19/04/2024

Celular do Pix: demanda por aparelhos intermediários cresce em lojas da Xiaomi

Consumidores estão comprando aparelhos celulares que são deixados em casa com aplicativos que mexem com dinheiro; entenda o caso.

Todos os brasileiros sofrem com um dos grandes problemas no Brasil, a criminalidade. Um desses problemas envolve o roubo e furto de smartphones, especialmente aquelas que dependem do transporte público, uma vez que assaltos em ônibus ocorrem todos dias em todo o país.

Com a digitalização de serviços com os aplicativos de bancos, os consumidores precisam registrar seus dados pessoais nos smartphones e isso é um prato cheio para os criminosos, que podem ter acesso a essas informações quando furtam ou roubam um dispositivo.

Por causa desse medo, muitos consumidores estão buscando soluções como comprar um aparelho secundário para registrar seus dados bancários, cujo celular ficaria em casa, sendo uma maneira de preservar o acesso aos aplicativos que envolvem dinheiro. É um fenômeno que tem sido notado pela fabricante Xiaomi que observou um aumento na quantidade dos clientes que estão buscando em suas lojas o “celular do Pix”.

De acordo com o gerente de operação brasileira da Xiaomi, Luciano Barbosa, os consumidores estão buscando por modelos com ficha intermediária e preços mais acessíveis. Com isso, é possível retirar aplicativos de bancos do celular de uso cotidiano, aquele que fica com o dono diariamente. “Este celular secundário é escolhido para ficar na gaveta”, segundo Barbosa.

No entanto, Barbosa aconselha que os usuários da marca façam uso dos recursos de segurança de fábrica que vem nos smartphones. Por exemplo, a interface MIUI permite a criação de um ambiente seguro onde exige uma senha extra ou biométrico de impressões digitais para liberar o acesso aos aplicativos selecionados pelo usuário. Com isso, é possível dificultar o acesso a esses app bancários. “É injusto ter que comprar outro celular só para fazer Pix”, declara o executivo.

Embora tal ação dos consumidores possa contribuir para o crescimento das vendas da Xiaomi, o gerente de marketing, Thiago Araripe afirma que não é interesse para a Xiaomi se aproveitar e “capitalizar” em cima deste problema.

Ele também disse que a fabricante reforçou sua presença nas redes sociais para orientar o cliente como aproveitar os recursos de segurança dos produtos da Xiaomi. Hoje em dia, a marca tem presença física em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador.

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