08/05/2024

Claro planeja expandir serviços financeiros da Claro pay para empresas

Entre as mudanças, a operadora estuda oferecer o serviço de processamento de pagamentos por Pix para grandes empresas.

O Claro pay, braço de serviços financeiros digitais da Claro, agora passará a atender o mercado corporativo, desde MEIs e PMES, até grandes empresas. De acordo com a operadora, será lançado nos próximos meses uma máquina de POS com a tecnologia de tap on phone, que vai possibilitar o pagamento por cartão diretamente do celular.

(Foto: Reprodução/Internet)

Inicialmente, o serviço foi lançado com foco nos brasileiros semibancarizados das classes D e E que utilizam telefones pré-pago, mas agora a operadora redireciona seu público alvo para microempreendedores individuais e pequenas e médias empresas. De acordo com o diretor-executivo de serviços financeiros da Claro, Maurício Santos, essa modificação será feita por meio de uma parceria que está em fase de finalização.

Entre as modificações do Claro pay, a operadora estuda oferecer o serviço de processamento de pagamentos por Pix para grandes empresas. Para isso, a Claro vai fazer uso de sua experiência com aplicativo que realiza mais de 10 milhões de faturas telefônicas da tele pagas por Pix todo mês.

Santos vê um potencial nesse serviço em conjunto com verticais como saúde, educação, utilities e bets. Além disso, acredita que a Embratel pode ser um canal para conquistar clientes nesses setores.

“Nossa grande vantagem é o preço. Temos um preço muito competitivo. E, como se trata de um serviço crítico para a Claro, temos disponibilidade muito alta, e um tempo de resposta muito bom. Eventualmente, numa negociação, podemos associar serviços de telecom, o que nenhum banco pode oferecer – ou até mesmo serviços de mídia para a base da Claro”, argumenta o executivo.

Para o cliente final, a Claro pretende aumentar ainda mais seus engajamento, aproveitando as sinergias entre serviços financeiros e de telecom. Segundo a operadora, hoje a base do Claro pay é composto por 60% de assinantes da tele e 40% de outras operadoras.

O executivo conta que o produto hoje está mais equilibrado e maduro, e irá focar em “criar um ecossistema mais forte entre Claro pay e Claro”. “Muitas varejistas fizeram isso com fintechs. É onde temos uma proposta mais forte, que gera mais valor para o nosso negócio. Quanto mais a pessoa usa o Claro pay, mais vantagens ganha na Claro e vice-versa. Em telefonia móvel, pode ganhar mais Gigas na recarga. E pode ter remuneração diária maior no Claro pay. Vamos atrelar cada vez mais as duas coisas”, explica.

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