26/04/2024

Black Friday: pesquisa alerta alto risco de golpes via WhatsApp

Assim como é nas lojas físicas, o período da Black Friday e do final do ano está cheio de peridos que podem levar consumidores a golpes.

Com a Black Friday e das festividades de final de ano, a Netskope Threat Labs emitiu um relatório crucial destinado ao setor varejista, alertando sobre um aspecto crucial para este período: a segurança online.

Segurança

Conforme revelado pela pesquisa, aplicativos pertencentes ao ecossistema Google, tais como Google Drive e Gmail, assumem a liderança durante esse período quando se trata da propagação de malware, ou seja, softwares maliciosos.

Além disso, o WhatsApp também merece destaque, ocupando uma posição proeminente no ranking e completando o pódio dos três principais canais para a distribuição de vírus. Este cenário enfatiza a importância de medidas de segurança robustas para proteger as operações online dos varejistas durante esse período crítico de atividade.

Diversos tipos de programas maliciosos têm como alvo a obtenção de informações sensíveis, como dados bancários, credenciais, e informações pessoais e de cartão de crédito. No setor varejista, o Google Drive e o Gmail lideram na distribuição de malware. Os cavalos de Troia, também conhecidos como trojans, são os principais meios de ataque, enganando os usuários para que baixem outros softwares maliciosos.

No contexto de aplicativos populares para download no varejo, o WhatsApp ocupa o terceiro lugar entre os cinco principais. Isso o coloca em risco de ser uma fonte de infecção por vírus. Surpreendentemente, o WhatsApp é usado três vezes mais no setor varejista do que em outras áreas, ficando atrás apenas do OneDrive da Microsoft em termos de uploads e downloads.

Claudio Bannwart, Country Manager da Netskope no Brasil, destaca a importância de uma análise minuciosa das camadas de proteção das redes de segurança antes dessas datas para reduzir os riscos de ataques cibernéticos.

“Durante a Black Friday e o Natal, tanto os consumidores quanto os varejistas devem redobrar os cuidados porque são as datas de preferência dos cibercriminosos. Os responsáveis pela segurança devem fazer uma análise nas camadas de proteção de suas redes antes destas datas para reduzirem os riscos de ataques cibernéticos”.

A pesquisa aponta que, devido à grande popularidade, os três aplicativos representam um risco significativamente maior. No caso do WhatsApp, em particular, os resultados indicam que o setor de varejo está utilizando esse aplicativo de mensagens pessoais como uma ferramenta de colaboração empresarial, o que aumenta a vulnerabilidade ao roubo ou exposição de dados. Por exemplo, uma mensagem do WhatsApp pode ser facilmente encaminhada, destacando a necessidade de precaução neste cenário.

Com a temporada de compras de fim de ano se aproximando, é crucial que os funcionários do varejo e os consumidores estejam atentos, pois atividades como phishing, roubo de credenciais e malware associados ao varejo tendem a aumentar durante esse período, alerta Ray Canzanese, diretor do Netskope Threat Labs.

“Os invasores usam os aplicativos em nuvem para passar despercebidos e evitar os controles de segurança tradicionais que não inspecionam o tráfego em nuvem. À medida que a temporada de compras de fim de ano se aproxima, os funcionários do varejo e os consumidores devem ficar mais atentos, pois as atividades de phishing, roubo de credenciais e malware relacionadas ao varejo tendem a aumentar no fim do ano”.

Embora a frequência de entrega de malware na nuvem para o setor varejista siga o padrão observado em outros setores nos últimos 12 meses, os meses de pico, especialmente abril, maio e junho, revelaram um número significativamente maior de casos de malware por meio de aplicativos em nuvem no varejo.

Por exemplo, em abril, 70% do malware entregue ao setor varejista ocorreu por meio de aplicativos em nuvem, representando um aumento de 10% em comparação com outros setores. Esse cenário destaca a importância de reforçar as medidas de segurança durante os períodos críticos e sublinha a necessidade de conscientização contínua entre os profissionais do varejo e os consumidores para protegerem-se contra essas ameaças cibernéticas. Vejas esses dados para que tenha mais conhecimento:

  • O Google Drive é empregado por 34% dos consumidores no ramo de varejo, em comparação com 19% em diferentes setores;
  • O serviço de e-mail Gmail é utilizado por 21% dos clientes do setor varejista, enquanto em outros setores a taxa é de 13%;
  • O aplicativo de mensagens WhatsApp é adotado por 17% dos consumidores do setor de varejo, em contraste com 5,9% em outros setores, conferindo-lhe uma popularidade superior à do Sharepoint.

Para saber como se defender desses perigos online e muitos outros, confira essa matéria aqui.

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