24/04/2024

Anatel aprova arma que consegue derrubar drones sem atirar

O DroneGun Tactical consegue forçar drones a pousarem ou se afastarem; entenda.

arma drone
Foto: DroneShield

Em julho deste ano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou no Brasil a “DroneGun Tactical”, uma enorme arma capaz de forçar drones a pousarem ou se afastarem.

De acordo com a fabricante australiana DroneShield, o equipamento consegue afastar drones de diversos tamanhos a mais de 1 quilômetro de distância. Além disso, a arma pode ser utilizada por até duas horas seguidas, com apenas uma única recarga.

Não é qualquer um que pode usar a nova arma, para isso, haverá um treinamento intenso. No entanto, a fabricante revelou a maneira simples como a DroneGun Tactical funciona.

Basta apontar a arma na direção de um drone que esteja realizando voo por perto e apertar o gatilho. O equipamento não dispara um projétil, mas sim sinais de radiofrequência que fazem o drone perder a comunicação com o controlador e cair.

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Mesmo assim, pode ser que o drone tente realizar um pouso seguro ou então voltar para outro local que já foi sobrevoado antes. Porém, por conta de um recurso complementar, após atirar, a DroneGun Tactical bloqueia que o drone volte para trás.

Entre as suas funcionalidades, estão: controlar a carga útil da aeronave para evitar que drones liberem explosivos até derrubar os drones que fazem filmagens não autorizadas, por exemplo.

A nova invenção da DroneShield não é a primeira arma que age contra drones. A empresa já lançou o DroneGun MKIII, que se parece com uma pistola.

Entretanto, o DroneGun Tactical será o primeiro desse gênero a ser comercializado no Brasil.

Sediada em Sydney, na Austrália, a DroneShield foi inaugurada em 2014 e produz e desenvolve soluções de contra-ataque destinadas a drones para governos, usuários privados e operações militares.

Só no último trimestre de 2020, a empresa obteve um lucro de 700%. Um dos maiores pedidos, com o valor de US $900.000 foi feito pela aliança Five Eyes, constituída pelos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Reino Unido e Nova Zelândia.

Com informações de Tecnoblog

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