Medidas visam impulsionar a concorrência na oferta do serviço em 3.099 cidades.
A Agência Nacional de telecomunicações do Brasil (Anatel) anunciou uma série de medidas para impulsionar o mercado de banda larga, previsto no Plano Geral de Metas de Competição (PGMC).
As medidas visam o favorecimento da concorrência na oferta de serviços em 3.909 cidades com pouca ou nenhuma competição. Grandes operadoras, como Oi e Telefonica – na telefonia fixa, e Vivo, Claro, TIM e Oi – em telefonia móvel, terão que fornecer para pequenos prestadores de serviços de telecomunicações acessos a dutos de cabeamento, roaming nacional, troca de dados em alta capacidade e interconexão telefônica.
Leonardo Euler de Morais, presidente da Anatel, diz que a iniciativa visa tornar o mercado mais eficiente, e podem resultar em redução no preço dos serviços para o consumidor final, em especial na banda larga.
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Uma inovação importante é a consideração do modelo de custos para as ofertas, pois, com sua aplicação, os preços de atacado vão ser reduzidos. No Mercado de Dutos, por exemplo, a redução é de centenas de vezes o valor mensal devido por quilômetro compartilhado.
Em versões anteriores das ofertas já foram registrados preços superiores a R$ 50.000,00 por quilômetro de duto compartilhado. Na próxima segunda-feira serão disponibilizadas ofertas com preços na faixa de R$ 120,00 a R$ 750,00 por quilômetro.
A Anatel aponta que os provedores regionais de banda larga vão contar com melhores condições de transporte de tráfego em 2.493 municípios. Os preços terão uma variação de R$ 1,40 a R$ 24 o megabit por segundo (Mbps). As ofertas irão viabilizar as conexões nos seis grandes pontos de tráfego indicados pela agência: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, Curitiba e Brasília.
