19/04/2024

AT&T e China Mobile seguem na disputa pela Oi; Huawei nega interesse

Reportagem do Jornal O Globo colocou a chinesa Huawei na lista de possíveis compradoras da Oi.

Divulgação da Oi nas redes sociais
Imagem: Divulgação da Oi nas redes sociais

Parceira da Oi na adoção do 5G, a Huawei negou qualquer interesse de compra da companhia em sua totalidade ou até mesmo de seus ativos. A chinesa foi apontada como uma possível compradora da tele por uma reportagem do jornal O Globo e destacou que não tem pretensão de investir em qualquer outra empresa de telecomunicações no Brasil.

Na disputa, tudo indica que a China Mobile e AT&T seguem no monitoramento da situação para fazer um possível investimento. Se tudo for confirmado, a batalha entre as duas pode marcar um novo capítulo da disputa entre China e Estados Unidos, com o Brasil de palco.

Atualmente, o mercado brasileiro é dominado pela espanhola Telefónica (Vivo), a mexicana América Móvil (Claro) e a italiana Telecom Itália (TIM).

Se houver um avanço das duas gigantes pelas operações da Oi, significa que o Brasil é visto como estratégico pelas maiores economias do planeta: Estados Unidos e China.

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A AT&T, inclusive, está próxima do governo para finalmente conseguir aprovar a compra da Time Warner no Brasil. A Lei do TV paga é a grande barreira para a negociação, que impede uma distribuidora de conteúdo de ter mais de 50% do controle de uma empresa de mídia.

Nesse caso, a americana é dona da SKY e seria também dos canais Warner. Com a demora de uma possível aprovação da Anatel, a operadora americana teria acenado investimentos no Brasil em troca de uma mudança na legislação brasileira.

Já a China Mobile teria entrado com uma solicitação na agência a fim de saber quais são os requisitos para iniciar uma operação no país.

A agência reguladora passou toda a orientação e garantiu que a chinesa poderia pular algumas etapas se fizesse a aquisição de alguma empresa brasileira de telecomunicações. Ou seja, se o interesse for real, o caminho seria ainda mais fácil por meio da Oi.

Vale lembrar que a tele ficou mais atrativa e pode ter despertado interesses depois da aprovação da PLC 79, vista como o novo marco legal das telecomunicações.

Com ela, a empresa deixa o modelo de concessão e passar a atuar como autorizada. Obrigações como a manutenção de orelhões públicos deixam de ser necessárias para a operação da marca.

Com informações do O Globo e Estadão

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