19/04/2024

Oi é obrigada a retirar fotos pornográficas de orelhões

A Oi disse em resposta que é mais uma “vítima de atos de vandalismo praticados contra o mobiliário urbano público”.
O uso dos telefônicos públicos para propaganda de serviços sexuais é alvo de ação do Ministério Público Estadual. Com base nos direitos assegurados por lei às crianças e adolescentes, o órgão recomendou à Oi que retire fotos de conteúdo pornográfico dos orelhões espalhados pela cidade. Caso não seja atendido, o MP poderá ajuizar uma Ação Civil Pública contra a operadora.

A recomendação foi feita pelo promotor João Carlos Mendes de Abreu, da 1ª Promotoria de Justiça da Tutela Coletiva da Infância e da Juventude da Capital. A Oi tem 30 dias para se pronunciar, indicando ao órgão quais medidas objetivas serão tomadas para coibir a prática comum de prostitutas e transexuais que afixam cartazes com oferta de seus serviços nos orelhões.

Um inquérito civil foi instaurado para viabilizar a retirada dos materiais. O promotor sustentou seu pedido com base no artigo 78 da Lei 8.069/90, que estabelece que as crianças e adolescentes “deverão ser resguardadas de todo material contendo material impróprio ou inadequado, com a advertência de seu conteúdo”.

Por meio de nota, a Oi enfatizou que é “vítima de atos de vandalismo praticados contra o mobiliário urbano público no Rio de Janeiro, que incluem os orelhões mantidos pela empresa em vias públicas”. A empresa disse contar com a ajuda da comunidade e das autoridades para coibir a prática e que “mantém um programa permanente de limpeza e manutenção de seus telefones públicos”. Destacou ainda que as solicitações de limpeza dos orelhões podem ser feitas por meio do telefone 103.31.

Com informações de G1 Rio.
Se inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários