26/04/2024

Mais de 800 cidades tem antenas apenas para 2G e 3G, diz Abinee

Preocupação com desligamento das redes 2G e 3G no Brasil revela mais uma nuance após divulgação de novos dados.

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) divulgou recentemente que 817 cidades no Brasil possuem antenas para as tecnologias 2G e 3G. Segundo a Abinee, essas cidades têm uma infraestrutura mais voltada para o 2G e 3G em comparação com a internet 4G, o que está gerando preocupações.

2g e 3g

A Abinee participou de uma consulta pública da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a implementação do 5G e o desligamento das antenas 2G e 3G. A preocupação da Abinee é compartilhada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Segundo a Anfavea, 19,81% da frota nacional de veículos utiliza as redes 3G e 2G para se conectar à internet. Este cenário levanta questões sobre a transição para o 5G e o desafio de desativar as redes mais antigas.

O encerramento das operações das antenas 2G e 3G está gerando preocupações, especialmente em cidades que dependem fortemente desses sinais, já que muitos dispositivos eletrônicos foram projetados para funcionar com essas tecnologias. Desligar as redes antes de atualizar completamente a infraestrutura pode acarretar problemas significativos.

A Abinee ressaltou a importância de continuar a homologação de dispositivos compatíveis com 2G e 3G até 2026, para evitar impactos negativos nos fabricantes. Paralelamente, o processo de desativação progressiva das antenas 2G e 3G está planejado para ocorrer gradualmente nos anos de 2028 e 2029. Essas medidas visam minimizar transtornos e assegurar uma transição suave para tecnologias mais recentes.

A Abinee ressalta a importância de uma transição gradual das redes de comunicação. O objetivo é evitar problemas em várias cidades em todo o Brasil. Destaca-se a necessidade de um plano que incentive as operadoras a aprimorar a cobertura.

Durante uma audiência pública, a Abinee enfatizou a importância da colaboração com as operadoras de telefonia. Segundo a instituição, é crucial incentivar a substituição das antenas 2G e 3G para equiparar a cobertura com outras cidades do país.

A Anatel deve analisar as sugestões de entidades como a Abinee e a Anfavea para elaborar o melhor plano de transição para a rede 5G em todo o território nacional. É evidente a preocupação, pois não basta apenas substituir as redes; os dispositivos eletrônicos dos brasileiros também precisam ser atualizados.

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