18/03/2024

Netflix amplia bloqueio de usuários de serviços VPN

Nova medida também está afetando usuários que não usam redes privadas para burlar a regra de restrição geográfica.

Netflix amplia bloqueio de usuários de serviços VPN

De acordo com relatos em redes sociais, a Netflix parece estar intensificando os esforços para proibir que usuários de serviços VPN e proxy acessem conteúdos da plataforma de diferentes regiões geográficas. Entretanto, a medida também está afetando usuários que não utilizam as redes privadas.

Como se sabe, cada país tem um catálogo próprio de conteúdos sob demanda, dependendo dos acordos de licenciamento e distribuição que a Netflix celebra com os estúdios e programadoras. Porém, com um serviço VPN, por exemplo, é possível “simular” o IP de um endereço localizado em outro país, acessando os títulos disponíveis nessa determinada região. Uma espécie de acesso “pirata” ao conteúdo da Netflix.

Desde 2015, a Netflix tem tentado barrar a prática, banindo contas e criando restrições de acesso, sem muito sucesso, pois, também já existem ferramentas que contornam esse bloqueio. A novidade é que a empresa pode estar começando a banir endereços IP residenciais, na tentativa de contornar essas ferramentas que desbloqueiam as restrições.

O dano colateral dessa medida é que centenas de milhares de assinantes “legítimos” da Netflix (que não usam serviços VPN) estão sendo impedidos de acessar o catálogo completo do país em que residem. Estes apenas têm acesso a produções originais e conteúdos internacionais da Netflix.

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O problema parece afetar principalmente usuários dos Estados Unidos. Como as plataformas VPN utilizam IPs residenciais, as operadoras e provedores também podem acabar atribuindo alguns desses endereços banidos pela Netflix para usuários legítimos.

Em nota, a Netflix afirma que não está banindo todo o conteúdo da plataforma para os usuários de serviços VPN e proxy, ficando disponível apenas os títulos originais. A empresa também afirma que está trabalhando com os afetados inadvertidamente para restaurar o acesso à biblioteca completa.

Já do lado das empresas de VPN, elas afirmam que já conseguiram burlar as novas proibições em menos de 24 horas após elas terem sido aplicadas.

Com informações de Canaltech e TorrentFreak.

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