05/04/2024

Anel óptico do provedor Ibi Telecom vai interligar MG, SP e RJ

Segundo a empresa, a rede inicia com capacidade de 200 gigabits por segundo, mas a meta é dobrar para 400 gigabits por segundo.

A Ibi Telecom, provedor de internet mineira, anunciou investimento acima de R$ 10 milhões na criação de sua rede própria de internet em fibra óptica em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. O anel óptico, que fará a interligação entre os três estados, possui extensão de 2.000 quilômetros.

De acordo com a empresa, a conclusão das obras de infraestrutura está prevista até o final de 2023. O diretor técnico e operacional da empresa, Pedro Figueiredo Matias, explica que “Nós não tínhamos anel ótico próprio. Até o final de 2022 nós utilizávamos contratos que chamamos de transporte. Ou seja, a gente contratava uma capacidade de velocidade em circuitos de terceiros. O que não é o link em si, o link é quando conecta você ao mundo”.

Segundo o executivo, o anel óptico inicia com capacidade de 200 gigabits por segundo, mas a meta é dobrar para 400 gigabits por segundo. No futuro, a expansão gradual visa alcançar até 6 terabits por segundo de velocidade de transferência de dados.

Ele ainda conta que uma das metas da IBI é sempre se atualizar e estar à frente da concorrência por meio da utilização de tecnologias, novas e de ponta. “Nossos equipamentos de distribuição estão a um passo à frente da concorrência”, diz.

“Elas são necessárias para que a qualidade da prestação do serviço seja a melhor possível. Normalmente, nossos custos são maiores que os dos concorrentes porque a gente preza por investimentos de longo prazo”, afirma.

Atualmente, a rede de fibra óptica da Ibi tem uma extensão total de 3 mil quilômetros de cabos (considerando acordos de swap) nas cidades atendidas pela provedora no Leste mineiro, é o caso do Vale do Aço e Governador Valadares, onde fica a sede da empresa.

De Governador Valadares até Belo Horizonte são mais de 500 km. Já de Belo Horizonte a São Paulo mais 550 km, de SP ao Rio de Janeiro cerca de 600 e do Rio a BH também quase 600 quilômetros.

Entretanto, Pedro Matias conta que nesses casos, os cabos nem sempre são da empresa, uma vez que eles contam com parceria para usar a rede de outras operadoras. “Fazemos parcerias para utilizar fibras em cabos de outras operadoras. É o chamado contrato de swap, que é o compartilhamento de fibra. A gente utiliza a fibra do cabo deles e entregamos para eles parte da capacidade e vice e versa”, afirma.

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