19/03/2024

Controladora da TIM pretende demitir até 1.300 funcionários

Companhia busca a reestruturação do negócio em meio a pandemia da Covid-19.

De acordo com fontes sindicais italianas, a Telecom Italia, controladora da TIM (TIMS3) no Brasil, pretende demitir em breve até 1.300 funcionários.

O plano de demissão será voluntário e ocorrerá na Itália, país sede da companhia.

O corte de pessoal anunciado afeta 3% do total de 42.600 colaboradores da companhia italiana.

A implementação do programa de demissão voluntária ocorrerá por meio de um esquema de aposentadoria antecipada.

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Ao longo do ano de 2020, a Telecom Italia já havia demitido mais de 2.500 pessoas do quadro de funcionários.

A empresa de telecomunicações pretende reestruturar o negócio em meio à crise da pandemia da Covid-19.

Assim como o Brasil, a Itália também sofre a segunda onda da pandemia do novo coronavírus, com aumento no número de casos.

Somente neste domingo, 7 de março, o país europeu registrou 20,7 mil novos casos.

Porém, a Itália tem mantido uma tendência de queda no número de mortes.

Diante da crise de saúde pública, as receitas domésticas da operadora caíram 7,7% no ano passado.

Para reverter essa queda, a Telecom Italia tem buscado expandir as operações para outros serviços, como desenvolver uma recém lançada unidade de nuvem, além de impulsionar negócios em segurança cibernética, Internet das Coisas (IoT) e streaming de vídeo.

Segundo Luigi Gubitosi, presidente-executivo da Telecom Italia, a empresa espera dobrar as receitas desses “mercados adjacentes”.

Apesar das demissões, a empresa também pretende contratar novos funcionários para uma dessas unidades digitais.

Até a publicação desta matéria, a Telecom Italia ainda não emitiu um comunicado à imprensa detalhando as demissões.

Já no Brasil, não há informações sobre um possível programa de demissão voluntária.

Durante a pandemia, a operadora brasileira apresentou resultado negativo (-3,4%) na receita líquida nos meses de abril, maio e junho, mas registrou recuperação nos dois trimestres seguintes (1,3% e 1,9%, respectivamente), fechando o ano em estabilidade.

Com informações de Money Times.

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