23/04/2024

Telefônica Vivo irá investir R$ 10 bi em 5G e banda larga até 2020

Presidente da operadora fala sobre medidas referentes às telecomunicações que espera do próximo Governo.


A Telefônica, dona da Vivo, pretende investir R$ 10 bilhões no Brasil até 2020. O principal foco da operadora será no 5G e no FTTH para a banda larga por fibra ótica.


O anúncio foi realizado pelo presidente da operadora, Eduardo Navarro, na última terça-feira (30), em teleconferência sobre os resultados do terceiro trimestre.


Atualmente, a operadora tem investido pesado na expansão do FTTH, que já está presente em 105 cidades e deve chegar a outros 25 municípios até o final deste ano. 

Nesta semana, a Vivo Fibra foi lançada em quatro novas cidades: Araras, Capivari, Franca, no interior de São Paulo, e Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais. 

O presidente da Telefônica disse que espera que o Brasil se recupere economicamente no ano que vem e manteve a proposta do pacto digital para ampliar a competitividade.

Sobre o Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU), Navarro espera que acabe logo com a questão das obrigações da telefonia pública. 


VIU ISSO?


Em meados deste mês de outubro, o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse que os investimentos em orelhões serão redirecionados para o 4G.

Pré e pós-pago


O principal lucro da Vivo vem de seus planos pós-pago. No entanto, a empresa vem estudando formas de atrair mais clientes para os planos pré-pagos, principalmente por meio da portabilidade. 

“No pré-pago, lançamos novas ofertas, muito focadas em aquisição de novos clientes. É importante ter uma base robusta, mas também para ter oportunidade de migrar para o híbrido. Os clientes seguem na lealdade e ainda estão interessados nas ofertas, mas a competição é forte”, afirma o vice-presidente executivo da Telefônica/Vivo, Christian Gebara

Além de atrair novos clientes por meio dos planos pré-pagos, a operadora planeja conscientizar os consumidores de que as ofertas do pós-pago possuem um custo-benefício maior, para que esse serviço cresça mais a cada dia. 

“Se ainda não houver muito consumidor [pré], mas se estivermos migrando os melhores consumidores para os planos mais altos, a combinação do resultado compensa. Estamos tentando atrair mais clientes para avançar nessa taxa e migrar mais para o híbrido”, explica o vice-presidente.

Neste terceiro trimestre, a Vivo teve um lucro líquido de R$ 3,2 bilhões, um crescimento de 159,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

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