecnológicas, mas esse projeto em especial se destaca pela aplicação direta que pode ter na indústria.
Segundo os autores, a antena tem tudo para ser aproveitada em soluções comerciais. Com a demanda crescente por conectividade estável e rápida, principalmente em áreas remotas ou de difícil acesso, qualquer avanço técnico ganha valor.





