15/12/2025
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Oi abre primeira loja própria em Pernambuco, com foco em serviços

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Operadora espera abrir mais 4 unidades até o final do ano: “Aparelhos como cereja do bolo”.


A operadora Oi inaugurou na noite desta quinta (31) sua primeira loja própria em Pernambuco, no Shopping Center Recife. Com 160 metros quadrados, o lugar terá um foco maior em atendimento e menos em venda de aparelhos e tem como objetivo promover os serviços da empresa, como telefonia, banda larga e TV por assinatura.

O lugar também servirá como piloto para um projeto que vai acompanhar a satisfação do cliente, mesmo depois de resolvido o atendimento. “Queremos monitorar se tivemos alguma reclamação posterior em órgãos como o Procon e a Anatel”, disse Kléber Laurindo de Albuquerque, diretor regional de operações da Oi, no Nordeste. Esse projeto deve iniciar ainda este mês. “Nosso diferencial será encantar o cliente pelo nosso serviço. O desafio é mostrar ao consumidor que ele pode economizar se integrar as diversas soluções que oferecemos”, disse. “O aparelho será apenas a cereja do bolo”.

Esta será a primeira de cinco lojas que serão abertas no Estado até outubro deste ano. As próximas estão previstas para o Centro do Recife, Caruaru, Shopping Guararapes e Shopping Rio Mar. Cada uma tem investimento de R$ 1 milhão e geram cerca de 25 empregos diretos.

Curiosamente, todas as lojas da Oi até hoje eram franquias. Uma das reclamações recorrentes de clientes era a dificuldade de encontrar uma loja habilitada a resolver problemas referentes à conta. “Estamos concentrando muitos procedimentos em nosso atendimento eletrônico, mas com essas novas lojas, o cliente terá mais comodidade de tratar seus assuntos”.


Desde abril, a Oi retomou sua política de subsídio de aparelhos. A operadora oferece um bônus para comprar um smartphone em troca da fidelidade do cliente por tempo determinado, condicionado a uma multa em caso de cancelamento. Segundo Albuquerque, desde que a oferta retornou, cerca de 12% dos clientes da base pós-paga aderiram aos novos planos.

“Ficamos muito tempo fora do mercado de smartphones. Sabemos que esses clientes [que usam esses aparelhos] consomem mais, por isso nosso foco é mantê-los na base por mais tempo”, disse. O diretor garantiu que os usuários já saem da loja com um novo aparelho após a adesão. A Oi informou anteriormente um pacote de investimentos para o Estado. Serão R$ 288 milhões até o final deste ano, valor 50% maior que 2011.

Claro venderá Galaxy SIII já na próxima semana

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A Claro iniciará suas vendas do Galaxy SIII em 06 de junho a partir das 12h. A primeira loja da operadora a vender o aparelho será no Shopping Morumbi, em São Paulo – SP.

A companhia não informou o preço do aparelho. Mas boatos dão conta de que o smartphone chegará ao País por R$ 2.099, porém, com descontos, o dispositivo pode chegar a R$ 1.850. Por aqui estarão disponíveis as versões azul e branca, mas algumas publicações brasileiras deram conta de que o armazenamento deve ficar restrito a 16GB.

Entre as lojas que já disponibilizam o aparelho estão a Fast Shop, o Ponto Frio e o Submarino.

O aparelho foi apresentado no inicio deste mês em evento realizado em Londres (Inglaterra) e transmitido via streaming de vídeo pelo Facebook. O aparelho tem tela HD de 4,8 polegadas Super Amoled, câmera de 8 MP e sistema operacional Android 4.0 Ice Cream Sandwich. O dispositivo tem 8,6 milímetros de espessura e 133 gramas de peso.

MP aciona Oi por desrespeito ao usuário

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Por apresentar uma série de cláusulas abusivas em seus contratos de adesão, gerando prejuízos significativos no cotidiano de seus usuários, a empresa de telefonia Oi foi acionada pela promotora de Justiça do consumidor Joseane Suzart, que ingressou com uma ação civil pública contra a empresa, requerendo o pagamento de uma indenização no valor de R$ 5 milhões. Segundo a promotora, a Oi não tem respeitado a prestação de serviço de telefonia móvel pessoal (SMP) tanto na modalidade pré-paga quanto pós-paga. 

Após receber representação dando conta dos abusos, Joseane instaurou um inquérito civil em agosto do ano passado e, até chegar à propositura da ação, ajuizada na 1ª Vara dos Feitos Cíveis, Comerciais e das Relações de Consumo no dia 15 de maio último, ela ouviu pessoas e levou em consideração as publicações feitas sobre o assunto bem como o resultado dos estudos realizados pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Para o instituto, os contratos da Oi “comportam ilegalidades explícitas, nem sempre de fácil percepção para os consumidores leigos ou conhecedores do tema, destoando assim dos princípios erigidos pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC)”. Entre as falhas, o Idec começa citando que a fonte utilizada no texto está abaixo do padrão de fonte 12 e esses termos não são facilmente acessíveis no sítio da empresa. 

Em um dos itens consta a possibilidade de alteração na tabela de preços mediante prévia comunicação ao consumidor, porém não é informado que essa modificação só pode ocorrer a cada 12 meses; não é explicitado o critério de reajuste de tarifas quando a periodicidade for inferior a 12 meses, bem como é chancelada a impossibilidade da devolução dos créditos não utilizados ou expirados dos consumidores, prática esta ilícita, configurando-se como enriquecimento sem causa, mostra o estudo.

Segundo a promotora, o trabalho do Idec mostra em um dos artigos do contrato que a operadora de telefone deixa claro que não se responsabiliza pelos vícios de qualidade do serviço prestado por ela, eximindo-se das obrigações inerentes a sua condição de fornecedor, havendo cláusulas que excedem os poderes que lhes foram atribuídos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 

No curso do inquérito civil, Joseane oficiou o Procon e Codecon para saber sobre a existência de procedimentos destinados à apuração de cláusulas abusivas em relação ao contrato da Oi e a resposta foi que a empresa é uma das campeãs em reclamações perante os dois órgãos.

A promotora de Justiça também encaminhou para a Oi uma proposta de Termo de Ajustamento de Conduta, mas a empresa respondeu que não tinha interesse em assinar o documento alegando, entre outras coisas, que não se utiliza de contratos que gerem prejuízo aos usuários do serviço móvel pessoal na modalidade pré-paga. 

Mas posteriormente foi constatado, diz Joseane Suzart, que a maior parte das cláusulas abusivas presentes nos contratos SMP pré-pagos estão presentes nos demais referentes a modalidade pós-pago nos planos “Oi Família” e “Pessoa física até três linhas”, encontrando ainda outras irregularidades consideradas de extrema lesividade aos interesses dos consumidores em geral.

TIM escolhe PromonLogicalis para implementar sua rede Wi-Fi

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A TIM escolheu a PromonLogicalis para implementar a sua rede de 10 mil hotspots Wi-Fi. A empresa foi escolhida após um processo de licitação que durou dois meses e que foi concluído na semana passada. “Levamos em conta diversas variáveis, com destaque para o preço e a reputação do fornecedor, que já realizou outros projetos nessa área”, explica o diretor de marketing da TIM/Intelig, Rafael Marquez. A PromonLogicalis utilizará equipamentos da Cisco na implementação da rede e ficará encarregada também de prestar consultoria técnica, suporte à operação e manutenção para a TIM. O valor do contrato não foi revelado.

Pelo cronograma previsto, os 10 mil hotspots precisam estar instalados e em funcionamento até o final do ano. “São pouco mais de seis meses. É uma meta agressiva”, reconhece Marquez. Os equipamentos serão instalados em locais com grande densidade de tráfego móvel da TIM em todo o Brasil, principalmente em estádios, universidades e aeroportos. Na maioria deles, a operadora aproveitará os postes por onde passam seus cabos de fibra óptica. Quando houver necessidade de instalação em ambiente fechado, haverá negociações à parte com os proprietários, que poderão incluir a prestação de serviços de telecomunicações corporativos prestados pela TIM/Intelig. O mapa dos hotpots e a quantidade de cidades ainda não estão totalmente definidos.

Atualmente, cerca de 15% da base instalada de aparelhos da TIM têm Wi-Fi. O propósito da operadora é desafogar sua rede móvel através do Wi-Fi e fidelizar seus assinantes. De acordo com Marquez, o teste piloto realizado em 13 aeroportos e na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, já indica esse benefício. “A maioria das teles já está convencida de que o Wi-Fi é uma tecnologia complementar às suas redes móveis, especialmente em áreas de grande densidade, onde seu TCO (total cost of ownership) é menor”, analisa o diretor de soluções da PromonLogicalis,Julian Nakasone.

A autenticação dos assinantes da TIM na rede Wi-Fi será feita de três maneiras: 

1) através de login e senha (o login será o número do telefone e a senha será a mesma usada pelo cliente em outros serviços da TIM);
2) envio de senha por SMS, com solicitação pelo portal web; 
3) autenticação automática através de aparelhos que permitem essa funcionalidade (como iPhone e BlackBerry) ou por meio de aplicativos móveis (um app para Android com essa função está em teste e deve ser lançado em breve).

Erro no sistema faz com que a Claro entregue celulares vendidos por R$ 9

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No mês de abril o sistema do site da Claro cometeu um erro gravíssimo diminuindo o preço dos aparelhos celulares a R$9,00, celulares que antes custavam o valor de dois mil reais como o Galaxy Note passaram a participar desta promoção muito maluca, o que na realidade não fazia parte de nenhuma promoção, mas sim de um erro no sistema do site da operadora.

Muitos clientes aproveitaram desse erro e compraram muitos aparelhos, visto isso à operadora cancelou todas as compras feitas pelo site, porém os clientes não deixaram de reivindicar seus direitos e recorreram aos tribunais de justiça. Por esses motivos a operadora teve que voltar atrás, onde a mesma fechou um acordo com o PROCON prometendo entregar todos os aparelhos comprados.

Segundo fontes de alguns sites uma parte dos clientes já receberam os aparelhos em suas casas. Tudo isso foi graças aos movimentos de reclamações feitos na internet e nos órgãos competentes.

É Claro, mas cuidado da próxima vez hein!

Vivo ON prorrogado até o fim de Agosto

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A promoção Vivo ON que dependendo do valor da recarga pode te oferecer até R$900 de bônus pra falar + Acesso livre a redes sociais + SMS Ilimitado para Vivo foi prorrogada até o dia 31/08/2012.

É muito fácil participar do Vivo ON:
  1. Ligue *9009 até 31 de Agosto de 2012
  2. Cadastre-se no Vivo ON
  3. Faça recargas de R$12 ou mais em até 30 dias depois do seu cadastro
  4. Pronto. Agora é só sair usando um monte de mensagens para ficar ON o tempo todo
Aproveite!

Vivo lança Vivo Box para todo o país

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A Vivo anuncia a expansão de seu serviço de internet residencial em todo o Brasil. Já disponível em 162 municípios do país dentro de pacote com serviço fixo de voz, ele agora chega a todos os locais com cobertura 3G, exceto Amapá e Roraima.

Chamado de Vivo Box, a solução permite ao cliente ter sinal de internet e roteador Wi-Fi em um único aparelho, voltado para uso residencial. Custa R$ 34,90 por mês, com o valor condicionado à compra do dispositivo. O usuário pode compartilhar sinal com até 4 equipamentos, incluindo desktops, notebooks e tablets.

A oferta estará disponível em todos os municípios onde a operadora tem cobertura 3G, com exceção dos Estados de Roraima e Amapá. Atualmente a operadora cobre 2.830 municípios com o sinal de terceira geração, mais do que a soma de todos os concorrentes. Para instalar o Vivo Box, basta inserir o chip no aparelho e ligá-lo na tomada. Uma vez instalado, o cliente pode optar entre conectar o computador via cabo ou por sinal Wi-Fi.

Esta novidade atende uma grande demanda de dados por parte dos clientes de telefonia móvel, agora trazendo ainda mais funcionalidade à internet do celular.

Procon-PR multa TIM em mais de R$ 2 milhões

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Depois de ouvir depoimentos em excesso de clientes insatisfeitos, o Procon-PR resolveu multar a TIM em um total de R$ 2.700.000. O motivo seria o constante problema de sinal da companhia, o que obriga os clientes a refazer ligações cortadas com frequência – e, consequentemente, a gastar mais créditos ou engordar a conta telefônica.

Segundo o órgão, as inúmeras falhas contrariam um dos princípios básicos dos direitos do consumidor, que é o de prestação adequada de serviços. Até abril, foram 465 reclamações registradas apenas no Procon do Paraná. A instituição não forneceu maiores detalhes sobre a ação, como se cabe ou não um recurso da empresa acusada.

Oi venderá ativos não essenciais para reduzir dívida

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A Oi terá uma estratégia agressiva para manter sua base de clientes, após ter se livrado do peso de uma complexa reorganização societária, e deve iniciar no segundo semestre processo de venda de ativos não essenciais para reduzir sua dívida.

“A gente tem uma lista grande de itens que estão sendo discutidos, uma quantidade grande de imóveis que hoje são completamente desvinculados da operação, imóveis vazios por exemplo, e estamos no processo de trabalhar no modelo de monetizá-los”, disse o presidente da Oi, Francisco Valim, durante o Reuters Latin American Investment Summit. Não foi divulgada uma expectativa de quanto pode ser arrecadado com os ativos, mas Valim afirmou serem “valores relevantes”, e que haverá mais clareza sobre possíveis transações já no segundo semestre.

“A partir de agora iniciamos todos esses estudos, alguns deles em andamento, outros em precificação, por isso não podemos dar ideia precisa dos valores, mas todos eles são valores significativos e impactariam positivamente no nosso endividamento”, acrescentou o executivo nesta quarta-feira. O grupo encerrou o primeiro trimestre uma dívida líquida pro forma de 17,5 bilhões de reais. A alavancagem medida pela relação entre dívida e geração de caixa (Ebitda) estava em duas vezes.

Valim disse ainda que o cenário atual, com dúvidas quanto ao vigor do crescimento econômico do Brasil, não deve desviar a empresa dos objetivos traçados para 2015, quando prevê fechar o ano com cerca de 107 milhões de unidades geradoras de receita. “A gente entende que as condições atuais da economia levam para um cenário não diferente do que a gente está hoje projetando”, afirmou.

Segundo ele, por exemplo, ficar em casa na Internet ou utilizando a TV paga pode ser mais barato ao consumidor do que muitas outras atividades, como ir ao cinema, e cada vez mais os consumidores consideram acesso a serviços como banda larga algo “essencial”. Valim afirmou que a Oi tem visto uma contenção na fuga de clientes na telefonia fixa em várias regiões, sem especificar localidades.

“Já identificamos várias regiões do Brasil… onde a gente já parou de ter perda líquida de clientes na fixa”, disse ele. “Agora se começa a identificar algumas das nossas unidades (geradoras de receita) mostrando que tem crescimento zero ou até crescimento positivo, já é uma reversão de tendência importante.” “Vamos ser também bastante agressivos na retenção de nossa base existente”, afirmou.

Isso será importante para a Oi à medida que a operadora trabalha para elevar o número de assinantes especialmente no segmento residencial, pela oferta de TV paga e banda larga, que ainda têm uma penetração relativamente baixa no país. “É um mercado que a gente entende sim que tem possibilidades de primeiro estancar a perda de receita, e inclusive começar a crescer receita em função dos novos serviços que a gente começa a oferecer”, destacou Valim.

O crescimento nesses segmentos deve aliar-se à oferta de Internet móvel de alta velocidade pela crescente contratação de serviços relacionados à mobilidade, em vista da popularidade de smartphones e tablets. A Oi pretende ampliar sua cobertura de 3G de 65 para 80 por cento da população brasileira neste ano, o que deve ajudar a empresa a cumprir suas ambiciosas metas de crescimento anunciadas em abril.

Para Valim, “o Brasil ainda tem muito mercado a ser desenvolvido… e ter uma performance um pouco melhor do que nossos competidores nesse crescimento já pode garantir esse resultado que a gente já previu para 2015”. A operadora prevê um crescimento na receita líquida para 28,9 bilhões de reais em 2012, cerca de 1 bilhão de reais superior à do ano passado. Para 2015, a projeção é de 38,6 bilhões de reais.

A Oi também deve participar do leilão das frequências 2,5 gigahertz destinadas à Internet móvel de quarta geração (4G), programado para 12 de junho, segundo Valim. Ele ainda vê uma tendência de crescimento da tecnologia atual, de 3G, considerando um potencial início lento da adoção da próxima devido aos altos investimentos necessários.

Oi consegue se livrar dos problemas que a impediam de crescer

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Agora não tem mais desculpa para a Oi

Valim, presidente da Oi


“Este é o primeiro ano do resto de nossas vidas.” Essa é, hoje, a frase predileta do gaúcho Francisco Valim, presidente da Oi, segunda maior empresa de telecomunicações do Brasil — ele a repete a cada reunião com seus subordinados nas nove sedes da empresa espalhadas pelo país.



Olhando o histórico da empresa, é fácil entender o que Valim quer dizer com isso. Desde que a chamada “supertele” foi criada, com a fusão da Oi com a Brasil Telecom, em 2009, a companhia só tromba com o mercado e, mais importante ainda, com seus clientes.

Curvada pelo peso de uma dívida fora dos padrões do setor, a Oi praticamente  parou de investir. A clientela foi embora. Em 2011, o faturamento encolheu 5,3%, para 28 bilhões de reais. Na bolsa, as ações perderam 10% do valor desde 2008, enquanto os papéis das concorrentes TIM e Vivo valorizaram 115% e 59%, respectivamente.
Para complicar ainda mais a situação, a Oi vinha tentando, há três anos, aprovar uma rees­truturação societária que era seguidamente atacada pelos acionistas minoritários. Aos poucos, porém, as coisas foram se resolvendo. Após anos de pé no freio, a dívida parou de assustar.
Em fevereiro, a tal reestruturação foi, finalmente, aprovada. E no dia 15 de maio a empresa anunciou o que seus acionistas queriam ouvir — sua base de clientes voltou a crescer. Após três anos dando desculpas aos investidores e pedindo desculpas a seus clientes, hoje nada impede a Oi de fazer as coisas direito.
O maior reflexo desse novo ânimo foi o anúncio do plano de reestruturação da empresa, em meados de abril. Valim comunicou ao mercado as linhas gerais do plano, que prevê investimentos de 24 bilhões de reais na operação até 2015. Nas últimas semanas, foram ouvidos dezenas de funcionários, executivos e fornecedores da Oi para chegar à real estratégia da empresa para resolver os problemas acumulados desde a fusão com a Brasil Telecom.
Segundo o relato de quem acompanhou a elaboração da nova estratégia de perto, a reestruturação proposta por Valim foi feita de um diagnóstico entregue a ele pela Portugal Telecom — um dos controladores da Oi, ao lado dos grupos La Fonte e Andrade Gutierrez, do BNDES e de fundos de pensão de estatais.
Os portugueses chegaram à conclusão de que a operação precisava ser totalmente reformada. O principal pilar do relatório era a necessidade de revigorar a infraestrutura da operadora e o atendimento aos clientes. Sem isso, seria impossível crescer em nichos-chave, como o de telefonia móvel de banda larga e os “combos”, ofertas em que o cliente compra telefonia fixa, celular, banda larga e TV por assinatura.
Arquitetado durante três meses em conjunto com a consultoria McKinsey, o plano de reestruturação da Oi deverá consumir cerca de 5 bilhões de reais até 2015. Uma das principais frentes recairá sobre a estrutura de tecnologia da informação (TI) da operadora. Até agora, a Oi lida com inúmeros sistemas de gestão herdados das várias operadoras que compunham a antiga Telemar e a Brasil Telecom.
São falhas nesses sistemas que provocam as reclamações de assinantes, entre elas a clássica cobrança indevida de fatura — problema que coloca a Oi como líder do setor em reclamações na Anatel. 
Praticamente toda a reestruturação gira em torno do aumento da quali­dade de serviços — corroída por três anos com baixo investimento. “Só assim a empresa conseguirá atrair clientes de maior poder aquisitivo, que compram serviços mais rentáveis”, afirma o representante de um dos acionistas, que pede para não se identificar.
Trata-se de uma estratégia diametralmente oposta à anterior, que priorizava o aumento da base de clientes com a venda de chips de pré-pagos. “Não temos ambição de ser a primeira. Queremos ter os melhores clientes”, afirma Valim. Esse objetivo guiou outras mudanças definidas no plano, como a criação de lojas próprias com padrão de qualidade mais controlado.
Até o ano passado, todas as lojas da Oi eram franqueadas. Nesse momento, a companhia também está revisando os contratos com fornecedores para redefinir metas de qualidade — a companhia tem 147 000 prestadores de serviço terceirizados. Um técnico de manutenção, por exemplo, não receberá apenas pelo número de atendimentos que realiza, mas também pela solução do problema.
Valim atrelou 25% da remuneração variável dos funcionários, inclusive a sua, à redução de 30% nas “ligações indesejadas” — aquelas que ocorrem por falha nos serviços da empresa. 
No papel — que, como se sabe, aceita tudo —, os controladores da Oi esperam que os investimentos em qualidade levem a empresa a passar dos atuais 70 milhões de clientes para 107 milhões até 2015. Valim teve na empresa de TV a cabo Net experiência semelhante.
Em sua gestão, de 2003 a 2008, o valor de mercado da Net subiu 140%. Na Oi, no entanto, seu desafio tem outra magnitude. E os analistas já demonstram seu ceticismo. A Oi prevê crescer sua receita 10% ao ano e sua geração de caixa 14% até 2015. “Ela terá de ganhar muito mercado para atingir essas metas”, diz Gustavo Pires, analista da corretora XP.
O problema, aí, é a herança dos anos sem crescimento. Desde 2009, a empresa perdeu participação em todos os segmentos do mercado — telefonia móvel (de 20,7% para 18,8%), fixa (de 51% para 44%) e banda larga (de 37% para 30%). O pior desempenho foi justamente no nicho mais cobiçado, o de telefonia móvel pós-paga.
Sua participação caiu de 17,2%, em 2009, para 12,9%, no fim de 2011. Segundo os analistas da corretora Planner, o crescimento das teles nos próximos anos deve se concentrar no mercado de telefonia móvel de banda larga. E as rivais Vivo e TIM saltaram na frente, com investimentos significativos nesse nicho.
A Vivo, por exemplo, tem cobertura 3G em 2 727 cidades, enquanto a Oi está em apenas 309. Valim prometeu fazer essa leva de investimentos e, ao mesmo tempo, distribuir 8 bilhões de reais em dividendos aos acionistas até 2015. Como conciliar investimento, expansão e distribuição de lucros ao acionista ao mesmo tempo que faz a reestruturação mais complexa de sua carreira? É impossível saber o que vai acontecer. Mas que o resto da vida de Valim promete ser emocionante, promete!