25/04/2024

Canal tenta proibir venda de aparelhos com app de IPTV pirata

Processo também acusava vendedores das grandes varejistas de instruir o acesso à IPTV pirata; entenda o desenrolar da ação.

Homem reagindo ao processo contra a IPTV pirata. Ilustração PxHere
Imagem: Ilustração PxHere

No exterior, o Super Channel Allarco, canal canadense que tem o inglês como principal idioma, entrou com um processo contra grandes redes varejistas.

O motivo? A venda de dispositivos que viabilizam acesso às IPTVs piratas. A batalha, obviamente, é quase impossível para a emissora.

Afinal, inúmeros televisores, dispositivos e até mesmo aparelhos de TV Box oferecem os aplicativos para download.

Em prática, são apps até mesmo disfarçados, que sequer possuem o streaming de conteúdo pirata como principal atividade.

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Um deles é o Kodi, software aberto que pode ser utilizado de diversas maneiras e muitos aproveitam para colocar IPTV pirata.

Em processo, a Allarco acusa varejistas como Staples Canada, Best Buy, London Drugs, Canada Computers e várias outras.

A rede televisão destaca que as empresas instruem e promovem o uso de dispositivos piratas e decodificadores.

Foram apresentadas 100 horas de gravações secretas que mostram vendedores das redes que instruem consumidores sobre como utilizar os dispositivos para pirataria.

Mas, o processo foi derrubado. A Allarco pedia uma liminar para restringir esse comportamento por parte dos vendedores.

Além disso, a empresa tentou impedir a venda de dispositivos que forneciam acesso aos apps.

O grande problema é que as leis do Canadá exigem que os detentores de direitos autorais estejam envolvidos no processo. E esse não é o caso do canal, que exibe conteúdos licenciados na TV paga do Canadá.

Outra dificuldade do processo foi a abrangência da questão. Afinal, centenas de dispositivos podem oferecer aplicativos com suporte às IPTVs em suas lojas.

Nesse caso, a rede apresentou como argumento que as varejistas eram culpadas pela queda em sua base de assinantes.

A evidência, obviamente, não foi vista como válida pela justiça, que sequer conseguiu encontrar relação entre a queda de assinantes e a venda de eletrônicos nas lojas supracitadas.

Com informações de TorrentFreak

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