05/12/2025

Brasileiros devem gastar mais de R$ 250 bi com telecom em 2025

As informações, que são de um relatório do IPC Maps, dizem ainda que 60% desse total deve ser gasto com celulares e acessórios.

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Celulares à venda em uma bancada.
Imagem: Freepik/reprodução

O setor de telecomunicações no Brasil deve fechar o ano com uma movimentação superior a R$ 250 bilhões, de acordo com projeção do estudo IPC Maps, que acompanha o comportamento de consumo dos brasileiros. A alta estimada gira em torno de 11% em relação a 2024.

Boa parte desses gastos será puxada pela compra e manutenção de aparelhos celulares e acessórios. Juntos, esses itens devem responder por mais de R$ 150 bilhões do total.

Pacotes seguem entre os preferidos

Apesar das transformações no mercado, como a redução de assinaturas de TV paga, os chamados combos (que incluem telefone fixo, TV e internet) continuam populares em várias regiões do país. O custo-benefício e a praticidade ainda fazem esse tipo de oferta competir com serviços mais modernos.

A pesquisa mostra também que os maiores consumidores nesse segmento são das classes B e C, que concentram grande parte da demanda nacional. A busca é por pacotes completos e com preços acessíveis, que atendam às necessidades de conectividade diária.

Expansão de empresas é tímida

Em contraste com o avanço no consumo, o número de empresas abertas na área cresceu pouco. Segundo o levantamento, pouco mais de 2 mil novos negócios surgiram em um ano. Hoje, são mais de 67 mil estabelecimentos em operação no setor.

Grande parte da expansão veio de pequenas empresas, enquanto microempreendedores individuais encolheram em número. Esse movimento afetou principalmente o varejo de acessórios e serviços técnicos ligados à área.

Conectividade em alta, mas com desafios

Com mais brasileiros conectados e cada vez mais dependentes da internet para estudar, trabalhar e se comunicar, o cenário para os próximos meses é de crescimento contínuo nos gastos com telecomunicações. A chegada do 5G e a ampliação da fibra óptica reforçam esse avanço.

Mas o setor ainda precisa lidar com gargalos importantes, como a ampliação da cobertura, o custo dos serviços e a manutenção da infraestrutura.

O consumidor, por sua vez, segue em busca de soluções que ofereçam estabilidade, velocidade e bom preço.

* Com informações do IPC Maps

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