Já pensou em ter uma conexão de internet com até 10 gigas de velocidade? Pelo menos é a velocidade que o ISP Aowin, de Santa Catarina (SC), está prometendo fornecer após firmar parceria com a Connectoway. Para tal feito, a empresa precisou adotar a tecnologia XGPON, capaz de quadruplicar a capacidade de receber dados, enquanto dobra o envio.
A GPON (Gigabit Passive Optical Network), em português, significa Rede Óptica Passiva Gigabit, que é usada atualmente pelo provedores de internet, tem a capacidade de tráfego de até 2,5 Gbps no sentido downstream e 1,25 de upstream. Já a rede XGPON pode oferecer até 10 Gbps de downstreaming e 2.5 Gbps de upstreaming.
A conexão de até 10 giga de velocidade que a tecnologia pode chegar não é a única vantagem da rede, pois com ela é possível agregar mais clientes por porta, chegando até a 256, dobro da capacidade da rede GPON, que possibilita a ligação com até 28 clientes por porta.
Thyago Monteiro, diretor de Engenharia da Connectoway, afirma que “A tecnologia XGPON tem a capacidade de ampliar a cadeia de qualidade da internet no Brasil”, além de levar um diferencial para os provedores serem mais competitivos no mercado.
“[…]Isso está diretamente ligado à evolução da rede óptica passiva, que conseguiu aumentar muito sua capacidade de entrega, sem adicionar complexidade à operação dessa rede. O que é um grande diferencial competitivo para os ISPs, quando comparamos com outras tecnologias como HFC através do DOCSIS 3.1 que traz maiores desafios para manter sua operação estável”.
Ele também explica que oferecer serviços com a tecnologia XGPON, possibilitará a adoção de outras ferramentas, como o FTTR, que leva internet de alta velocidade para todos os ambientes da casa do cliente.
Sobre a Aowin
A empresa é nova no mercado e atua nas cidades de Itajaí, no litoral de Santa Catarina, e Taubaté e Tremembé, no interior de São Paulo. Sua missão é levar conectividade para clientes residenciais e empresariais onde atua.
“A cada cinco anos, vemos uma migração de tecnologias que requerem mais largura de banda e mais velocidade de conexão. Os equipamentos de retaguarda, as OLTs, vão requerer mais capacidade em breve. Estamos nos antecipando a uma tendência de mercado”, explica Marcelo Afonso, CEO da Aowin.
