01/12/2024

MEC e MCom vão distribuir 100 mil chips para famílias sem acesso à internet

Famílias carentes, sem acesso à internet tem direito a receber chip de celular após iniciativa do MEC junto ao MCom.

O Ministério das Comunicações está distribuindo 100 mil chips de Internet até o final do ano para estudantes de famílias de baixa renda, visando proporcionar acesso à informação de forma democrática, favorecendo a educação e implementando novos métodos de ensino.

O programa, chamado Internet Brasil, beneficia alunos da rede pública de ensino básico inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destacou a importância da inclusão digital como um meio de inclusão social.

“Cabe a nós, como agentes públicos, entender a realidade, captar os anseios da sociedade e desenhar e executar políticas públicas que levem à inclusão digital de mais pessoas, com melhor qualidade. Porque inclusão digital também é inclusão social”.

Ministros das Comunicações e da Educação, Camilo Santana, ampliam o programa Internet Brasil através da Portaria Interministerial MCOM/MEC n° 12.544/2024.

Agora, estudantes das redes estaduais de ensino do Amapá, Bahia, Maranhão, Pará e Rio Grande do Norte são incluídos. Inicialmente limitado ao Programa Nordeste Conectado, o Internet Brasil agora abrange escolas públicas em Caicó (RN), Campina Grande (PB), Caruaru (PE), Juazeiro (BA), Mossoró (RN) e Petrolina (PE).

Posteriormente, a medida foi ampliada para abranger estudantes de mais seis cidades mineiras: Araguari, Conceição das Alagoas, Nova Serrana, Prata, Uberaba e Uberlândia.

O estudante Lucas Gabriel Alves Caridade, de 13 anos, afirmou ao MCom, que essa iniciativa com os chips ajuda na pesquisa de diversos assuntos que ele estuda na escola. Além disso permite que ele aprenda com mais profundidade sobre vários temas que são ensinados nas aulas.

Por não ter acesso a internet em casa, o adolescente afirma também que precisa ir na casa de uma tia para conseguir fazer essas pesquisas que ele menciou.

“Com o chip, posso pesquisar sobre diversas atividades e conteúdos trabalhados em sala de aula. Consigo estudar em casa e aprender mais sobre matemática, português e outras disciplinas. Com o chip é bem melhor. Antes eu precisava ir na minha tia usar, agora, faço tudo sem precisar sair”.

Lucas Gabriel cursa o 8° ano do ensino fundamental na Escola Municipal Professor Anísio Teixeira, em Uberaba, interior de Minas Gerais.

ViaMCom
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