08/05/2024

Cão-robô com 5G irá reforçar segurança do Rock in Rio 2022

Batizando de Yellow, equipamento também foi utilizado como reforço na versão portuguesa do festival, em Lisboa.

A chegada do 5G no Brasil vem com a promessa de revolucionar o mercado de telecomunicações, mas também traz aplicações para outros setores, como o de segurança. Nesse aspecto, o Rio de Janeiro contará com uma grande novidade na edição 2022 do Rock in Rio Brasil, que começa no dia 2 de setembro na capital fluminense, o cão-robô com 5G.

O festival de música contará com várias tecnologias para reforçar a segurança do público e o 5G também fará parte desse reforço através da utilização de um cão-robô com 5G. Batizado de Yellow, ele fará parte da equipe operacional da SegurPro, empresa responsável pela segurança do evento. O modelo já foi usado na edição portuguesa do festival, que foi realizado em Lisboa no mês de junho.

O cão-robô Yellow, que também foi usado no torneio Mutua Madrid Open 2022, conta com diversos recursos tecnológicos, inclusive suporte a quinta geração de internet móvel para coleta e envio de dados do ambiente. Ele é capaz de detectar temperaturas anormais, por exemplo, que indicam risco de incêndio.

O que será usado durante o Rock in Rio 2022 também pode detectar outros tipos de eventos suspeitos, evitando assim possíveis situações que possam colocar em risco à vida humana. Seus recursos tecnológicos, incluindo o 5G, possibilitará que todas as informações rastreadas pelo Yellow sejam monitoradas pelos agentes do Centro de Controle Operacional da SegurPro (CCO), no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, em tempo real.

Durante os setes dias do Rock in Rio 2022, toda a segurança será reforçada para trazer tranquilidade para os públicos. Além do Yellow, o conceito de “Segurança Híbrida” da companhia inclui recursos como cerca de 200 câmeras de monitoramento.

São modelos de câmeras fixas, dome, fish eye, noturnas, térmica e câmeras comparáveis acopladas aos coletes da equipe de segurança. As imagens geradas pelo conjunto serão analisadas por um software de reconhecimento facial para agilizar o monitoramento.

Além disso, ainda serão usados drone com câmeras de alta resolução e câmera térmica, dois radares perimetrais israelenses, aproximadamente 2 mil vigilantes e 25 condutores de cães treinados.

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