26/04/2024

Adiamento de reestruturação da Oi é negativo para empresa, diz corretora

O Itaú BBA avalia que o prazo estabelecido para aprovação final para o processo de reestruturação societária do Grupo Oi, estabelecido para antes do Natal deste ano, será adiado pelo fato da companhia ter anunciado na última terça-feira (18) que terá que designar uma nova instituição financeira para calcular os direitos de incorporação das ações da Telemar (TMAR5) pela Brasil Telecom (BRTO3; BRTO4), fato visto como negativo pela corretora.
“Qualquer atraso no processo de reestruturação do grupo é uma notícia ruim. Acreditamos que um bom resultado é fundamental para o case de investimentos da Oi, agregando valores de diversas maneiras como aumento da visibilidade do valuation da companhia, crescimento da liquidez das ações, melhora no alinhamento de interesses entre minoritários e controladores, além de permitir a companhia  estabelecer um plano de opção de ações a fim de incentivar maior eficiência e melhores resultados”, afirmam os analistas Susana Salaru e Carlos Constantini.
Saida do Citi
O Citigroup, contratado inicialmente para auxiliar no processo, decidiu retirar-se, alegando que seria incapaz de preparar o documento de acordo com os requerimentos legais. O Grupo Oi agendou uma Assembleia Geral Extraordinária para 3 de novembro para designar uma nova instituição o processo.
Recomendação e preço-alvo
A corretora reiterou sua recomendação market perform dos papéis de todas as empresas envolvidas na reestruturação, mas deu destaque para ativos BRTO4, por conta do seu potencial de valorização aliado ao bônus de R$ 2,54 por ação a ser pago a seus acionistas quando o processo for finalizado. O preço-alvo para o papel PN da Brasil Telecom é de R$ 14,80 para os próximos 12 meses, com upside de 2,42%.
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