Apresentou adições líquidas de 760 mil celulares, sendo 732 mil na Região I, obtidas principalmente:
– 118 mil em minas Gerais
– 98 mil na Bahia e Sergipe
– 75 mil na área local 21 (Rio de Janeiro)
– 60 mil no Maranhão.
A Oi informou nesta quinta-feira, 27, durante teleconferência de seus resultados financeiros, que o Capex projetado de R$ 5 bilhões para 2011 não deve ser atingido. A Oi investiu R$ 2,8 bilhões até agora, sendo 75% em banda larga e 25% na operação móvel. “Não vamos conseguir chegar aos R$ 5 bilhões de Capex e a razão não é porque faltou caixa. Com o mercado de banda larga aquecido, principalmente no Brasil, alguns fornecedores estão pisando um pouco na bola e não estão conseguindo entregar os equipamentos que encomendamos”, explica o diretor de finanças e relações com investidores da Oi, Alex Zornig.
Segundo ele, os problemas estão nos pedidos para banda larga fixa de equipamentos como DSLAMs (Digital Subscriber Line Access Multiplexer) e placas de redes, mas a Oi já está conversando com alguns dos fornecedores para tentar resolver o problema. “Investimos R$ 1 bilhão apenas no terceiro trimestre e acredito que devemos fechar 2011 com um Capex entre R$ 4,5 bilhões e R$ 4,6 bilhões”, estima Zornig, que não crê que o problema se estenda para o ano de 2012. Os investimentos têm se destinado à expansão e qualidade da infraestrutura de banda larga, bem como no aumento da velocidade de conexão das ofertas do Oi Velox. O grupo também têm aproveitado o momento para renegociar preços e diminuir, assim, os custos.
ARPU e PNBL
O aumento da competição no serviço de banda larga têm alguns efeitos claros nos resultados das operadoras, pressionando para baixo os preços praticados para o consumidor ao mesmo tempo em que as teles precisam investir em rede para garantir qualidade do serviço e o aumento das velocidades. Atualmente, 20% da base da tele já pode adquirir velocidades acima de 5 Mbps.
“Estamos mais agressivos nas ofertas de banda larga para poder concorrer com nossos competidores e o impacto no ARPU do serviço será ainda maior com os efeitos da entrada dos novos clientes do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL)”, diz o executivo.
A Oi deu início à sua oferta de banda larga de 1 Mbps a R$ 35 em setembro, quando ativou seis mil clientes, o que deve diluir mais o ARPU da banda larga da operadora no quarto trimestre de 2011.
Até o momento, a oferta de banda larga popular da Oi dentro do acordo com o governo federal está disponível em cem cidades e o objetivo é chegar ao final de dezembro com um total de 300 municípios atendido. “Até 2014, estaremos em 4,8 mil municípios de nossa área de concessão (o que exclui o Estado de São Paulo), conectando entre 1,2 mil e 1,6 mil cidades ao ano”, reforça o executivo.
A Oi, empresa pioneira na prestação de serviços convergentes no país, oferece transmissão de voz local e de longa distância, telefonia móvel, comunicação de dados e internet. A Oi está presente em todo o território nacional. Em junho deste ano, a empresa possuía 66 milhões de clientes. Deste total, 41,5 milhões estavam em telefonia móvel, 19,4 milhões em telefonia fixa, 4,6 milhões em banda larga fixa e 334 mil em TV por assinatura.
Pelo terceiro ano consecutivo, a Oi integra o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&F Bovespa refletindo o alto grau de comprometimento da companhia com a responsabilidade social e a adoção de práticas gerenciais sustentáveis. A Oi participa também da primeira carteira do Índice de Carbono Eficiente da BM&F Bovespa.
E então, ainda dúvida? Oi, a maior operadora do país pra você viver conectado sempre!
A Oi, empresa pioneira na oferta de serviços convergentes no país, lança nesta semana, a campanha ‘Oi Conta Total: Planos com Vantagens Tamanho Família’ – que reforça as ofertas de planos convergentes da companhia, que reúnem serviços de telefonia fixa, móvel e banda larga em uma única conta. Ao contratar um dos planos, os clientes podem economizar 30% todo o mês.
Mais informações e aquisição do serviço pelo telefone: 0800-285-3131. Ofertas disponíveis para todo o Brasil, exceto para o estado de SP. Mais informações no site: www.oi.com.br/oicontatotal.
A Oi faz contundentes críticas ao Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) apresentado pela Anatel. Para a concessionária – uma das principais afetadas pelas regras assimétricas a serem aplicadas pela agência às empresas com Poder de Mercado Significativo (PMS) – a proposta traz problemas metodológicos, que geram sobrerregulação inconsistentes; foi feito no açodamento; tem ilegalidade e inadequação de medidas assimétricas; e traz incertezas sobre as regras de funcionamento do setor. Para a concessionária, a proposta tem “um potencial incomensurável de geração de conflitos” entre as empresas.
Entre as mudanças, a Oi sugere que as empresas com PMS só sejam obrigadas a fazer ofertas de referência de sua rede de dados no atacado onde houver capacidade ociosa; que a Anatel mude os critérios de mercado relevante e exclua das medidas assimétrias não apenas os municípios com competição, mas também os municípios com universalização; que a agência acabe com as três entidades e crie uma única entidade de certificação, mediação e arbitragem. Além disso, a Oi é contrária ao bit stream, e defende que seja considerada a participação de 40% do mercado para a empresa ser considerada com poder de mercado.
Maior concessionária do país, a Oi é também a maior prestadora de serviços na região Norte. E, portanto, a principal responsável pela deficiência dos serviços na região no que se refere à telefonia fixa – orelhões desativados e telefones mudos. Na telefonia móvel, a conta da falta de cobertura e qualidade deficiente do sinal é dividida entre todas as operadoras.
Para atender aos compromissos assumidos com a Anatel, a Oi, segundo seu diretor de planejamento executivo, João de Deus Pinheiro de Macedo, investiu R$ 5 mihões nos últimos três meses, especialmente na recuperação dos orelhões da região Norte. Uma parte menor desses recursos foi dirigida à reposição de baterias roubadas e à manutenção de pequenas centrais (até cem assinantes) onde, segundo ele, ocorre a maior parte das interrupções no serviço de telefonia fixa, em decorrência de falha na rede de energia elétrica.