27/04/2024

Vivo deposita mais de R$ 3 milhões para pagar salários de empresa terceirizada

Trabalhadores de call center estão sem salário desde março passado e ameaçam entrar em greve.

Vivo deposita mais de R$ 3 milhões para pagar salários de empresa terceirizada

A Telefônica, mais conhecida pela marca Vivo (VIVT3), se comprometeu a depositar nesta quarta-feira, 14 de abril, a quantia de R$ 3,85 milhões, para que a empresa de call center terceirizada Vikstar pague os salários atrasados de cerca de 8 mil funcionários.

Segundo a Vivo, este pagamento à Vikstar venceria no próximo dia 18 de abril.

A operadora concordou em antecipar a quantia se a empresa se comprometer a utilizar o dinheiro integralmente para pagar 60% do pagamento dos funcionários.

Ou seja, a Vikstar não poderá utilizar o dinheiro para pagar outras contas da empresa.

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A decisão vale para todas as unidades da terceirizada em Votuporanga e Itaquera; em São Paulo; Londrina, no Paraná; e Teresina, no Piauí.

O acordo foi acertado entre as duas empresas, sendo intermediado pela Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego do Paraná, e atende a um pedido do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações (Sinttel).

Entretanto, a unidade de São Paulo da Vikstar decidiu entrar em greve mesmo após a realização da assembleia.

Pesam ainda a questão do salário do próximo mês, reajustes salariais atrasados, multas por falta de pagamento, depósito de ajudas de custos, entre outros.

A empresa de telemarketing Vikstar tinha a Vivo como principal cliente, mas a operadora decidiu rescindir o contrato no último dia 18 de março.

“A Telefônica informa que o contrato de prestação de serviços com a Vikstar, empresa de serviços terceirizados de call center, foi encerrado por questões relacionadas à deterioração financeira da Vikstar, que poderiam afetar a operação e qualidade do atendimento aos clientes da Telefônica”, afirmou a Vivo em nota.

A Vivo afirma que não há outros débitos pendentes e que a Vikstar recebeu todos os pagamentos contratuais.

Já a Vikstar argumentou que não pagou os funcionários por não ter recebido o repasse da Vivo.

De acordo com sindicato, as disputas entre as duas empresas vêm ocorrendo desde 2019.

Porém, a Vikstar ainda tem interesse em negociar com a Vivo para dar continuidade à prestação dos serviços de telemarketing.

Com informações de Valor Econômico.

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