02/05/2024

FCC investiga operadoras sobre privacidade de geolocalização

Instituição tem investigado como as operadoras se comportam diante da proteção de dados de geolocalização dos seus consumidores.

Para a Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (em inglês chamada de FCC), as informações de e dados de localização geográficas dos consumidores são confidenciais, por isso se preocupa com a forma como as operadoras de celulares estão usando. Essa informação foi divulgada na última quinta-feira, segundo a agência de notícias Reutes. 

Mapa que mostra ponto de geolocalização

“Estas informações e dados de geolocalização são realmente confidenciais. É um registro de onde estivemos e quem somos. É por isso que a FCC está tomando medidas para garantir que esses dados sejam protegidos”, afirmou a presidente da FCC, Jessica Rosenworcel.

Durante o mês de Julho, a presidente da FCC solicitou que as principais operadoras de telefonia móvel dos Estados Unidos enviassem informações sobre as políticas e práticas sobre o que eles retém de dados e privacidade dos seus consumidores. Na quinta-feira divulgou essas informações e agora está mais fácil para os usuários fazerem reclamações no site. 

Essa pauta sobe privacidade geolocalização não é de agora 

Durante o ano de 2020, em fevereiro, a FCC fez a proposta de multar quatro grandes empresas de telefonia móvel nos EUA. Se tratavam de multas milionárias, custando mais de 200 milhões de dólares. Tudo isso por não proteger como deveria as informações de privacidade dos usuários, como os lugares por onde andaram fisicamente. 

Porém essa discussão sobre privacidade de geolocalização tem mais alguns ingredientes por lá. Isso porque durante Julho o Google disse que iria excluir dados sobre visitação de clínicas de aborto. Tudo para que os rastros digitais não pudessem fornecer informações sobre uma suporta interrupção de gravidez ilegal. 

O tema se tornou mais em alta por causa da revogação do direito ao aborto, implementado em estados dos país. Recentemente foram feitas restrições sobre a pauta e preocupações como as do Google cresceram, pois a polícia poderia obter informações para mandados através de dados de privacidades como esses.

ViaUOL
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