23/04/2024

Bolsonaro recebe a visita de presidente global da Telefónica

José María Álvarez-Pallete apresentou ao presidente brasileiro os planos da companhia de expansão da rede de fibra óptica no país.

Foto: Marcos Corrêa/PR

Na manhã desta terça-feira, 3, o presidente Jair Bolsonaro recebeu a visita de José María Álvarez-Pallete, presidente do grupo espanhol Telefónica, controladora da Vivo no Brasil. O executivo apresentou a estratégia da companhia para acelerar a expansão de redes de fibras ópticas e serviços móveis no mercado brasileiro.

Na audiência, no Palácio do Planalto, em Brasília, também estavam presentes Christian Gebara, presidente da Vivo, e Eduardo Navarro, presidente do conselho da Telefônica Brasil.

Pelo governo, a reunião teve a presença de Paulo Guedes, ministro da economia, Marcos Pontes, ministro de ciência, tecnologia, inovações e comunicações, além do senador Eduardo Bolsonaro, filho do presidente. A reunião teve duração de 40 minutos.

Segundo nota da Telefônica, Pallete está no Brasil para reforçar a absoluta confiança da empresa no país.

No encontro, foi apresentado que a companhia pretende investir durante o triênio 2018-2020 a cifra de R$ 26,5 bilhões de investimentos, uma média de R$ 9 bilhões por ano. Até 2020, a Vivo espera alcançar a meta de 15 milhões de domicílios aptos a receber a fibra óptica.

Atualmente, a Telefónica possui a maior rede de fibras da América Latina, chegando em 252 cidades e atendendo mais de 20 milhões de residências.

VIU ISSO?
–> Vivo tem a melhor rede móvel do Brasil, diz P3
–> Vivo expande tecnologia VoLTE para 377 cidades
–> Vivo investe no agronegócio

Desde 1998, a Telefónica já investiu R$ 400 bilhões no país. No primeiro trimestre de 2019, a Telefônica Brasil apresentou lucro líquido de R$ 1,3 bilhão, 22% maior do que o obtido no mesmo período do ano passado.

No entanto, os investimentos apresentados a Bolsonaro podem mudar caso a PLC 79 seja aprovada. O projeto de lei sugere a troca das concessões para o regime de autorizações, o que faria com que as operadoras não tenham mais que cumprir metas de universalização, de qualidade e de continuidade da prestação dos serviços no país.

Se inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários