
A Claro tem acelerado o passo na corrida do 5G e, ao que tudo indica, com uma estratégia bem definida para o Nordeste. Na Bahia, a operadora já cobre 12 cidades com a nova geração de rede móvel, incluindo capitais e centros urbanos estratégicos como Salvador, Feira de Santana e Camaçari.
O movimento, que também abrange municípios sergipanos como Aracaju e Nossa Senhora do Socorro, reforça uma ambição maior: consolidar a liderança regional enquanto prepara o terreno para levar conectividade a áreas menos favorecidas.
Pode parecer só mais um avanço técnico, mas vale lembrar que estamos falando de uma tecnologia que promete transformar o acesso à informação e, consequentemente, a própria dinâmica social e econômica dessas regiões. Em pleno 2025, ficar sem uma conexão estável é quase como viver à margem da sociedade digital.
Velocidade à frente do mercado
Os números ajudam a explicar o protagonismo da Claro. Segundo dados da Anatel e da Ookla, aquela mesma que comanda os testes do Speedtest, a operadora lidera em velocidade de conexão 5G no Brasil há seis ciclos consecutivos.
No Wi-Fi residencial, a Claro também aparece no topo dos rankings de desempenho, oferecendo vantagens reais a quem trabalha em casa, faz videoconferência ou simplesmente tenta assistir uma série sem travar.
Em Salvador, a situação é ainda mais emblemática. A Claro detém mais de 41% do mercado de telefonia móvel na capital baiana. Também lidera nos segmentos de TV por assinatura e banda larga fixa. Ou seja, quando o assunto é telecom, ela está em quase todo lugar.
Expansão com foco social?
Apesar da robustez comercial, a Claro não tem deixado de lado o discurso da inclusão digital. Em nota, o diretor regional da empresa para a Bahia e Sergipe, Marco Aurélio Alves, destacou o foco em expandir a cobertura no interior do estado.
“Estamos atentos às necessidades da população e buscamos oferecer uma experiência de conectividade mais estável e acessível”.
Presença global, impacto local
A Claro faz parte do grupo mexicano América Móvil, que atua em 25 países. No Brasil, são mais de 4.800 municípios atendidos. Porém, por mais global que seja a operação, o impacto é mesmo local. Ter uma conexão decente pode significar desde mais produtividade para quem empreende no interior até mais acesso à educação e saúde digital para comunidades inteiras.