19/12/2025
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Scopus dá suporte a novo serviço voltado para pagamentos móveis

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A plataforma móvel da Scopus Tecnologia, uma das maiores fornecedoras de serviços e soluções de TI do mercado brasileiro, será a responsável pelo suporte ao novo serviço que o Bradesco e a operadora Claro pretendem lançar em 2013 (até o 3º trimestre) com o objetivo de atender à parcela da população brasileira que ainda não possui conta em banco. Trata-se de um cartão pré-pago virtual vinculado a uma linha de celular Claro (pós ou pré-paga), que o cliente da operadora poderá utilizar para, a partir do seu próprio dispositivo móvel, realizar diversas transações.

Isso exige a integração entre as várias partes envolvidas nessas transações: rede de adquirência (autorizadora das compras feitas no varejo), processadora do cartão pré-pago e canais de atendimento eletrônico do Bradesco, que serão usados na realização de consultas, saques, pagamentos, etc. “A plataforma móvel da Scopus fará essa integração”, explica Cristina Pinna, superintendente executiva da empresa.

A transação passará pela rede móvel da Claro, utilizada como meio de comunicação e troca de dados. As solicitações de autorização das transações serão enviadas (por exemplo, do varejo para a rede de adquirência) e recebidas por meio de tecnologia que permite troca de dados em tempo real. “No desenho da solução, tivemos o cuidado de garantir que os tempos de entrega das informações fossem adequados para essa aplicação, oferecendo uma boa usabilidade”, diz Mateus Labliuk, gerente responsável pelo projeto. “O usuário tem um menu no celular, pelo qual escolhe a transação desejada. No final, recebe o comprovante”, acrescenta.

Outra vantagem dessa solução está na segurança. Segundo Cristina, a plataforma móvel da Scopus garante alta segurança e utiliza tecnologia que está disponível até nos modelos mais simples de celular. “Isso é muito importante em uma aplicação voltada para o público não bancarizado”, conclui a executiva da Scopus.

Oi promove concurso cultural “Minha Oi, Minhas férias”

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A Oi acaba de lançar o concurso cultural “Minha Oi, Minhas férias” em seu site. A telefônica, que já ultrapassa a marca de dez milhões de terminais cadastrados na Minha Oi, tem o objetivo de passar aos clientes a mensagem de que eles podem viajar de férias durante o verão e contar com o conforto adicional na gestão das contas de consumo da Oi, se cadastrando na Minha Oi e, de preferência, no débito automático. Para concorrer, basta descrever como eles imaginam as férias perfeitas e livre de preocupações.
A campanha é válida para os meses de dezembro e janeiro e o resultado do concurso que premiará os textos mais criativos será divulgado no dia 7 de fevereiro. O primeiro lugar receberá um smartphone Sony Xperia S, e o segundo e terceiro lugar, respectivamente, um LG Optimus L7 e um Nokia Lumia 800.

Protesto no Maranhão contra as operadoras de telefonia

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Uma placa colocada em uma das ruas de Balsas, no sul do Maranhão faz um protesto contra as operadoras de telefonia móvel local.

No Facebook, a foto já teve mais de 600 compartilhamentos até agora.

MP move ação contra empresas de telefonia móvel em RO

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O Ministério Público de Rondônia ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, para que as empresas de telefonia Oi, Claro e TIM sejam obrigadas a tomar providências técnicas necessárias para resolver as deficiências de prestação de serviço no município de Rolim de Moura.

A ação foi ajuizada pelo Promotor de Justiça Márcio Giorgi Carcará Rocha, a partir de reclamação da Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Cidade Alta, naquele município, dando conta de que desde 2010 buscam-se, junto às prestadoras de telefonia celular, melhorias na prestação de serviços.

Em diligências realizadas pelo MP, as operadoras alegaram que no bairro Cidade Alta há dificuldades de serviços de telefonia decorrentes de sua condição geográfica e que a instalação de torres transmissoras de sinal no local resolveria o problema. Até o momento, contudo, apenas a empresa Vivo tomou esta providência, razão pela qual não foi citada na ação.

Não ação, entre os pedidos formulados pelo MP, está o envio pela Anatel de um técnico para elaborar análise da qualidade da audição dos sinais obtidos, o nível de ruídos e interferências nas chamadas locais. Ao final, é pedida a procedência da ação, condenando-se as empresas citadas a tomarem providências para resolver os problemas apontados, melhorando efetivamente o serviço público de telefonia móvel no município, sob pena de aplicação de multa diária de R$ 10 mil por dia de descumprimento da determinação.

TIM é punida por cancelar linha de cliente

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A Juíza de Direito Substituta 19ª Vara Cível De Brasília condenou a operadora de telefonia TIM a pagar R$ 8 mil, a título de danos morais, devido ao cancelamento de linha telefônica de uma cliente.

Segundo a cliente da empresa, sua linha telefônica foi bloqueada sem justo motivo e sem qualquer aviso prévio, ficando sem comunicação. Ela argumentou ainda que o fato ocorreu justamente no dia do seu aniversário.

A assessoria de imprensa não apresentou nenhuma manifestação até o fechamento desta matéria.

Após ter ligado para o serviço de atendimento, ela teria sido informada que ultrapassou o limite estipulado em seu plano e que no período de dezembro a janeiro o valor da conta chegou a R$ 580. A partir de então, empreendeu sucessivas diligências junto a TIM. No entanto, a linha telefônica apesar de bloqueada, inclusive para recebimento de chamadas, continuou gerando débitos, contestados pela consumidora.

A cliente informou ainda que tentou o resolver o problema em lojas da empresa localizadas em um shopping center, mas a conta continuou bloqueada. Além disso, teve seu nome incluído no cadastro de inadimplentes.

De acordo com a TIM, a linha da cliente está cancelada, pois existem três faturas em aberto, o que ensejou o bloqueio da linha telefônica. Assim, concluiu que não assiste qualquer razão à cliente, pois não há qualquer falha que se possa imputar a TIM. Afirmou que a cliente não provou os danos morais e requereu a improcedência do pedido.

A juíza decidiu que houve cobrança de 838 torpedos, sendo que a cliente tinha aderido ao plano de torpedo ilimitado. “Não é razoável conceder um desconto com uma mão e retirá-lo com a outra, prática que constitui clara afronta ao princípio da boa-fé objetiva e viola a regra do art 51, IV, do Código de Defesa do Consumidor”. A magistrada acrescentou que houve comprovada má prestação de serviços pelas faturas discrepantes, pela peregrinação à loja e pela inclusão do nome da cliente no cadastro de maus pagadores.

Embratel deve indenizar revendedora de carros por falhas no serviço

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A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou a Embratel a indenizar uma revendedora de veículos por falhas ocorridas no serviço. Os ministros aplicaram o direito à espécie para, mesmo afastando a incidência do Código de Defesa do Consumidor (CDC), manter a indenização por danos materiais concedida a empresa prejudicada com fundamento no Código Civil (CC).
Os problemas nos telefones da revendedora ocorreram em agosto de 2007, no Rio de Janeiro. A loja alegava que as falhas teriam comprometido seus investimentos em publicidade, causando danos materiais e morais. A sentença acolheu o pedido de devolução parcial dos valores gastos com publicidade, fixando o dano em R$ 26 mil.
A ministra Nancy Andrighi, inicialmente, apontou que o STJ tem acolhido a teoria finalista aprofundada nas relações de consumo. Por essa interpretação, pode ser equiparada a consumidor a empresa que não retira o produto ou serviço de forma definitiva do mercado, desde que ocorra uma situação de vulnerabilidade.Assim, ainda que o consumo vise o lucro e se integre à atividade negocial, havendo vulnerabilidade da empresa contratante diante da fornecedora, podem-se aplicar as regras das relações consumeristas.
A relatora acrescentou que, tradicionalmente, a doutrina apresenta três tipos de vulnerabilidade: técnica, caracterizada pelo desconhecimento específico do produto ou serviço; jurídica ou científica, pelo desconhecimento jurídico, contábil ou econômico e suas consequências nas relações; e fática ou socioeconômica, que abrange situações de insuficiência física, econômica ou mesmo psicológica do consumidor.
Além disso, a jurisprudência estaria acolhendo mais recentemente a vulnerabilidade informacional, como desdobramento autônomo da vulnerabilidade técnica. E, ainda conforme a ministra, poderiam ser identificadas em cada caso outras formas de vulnerabilidade capazes de atrair a aplicação do CDC.
No caso analisado, no entanto, nenhuma delas estaria presente. E a própria revendedora alegava que o serviço fazia parte de sua cadeia produtiva, sendo essencial ao seu negócio. Por isso, também não poderia ser considerada destinatária final do serviço de telefonia.
A relatora avaliou que, afastado o CDC e não havendo necessidade de revisar as provas produzidas, poderia o próprio STJ aplicar o direito ao caso concreto, conforme autoriza seu regimento interno. Assim, evita-se o retorno dos autos à origem, privilegiando a economia processual e a duração razoável do processo, ambos princípios constitucionais.

“Compulsando os autos, verifica-se que, apesar de terem aplicado o CDC, as instâncias ordinárias concluíram pela suficiência da prova carreada aos autos e pela existência de culpa da Embratel”, afirmou a ministra.

Um documento juntado pela própria telefônica indica que não houve nenhum serviço prestado entre 9 e 22 de agosto daquele ano. A sentença também considerou que, entre os dias 1º e 9 daquele mês, foram registradas menos de quatro ligações diárias e nenhuma entre os dias 10 e 21. Para a sentença, isso evidencia a existência do problema apontado pela autora. A Embratel não pleiteou a produção de prova contrária.
“Vale frisar que o juiz de primeiro grau de jurisdição não se baseia exclusivamente no CDC para impor o ônus da prova à Embratel, tendo fundamentado sua decisão no fato de que cumpria a ela comprovar a suposta inexistência de falha na prestação do serviço, porque se trata de fato impeditivo do direito da autora”, acrescentou a ministra.
A relatora afirmou ainda que não se trata de inverter ou não o ônus da prova, mas aplicar a teoria da distribuição dinâmica da carga probatória. Assim, a Embratel teria melhores condições de produzir prova de inexistência do defeito do que a revendedora de provar tecnicamente sua ocorrência. Essa prova poderia ser até mesmo impossível, considerou a ministra Nancy Andrighi.
“Seja com for, constata-se que a prova carreada aos autos é suficiente para evidenciar a culpa da Embratel pelos danos suportados pela recorrida, sendo evidente que o defeito no funcionamento das linhas telefônicas tornou inócuo, nos dias em que perdurou o problema, o investimento realizado em publicidade”, acrescentou a ministra.
“Diante disso, apesar de, no particular, a condição de consumidora não ser extensível à recorrida, não se vislumbra motivo para reforma da parte dispositiva da sentença, calcada na existência de culpa da Embratel”, concluiu.

GVT apoia ação da ONU contra a fome e a miséria

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A exemplo de grandes empresas ao redor do mundo, a GVT aumenta a rede de apoio para reduzir as desigualdades sociais ao patrocinar a décima edição do Jogo Contra a Pobreza que acontece pela primeira vez em um país da América do Sul. A operadora de banda larga, TV por assinatura e telefonia fixa com atuação em 137 cidades brasileiras patrocina a partida organizada pelos embaixadores da ONU e ex-jogadores de futebol Ronaldo e Zidane, sediada em Porto Alegre (RS), ainda hoje.

O Vice-Presidente de Marketing da GVT, Marco Lopes, diz que “o evento é um exemplo para o esporte e também para a sociedade. São grandes esportistas e uma ótima oportunidade para mobilização em prol de uma boa causa”. Esta é a primeira vez que o jogo de estrelas futebolísticas mundiais acontece no Brasil, reunindo cerca de 40 jogadores e ex-jogadores. “Temos um trabalho voltado para crianças e adolescentes, que visa o uso responsável da internet. Ajudar a combater a fome e a pobreza também é uma causa muito importante”, completa Lopes.

O Jogo Contra a Pobreza é tradicional no mundo do esporte, está em sua décima edição e já foi sediado na Basileia (Suíça), Madrid (Espanha), Dusseldorf (Alemanha), Marselha (França), Málaga (Espanha), Fez (Marrocos), Lisboa (Portugal), Atenas (Grécia) e Hamburgo (Alemanha).

No Brasil, o Jogo Contra a Pobreza será transmitido pelo SporTV, no canal 39 das operadoras de TV por assinatura a partir das 21h de hoje. EUA, Israel e Coréia do Sul, além de países da Europa e da América Latina receberão as imagens ao vivo. No total, mais de 170 jornalistas, de oito países diferentes (Argentina, China, França, Japão, Espanha, EUA e Inglaterra, além dos brasileiros) foram credenciados para o jogo.

Imóveis vendidos pela Oi serão locados por ela própria, diz Proteste

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A ProTeste enviou um ofício à Anatel em que requer medidas mais efetivas da agência no controle dos bens reversíveis. O ofício da entidade foi motivado pela notícia divulgada na semana passada de que a Oi vendeu três imóveis em que arrecadou R$ 299,705 milhões, sendo que pelo menos um deles pertencia ao patrimônio do Sistema Telebras.

O que chama a atenção no documento da ProTeste é a informação de “documentos internos da Oi” mostram que a empresa está vendendo os imóveis para serem posteriormente locados pela própria Oi. ” Este fato, entre outros que causam bastante perplexidades, implica em que se questione a razoabilidade da venda, já que a concessionária continua a precisar dos imóveis para o desempenho de suas funções, bem como a oneração da concessão, em prejuízo da modicidade tarifária”, diz o ofício assinado pela advogada Flávia Lefèvre.

A advogada também menciona a sentença em ação civil pública movida pela ProTeste que obrigou a Anatel a disponibilizar as listas dos bens correspondentes aos contratos de 1998 e de 2005 e que essas listas fossem anexadas aos respectivos contratos.

Para cumprir a sentença a Anatel publicou uma lista dos bens reversíveis das concessionárias que para a ProTeste é “bastante hermética”, já que não contém informações importantes como os endereços dos imóveis e informações sobre as redes associadas ao STFC. A Anatel, consicente dessa falha, exigiu das empresas a apresentação de um inventário mais detalhado o que ainda não foi concluído pela Oi.

A ProTeste também lembra que desde outubro de 2012 circularam notícias na imprensa dando conta de decisões do conselho de administração da Oi que autorizavam a venda de imóveis como forma de reforçar o caixa da empresa. “A despeito do anúncio público e notório, divulgado amplamente tanto pela mídia especializada quanto pela grande mídia, tudo indica que a Anatel deixou de adotar as providências necessárias para evitar os prejuízos hoje já ocorridos”.

Tais providência para a ProTeste, na verdade, deveriam ter sido adotadas desde maio, quando através de um leião eletrônico a Oi colocou a venda 89 imóveis, cujos preços mínimos somados atingiam R$ 58 milhões. O leilão foi cancelado pela empresa em razão da publicidade e da repercussão que os fatos tiveram.

Fabricantes se preparam para a era do 4G dos smartphones

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As operadoras que saíram vencedoras do leilão do 4G, Vivo, Tim, Oi e Claro, terão até abril de 2013 para disponibilizar suas redes nas seis cidades-sede da Copa das Confederações, que acontece no Brasil no ano que vem.

Com isso, as fabricantes de smartphones se preparam para disponibilizar modelos de celulares compatíveis com a nova tecnologia.

Quem saiu na frente no Brasil foi a Motorola, com o anúncio do smartphone Razr HD, em setembro. O modelo foi o primeiro com tecnologia 4G a ser lançado no país e tem preço sugerido de R$ 1,7 mil nos planos pré-pagos (sem contrato com a operadora).

Esta é uma das apostas para bater de frente com concorrentes como Samsung e Apple.

Na época do lançamento, o vice-presidente da empresa, Sergio Buniac, afirmou que um em cada três aparelhos compatíveis com 4G vendidos nos Estados Unidos, é da Motorola.

Depois disso, a Samsung também se apressou em lançar a versão 4G do Galaxy S III no país, na semana passada, e outras fabricantes como Nokia e Sony Mobile planejam lançamentos para o ano que vem. No caso da Nokia, dois modelos estão previstos para o primeiro trimestre: o Lumia 920 e 820.

“Algumas operadoras já começaram a lançar seus serviços de 4G e no ano que vem veremos um crescimento maior. Porém, no começo a demanda ainda não será grande”, diz Vinícius Costa, gerente de produtos da Nokia.

No caso da fabricante finlandesa, os lançamentos marcam, além da compatibilidade com o 4G, a chegada do sistema operacional Windows Phone 8 ao país, que é a grande aposta da empresa para se diferenciar no mercado mundial de smartphones.

Atualmente, a Nokia não figura entre as cinco principais fabricantes de smartphones do mundo em participação de mercado, ranking composto por, nesta ordem, Samsung, Apple, RIM, HTC e Huawei, segundo levantamento do Gartner de novembro.

“Acreditamos na parceria com a Microsoft, que cria uma terceira opção não só de sistema operacional mas também de aplicativos”, diz Costa.

Outra companhia que quer pegar carona no 4G para impulsionar sua receita na área de smarthpones é a Sony Mobile. A companhia, que tem ao menos cinco modelos compatíveis com 4G lançados no mundo, ainda não tem data para fazer lançamentos no Brasil, mas deve trazer ao país a estratégia focada em serviços.

Em outros mercado, a Sony aproveita a presença da tecnologia 4G, que propicia mais velocidade na conexão, para vender serviços como pacotes de download de música e vídeo aos usuários.

“Quem utiliza 4G está mais aberto a serviços de conteúdo, não é um usuário médio”, afirma Ana Ana Peretti, diretora de marketing da Sony Mobile.

O interesse das fabricantes em ter mais modelos de smartphones disponíveis segue a tendência de crescimento deste mercado. Segundo a IDC, serão vendidos 25 milhões de smartphones em 2013, diante de 16 milhões neste ano.

De acordo com a consultoria, o preço médio dos celulares inteligentes deve atingir R$ 712,5 em 2013, queda de 5% em relação ao valor deste ano, de R$ 750. Se multiplicarmos o valor médio pela estimativa de vendas, este mercado tem potencial para movimentar R$ 17,81 bilhões no próximo ano, valor que chama a atenção das fabricantes presentes no país.

Os dispositivos abaixo de R$ 700, no entanto, ainda são a maioria nas vendas no Brasil e representam 64% do total de smartphones comercializados no terceiro trimestre deste ano, ainda de acordo com a IDC.

Vivo fica em 1º lugar no prêmio Melhores do Brasil

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Entre as principais operadoras de telefonia do país, a Vivo liderou em market share de acesso a celulares em 2011, com 29,5% do mercado, e foi o destaque operacional do ano, com receita líquida de R$ 19,3 milhões, e evolução da margem EBITDA em 31,60%. O endividamento oneroso da companhia fechou o ano em 36,11%, e rentabilidade foi de 63,07%, critérios que a colocavam como campeã do anuário “As melhores do Brasil”.

Além da campeã Vivo, outras teles também demonstraram no ano passado um desempenho muito positivo. E as perspectivas são muito favoráveis, principalmente após o tão aguardado leilão das faixas de frequência da quarta geração de tecnologia móvel (4G), promovido pela Anatel. A venda dos quatro principais lotes levantou R$ 2,56 bilhões, e as principais operadoras de telefonia, Claro, Oi, TIM e Vivo foram as vencedoras para operar na frequência a partir de 2,5 gigahertz (GHz) e ter cobertura nacional 4G. A expectativa é que a nova frequência traga mais qualidade e velocidade de transmissão de dados.
Mas há um longo caminho até que todos os municípios com mais de 100 mil habitantes tenham cobertura 4G até 31 de dezembro de 2016, conforme cronograma do edital. E ele passa por investimentos da ordem de R$ 4 bilhões por ano, conforme anunciou o presidente da Anatel, João Rezende, em anúncio após o leilão.

Para Renato Pasquini, consultor de Telecom da Frost & Sullivan, é provável que todos os usuários tenham conexão de terceira geração (3G) nos próximos anos. Algumas operadoras, como Vivo e a Claro, já lançaram pacotes com um upgrade da conexão, o 3G+. Mas a conexão de quarta geração deve, ao menos inicialmente, ter como foco usuários de alta renda. “As empresas terão que rentabilizar os investimentos massivos feitos anteriormente e a infraestrutura mais cara no custo dos planos.”

Com a queda nas receitas de serviço de voz, a solução é diversificar serviços. A aprovação da lei que libera as empresas de telefonia para oferecerem também serviços de TV paga promete dar novo fôlego ao setor. Isso porque o Brasil tem penetração baixa comparado com outros países do mundo e da América Latina. “A regulamentação ajudará novos players no mercado. Grandes grupos, como Telefônica e Oi, também têm uma base estagnada de usuários de TV paga. A regulamentação deve, inclusive, baratear o serviço para o usuário final”, aponta Pasquini. Mesmo em um cenário mais adverso apresentado pela economia global, o setor deve continuar crescendo nos próximos anos.
Balanço de 2011

O ano passado foi marcado por um aumento da competição das empresas por fatias do mercado e integração de grupos, sendo que os mais importantes são a incorporação da Vivo pela Telesp e a tomada do controle da Net pela Embratel no início deste ano.

No final de 2011, o Brasil contava com 242,23 milhões de acessos do Serviço Móvel Pessoal (SMP), tendo registrado crescimento de 16,2% em relação ao ano anterior. Esse resultado foi semelhante ao de 2010, que teve um crescimento de 16,7% em relação a 2009. Essa evolução teve forte contribuição da disponibilidade cada vez maior de redes 3G no país, que ampliaram o acesso à banda larga móvel.

A tecnologia que apresentou maior crescimento percentual em 2011 foi o WCDMA (50,5%), utilizado para prestação do 3G, seguido pelos terminais de dados, com crescimento de 22,6%. 
A velocidade média dos acessos, com uma queda a partir de outubro com a diminuição do número de acessos acima de 12Mbps, porém, mantendo o crescimento no número de total de acessos, com aumentos entre 512Kbps e 12Mbps.

Durante o ano de 2011 foi observada uma variação constante em torno +/-1% no total de estações tanto do Serviço Móvel Global por Satélite (SMGS) quanto do Serviço Limitado Especializado (Rastreamento). Entretanto, cabe destacar que no mês de setembro houve uma queda de mais de 12% no total líquido de estações do SMGS, cuja principal causa observada foi um elevado número de desativações de terminais por parte da Embratel.

Em meados de 2011, houve uma alteração no ranking das prestadoras do Serviço Móvel Pessoal (SMP): a TIM passou a ser a 2ª maior operadora em número de acessos no país e a Claro caiu para a 3ª posição, como mostra o gráfico na parte superior direita. Todas as prestadoras, com exceção da TIM, perderam parcelas de participação no mercado. Uma possível explicação para tal fato se deve aos tipos de planos de serviço oferecidos pela TIM.

No ano de 2011 destaca-se o crescimento nos acessos da GVT de 35,4%, porém esta evolução não causou alteração no ranking das prestadoras em função da sua pequena participação no mercado (8,3%). Na outra ponta se encontra a Sercomtel, que apresentou um crescimento de 5%, abaixo da média das demais empresas, indicando uma provável saturação do mercado na região que atua. Durante o ano, segmento regional da Net foi incorporado à NET (Grupo Embratel). Também houve a incorporação da WAY TV pelo grupo Oi.