11/04/2024

Crime: marcas de smartphones mais roubados e furtados em São Paulo

Na capital paulista, foram registradas mais de 200 mil ocorrências em 2022, sendo que a cada 3 minutos um aparelho é roubado ou furtado.

Não é nenhuma novidade que o roubo e furto de smartphones é uma das práticas mais comuns de quem anda pelas cidades brasileiras, especialmente aqueles que andam de transporte público e que ficam exposto também nos pontos de ônibus. O Monitor da Violência do G1 trouxe dados importantes sobre o crime.

Entre os fabricantes de celulares, a Samsung e a Apple são as marcas com maior número de registros de roubo e furto na cidade de São Paulo em 2022, conforme apontam dados da Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo analisados pelo G1. O ranking fica da seguinte forma:

  • Samsung – 68 mil
  • Apple – 60 mil
  • Motorola – 40 mil
  • Xiaomi – 15 mil
  • Outros – 12 mil
  • LG – 3 mil

No total, foram 202 mil notificações no ano, das quais 63,5% envolvem as duas fabricantes. Em relação a localização geográfica, as duas marcas dominam em regiões distintas, enquanto que a Apple tem maior presença na zona central da cidade e em regiões de alto poder aquisitivo, a Samsung fica na parte mais periférica da cidade paulista.

Entretanto, vale ressaltar que a Samsung possui maior participação no mercado, com 40%, na região em comparação a Apple, que tem próximo a 5% de mercado. Segundo o G1, os casos ocorrem mais nos distritos policiais dos Campos Elíseos e Sé, com 11,4 mil e 10,2 mil casos, respectivamente.

Nesses dados, o Monitor da Violência também apontou que um smartphone é roubado ou furtado a cada 3 minutos. Ou seja, mais de 200 mil ocorrências na capital paulista em 2022, representando uma alta de 12% em comparação ao ano anterior, que teve 179 mil ocorrências registradas.

Entre os horários que acontecem mais esses tipos de ocorrências, o período da noite registra 31,6% dos casos, seguido por 20% dos casos em “hora incerta”. No ranking, a tarde contabiliza 18,2%, manhã com 17,7% e a madrugada com o menor índice, de 12,5% dos casos.

ViaG1
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