26/04/2024

Pirataria causa prejuízo bilionário para a TV por assinatura no Brasil

Setor é um dos mais prejudicados pela prática ilegal, de acordo com o Anuário da Associação Brasileira de Combate à Falsificação.

De acordo com o Anuário da Associação Brasileira de Combate à Falsificação, divulgado nesta segunda-feira (03), no Jornal Hoje, da TV Globo, o segmento de TV por assinatura no Brasil perdeu R$ 12 bilhões em 2022 por causa da pirataria. O montante se refere ao mês de janeiro do ano passado e o mesmo mês deste ano.

De forma geral, devido a pirataria em diversos setores, o país perdeu R$ 345 bilhões no ano em questão, é 17% maior do que o mesmo período de 2021, e se refere à perda de arrecadação de impostos e ao que as empresas regularizadas deixaram de faturar. Para nível de comparação, somente com o Bolsa Família custou R$ 14 bilhões ao governo em março.

Segundo o relatório, 20 setores são os mais prejudicados e respondem por dois terços desse prejuízo. O maior é o de combustíveis, com perda estimada em R$ 29 bilhões. Em seguida, vem o de bebidas: R$ 28 bilhões. Defensivos agrícolas, vestuário, perfumaria, higiene e limpeza e autopeças fazem parte desses segmentos prejudicados pela pirataria.

No que tange o setor de TV por assinatura, a Agência Nacional de Telecomunicações tem trabalhado com medidas para inibir a transmissão de conteúdos de forma ilegal. A mais recente foi bloquear os IPs que permitem o funcionamento das caixas conectadas (TV box) não homologadas, sob a alegação de risco à integridade das redes de telecomunicações e à segurança cibernética dos usuários.

Com isso, os conteúdos, sobretudo canais de TV por assinatura comercializados de maneira pirata, que são transmitidos pelas TV boxes também são bloqueados. Os bloqueios estão em andamento, à medida que novos IPs e caixas ilegais são identificadas pela Anatel.

Além disso, para ajudar os consumidores a identificar se o seu aparelho é pirata, a agência conta com um site, onde estão listados aqueles que são homologados e estão de acordo com a legislação brasileira.

ViaG1
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