06/04/2024

Telefônica Vivo cria fundo de R$ 320 milhões para investir em startups

Fundo terá como objetivo investir em startups focadas em soluções inovadoras.

Nesta segunda-feira (11), o Conselho de Administração da Telefônica (VIVT3) aprovou a constituição de um fundo de Corporate Venture Capital, em conjunto com a Telefônica Open Innovation, S.L. (Unipersonal) (“Telefônica Open Innovation”), denominado Vivo Ventures (“VV”).

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Foto: Reprodução Internet

O fundo terá como objetivo investir em startups focadas em soluções inovadoras e que possam acelerar o crescimento do ecossistema B2C da Companhia.

De acordo com comunicado enviado pela Vivo, o VV prevê um aporte estimado de R$320 milhões, que serão investidos ao longo de seus 5 primeiros anos, em startups nos segmentos de saúde, finanças, educação, entretenimento, casa inteligente, marketplace, dentre outros.

A Companhia será titular de 98% do capital subscrito do VV e a Telefônica Open Innovation de 2%.
 
“Por meio do VV, a Companhia pretende fomentar a expansão de seu ecossistema digital mediante a criação de parcerias significativas com startups, contribuindo para complementar a proposta de valor oferecida a seus clientes através de serviços e produtos inovadores, com foco no propósito de digitalizar para aproximar, alavancando-se em sua extensiva cadeia de distribuição e no potencial da marca Vivo”, diz o comunicado.

Em 2020, a Telefônica anunciou que faria investimento em um fundo da Redpoint Eventures, gestora que investe em startups de tecnologia na América Latina. A empresa gere mais de R$ 1,2 bilhão a partir de portfólio que inclui operações como a Rappi, Creditas, Gympass e Resultados Digitais.

Em fevereiro deste ano, a Telefônica/Vivo informou a formação de uma joint venture com a Ânima Educação para atuar na área de ensino digital e capacitação. A operadora afirma que se trata da continuidade do contrato de investimento com o grupo particular de ensino realizado em outubro para criar a JV no segmento da educação.

A nova empresa terá 50% de participação para cada uma das sócias, cujo intuito é “operacionalizar uma plataforma digital de educação com cursos livres de capacitação, com foco em educação continuada e empregabilidade em áreas como, por exemplo, Tecnologia, Gestão, Negócios e Turismo”.

A joint venture entre a Vivo e a Ânima Educação irá associar a experiência do grupo de ensino com cursos digitais com a capacidade de distribuição em escada da Telefônica Brasil.

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