18/12/2025
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Cerco ao gatonet derruba BTV, My Family Cinema e mais de 500 serviços piratas

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btv pirata pirataria gatonet
Reprodução/Hardware

Operações coordenadas no Brasil e na Argentina contra o chamado gatonet derrubaram 558 serviços de streaming pirata desde a última quinta-feira (27), incluindo aplicativos populares como My Family Cinema e BTV. As ações são desdobramentos de investigações que já eliminaram milhares de plataformas ilegais nos últimos meses, visando combater a pirataria audiovisual que movimenta milhões de reais e prejudica a indústria do entretenimento.

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Ações coordenadas

A operação mais recente, realizada na Argentina no domingo (30), tirou do ar 22 aplicativos piratas, entre eles BTV e Red Play. Esta foi a segunda fase de uma investigação que, no início de novembro, já havia derrubado outros 14 apps, incluindo My Family Cinema e TV Express. Três dias antes, no Brasil, a Operação 404 bloqueou 535 sites e um aplicativo de streaming em sua oitava fase.

my family cinema
Reprodução/G1

Segundo a Alianza, associação de empresas contra pirataria audiovisual na América Latina, os aplicativos derrubados tinham mais de 6,2 milhões de assinantes ativos, sendo 4,6 milhões apenas no Brasil. Entre os serviços que saíram do ar estão:

  • My Family Cinema
  • TV Express
  • Eppi Cinema
  • Vela Cinema
  • Cinefly
  • Vexel Cinema
  • Humo Cinema
  • Yoom Cinema
  • Bex TV
  • Jovi TV
  • Lumo TV
  • Nava TV
  • Samba TV
  • Ritmo TV
  • ALA TV
  • Blue TV
  • Boto TV
  • Break TV
  • BTV App/BTV Live
  • Duna TV
  • Football Zone
  • Hot
  • Mega TV
  • MIX
  • Nossa TV
  • ONPix
  • PLUSTV
  • Pulse TV
  • Red Box
  • RedPlay Live
  • Super TV Premium
  • Venga TV
  • Waka TV
  • WEIV
  • WeivTV – Nova

Muitas dessas plataformas eram acessadas por meio de TV boxes, também conhecidos como aparelhos de IPTV ou caixinhas de TV, que permitem transmitir serviços de streaming diretamente na televisão. Com a queda dos serviços, milhares de usuários que pagaram por assinaturas ficaram sem acesso ao conteúdo e recorreram a canais como o Reclame Aqui para tentar reaver seus valores.

Consumidores de serviços piratas ficam sem amparo legal

Entretanto, o Procon-SP alertou que, como as plataformas são usadas para transmitir conteúdo pirateado, os clientes perdem seus direitos de reclamação. Ao contratar serviços ilegais, os consumidores assumem os riscos de ficarem sem o produto adquirido e sem qualquer amparo legal para reivindicar ressarcimento.

Esquema sofisticado movimentava milhões

A investigação argentina, conduzida pelo departamento de crimes cibernéticos do Ministério Público Fiscal de Buenos Aires desde setembro de 2024, revelou um esquema sofisticado. Buscas realizadas em agosto de 2025 encontraram escritórios que funcionavam como empresas legítimas, mas eram centrais de pirataria. Um deles tinha até setor de Recursos Humanos com cerca de 100 funcionários.

Os usuários pagavam até US$ 5 por mês (cerca de R$ 27) pelos serviços ilegais, gerando um faturamento anual estimado em mais de US$ 150 milhões (aproximadamente R$ 800 milhões). A Alianza identificou a Argentina como base para integrantes do esquema buscarem clientes em países como Brasil, México, Equador e África do Sul. Os escritórios argentinos cuidavam apenas de marketing e vendas, enquanto a infraestrutura técnica estava hospedada na China.

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Operação 404 completa cinco anos de atuação

No Brasil, o Ministério da Justiça e Segurança Pública conduz desde 2019 a Operação 404, nome que faz referência ao “erro 404”, usado para indicar páginas não encontradas na internet. Na fase mais recente, foram cumpridos 44 mandados de busca e apreensão, quatro ordens de prisão preventiva e três prisões em flagrante, mirando as estruturas de financiamento dos serviços ilegais.

A operação contou com apoio das Polícias Civis de 15 estados, além da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e de autoridades da Argentina, Equador, Peru e Reino Unido. Desde seu início em 2019, a Operação 404 já bloqueou milhares de sites e aplicativos, removeu conteúdos ilegais de buscadores e derrubou perfis em redes sociais que promoviam esses serviços.

TV boxes podem ser usadas, mas com restrições

Quanto às TV boxes, a Anatel esclarece que esses aparelhos podem ser usados no Brasil, mas precisam ser homologados pela agência. O processo de homologação garante que o equipamento atenda requisitos técnicos relacionados à emissão de radiofrequências, segurança cibernética e uso regular das redes de telecomunicações. A lista de aparelhos autorizados está disponível no site da Anatel.

A agência alerta que, além de possibilitar a pirataria, TV boxes não homologadas podem interferir em outros aparelhos legítimos e permitir ataques hackers às redes de seus usuários. A Anatel colabora com entidades como Alianza, Ancine e Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) para bloquear o funcionamento das TV boxes piratas e o conteúdo de serviços de streaming ilegais.

O uso constante do celular pode afetar sua saúde física; veja 5 sinais de alerta

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Imagem: Getty Images/Reprodução

Com o tempo, a presença do celular na vida cotidiana deixou de ser pontual. O aparelho passou a estar sempre por perto, seja durante o expediente, nos momentos de descanso ou até nas refeições. 

Porém, a conta sempre chega. Hoje em dia está mais que claro que essa conexão permanente, embora útil, pode ter efeitos menos óbvios sobre o corpo.

Médicos e pesquisadores vêm chamando a atenção para os impactos físicos que o uso prolongado do smartphone pode provocar. 

Em geral, os sintomas surgem aos poucos, sem alarde. Por isso, muitas pessoas só percebem o problema quando ele já se tornou parte da rotina.

Ficou interessado em saber mais? Então siga a leitura. Abaixo, listamos cinco sinais que merecem atenção. Veja!

1. Desconforto no pescoço e nos ombros

É comum inclinar a cabeça para olhar a tela do celular, mas esse movimento, quando repetido várias vezes ao dia, pode causar tensão acumulada. 

A região cervical sofre com esse esforço, e o desconforto tende a atingir também os ombros e a parte superior das costas. 

Não é raro que a dor passe a se manifestar diariamente, exigindo correção postural e, em alguns casos, fisioterapia.

2. Visão turva e olhos irritados com frequência

Quem passa muitas horas olhando para o smartphone pode começar a sentir os olhos secos ou a visão embaçada. A luz da tela e a falta de pausas para descanso visual contribuem para esses sintomas. 

Profissionais da área da saúde recomendam piscar com mais frequência e fazer intervalos regulares, mesmo durante atividades simples como navegar em redes sociais.

3. Mãos e/ou dedos sempre formigando

Segurar o celular por períodos longos, especialmente com uma das mãos, pode sobrecarregar tendões e nervos. 

O resultado disso pode ser dormência ou sensação de formigamento, principalmente à noite ou logo após o uso contínuo do aparelho. Em alguns casos, isso evolui para quadros mais sérios, como a síndrome do túnel do carpo.

4. Dificuldades para relaxar e dormir

O hábito de usar o celular antes de dormir é comum, mas prejudica o repouso. A luz emitida pelas telas interfere na liberação de melatonina, hormônio que regula o sono. 

Além disso, a estimulação mental gerada por mensagens, vídeos ou notícias mantém o cérebro em alerta, mesmo quando o corpo já pede descanso.

5. Pele do rosto menos saudável

Embora menos comentado, esse efeito também preocupa especialistas. O uso prolongado do celular próximo ao rosto pode facilitar o acúmulo de impurezas, além de expor a pele à luz azul. 

Isso favorece o aparecimento de acne e pode acelerar o envelhecimento cutâneo, principalmente em pessoas que já apresentam sensibilidade.

O equilíbrio é sempre o melhor caminho

A verdade é que celulares e smartphones tornaram-se aliados indispensáveis em diversas tarefas, inclusive algumas de alta importância, como trabalho e estudo. Mas, como em qualquer tecnologia de uso intenso, os excessos cobram um preço. 

Criar limites, fazer pausas e observar os sinais que o corpo dá pode evitar complicações futuras. A saúde, silenciosamente, agradece.

YouTube sem anúncios? Veja 3 alternativas gratuitas e legais

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Imagem: Shutterstock/reprodução

O YouTube é parte do cotidiano digital de milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Seja para acompanhar canais de interesse, ouvir música ou aprender algo novo, a plataforma se firmou como referência em conteúdo em vídeo.

Mas nem tudo são flores. O número crescente de anúncios, muitas vezes antes e durante a reprodução dos vídeos, tem gerado incômodo entre os usuários já há algum tempo.

Felizmente, para quem quer evitar essas interrupções sem recorrer à assinatura do YouTube Premium, existem algumas alternativas legítimas e sem custo que tornam a navegação mais fluida. 

A seguir, destacamos três caminhos possíveis, todos gratuitos e dentro da legalidade. Afinal, não vale usar de ilegalidades nem mesmo para driblar algo incômodo como o excesso de anúncios.

1. Aplicativos alternativos no Android oferecem mais liberdade

No sistema Android, há soluções que dispensam o aplicativo oficial do YouTube e oferecem uma experiência mais direta. 

O NewPipe, por exemplo, é uma das opções mais conhecidas nesse segmento. Ele permite assistir aos vídeos da plataforma sem anúncios, além de contar com funções como reprodução em segundo plano, download e controle de qualidade do conteúdo.

Outro app que segue a mesma linha é o Tubular, baseado no código do NewPipe, mas com algumas melhorias pontuais.

Ambos funcionam sem necessidade de login, o que garante mais privacidade. Por não estarem disponíveis na Play Store, esses aplicativos precisam ser instalados manualmente, a partir de arquivos confiáveis.

2. Navegadores com bloqueio nativo de anúncios são opção prática

Para quem não quer instalar novos aplicativos, o uso de navegadores com bloqueadores integrados pode ser uma boa saída. 

O Brave, por exemplo, bloqueia anúncios e rastreadores automaticamente, o que também vale para vídeos acessados pelo site do YouTube. Isso garante uma experiência mais limpa, sem precisar pagar por isso.

Outro navegador que tem ganhado espaço é o Banana Browser, que vem com um player otimizado e compatível com extensões como o SponsorBlock, uma ferramenta que salta trechos de patrocínio nos vídeos, conforme indicações da comunidade. Esses navegadores funcionam bem tanto em celulares quanto em computadores.

3. Na TV, o SmartTube melhora a experiência de quem assiste pela tela grande

Quem costuma assistir YouTube diretamente pela televisão também pode buscar uma alternativa ao aplicativo tradicional. O SmartTube é um desses caminhos. 

Compatível com dispositivos que rodam Google TV ou Android TV, ele permite uma navegação mais personalizada e sem interrupções comerciais.

O aplicativo conta com recursos extras que não estão presentes na versão oficial, como filtros de recomendações e controle avançado de qualidade de imagem. 

A instalação requer alguns passos manuais, mas o processo é simples e amplamente documentado em sites e fóruns especializados.

Quem adquire ‘gatonet’ está desamparado pela lei, alertam Procon e Anatel

Imagem: Shutterstock/reprodução

A suspensão repentina de dispositivos como o BTV e o bloqueio de centenas de serviços ilegais de TV e streaming provocaram uma nova onda de reclamações no Brasil. Milhares de consumidores recorreram a redes sociais e plataformas de atendimento ao cliente para expressar a insatisfação com o corte no acesso. 

Mas, ao contrário do que muitos imaginam, quem utiliza o famigerado “gatonet”, nome popular dado ao consumo de conteúdo pirata, fica de mãos atadas diante da legislação.

As ações fazem parte da Operação 404, coordenada pela Polícia Federal em parceria com autoridades internacionais. A ofensiva visa desmantelar o comércio e a distribuição de plataformas ilegais que operam à margem da lei, muitas vezes com aparência profissional e ampla divulgação.

Quem usa serviços piratas pode reclamar?

Embora o Código de Defesa do Consumidor preveja mecanismos de proteção, eles não se aplicam a serviços considerados ilegais, conforme citamos acima. 

Segundo o Procon-SP, o consumidor tem liberdade para registrar reclamações, mas deve estar ciente de que não há respaldo jurídico quando a contratação é feita fora dos limites legais.

A Anatel também se manifestou. Em comunicado recente, a agência destacou que produtos não homologados oferecem riscos que vão além da ilegalidade. 

O consumidor que opta por esses dispositivos, segundo o órgão, abre mão de qualquer amparo legal e se expõe a riscos técnicos reais.

Perigo dentro de casa: falhas e invasões

Muitos aparelhos utilizados para acessar “gatonet” funcionam sem qualquer tipo de certificação técnica. Isso significa que não passam por testes de segurança elétrica, nem possuem garantia contra falhas. 

Em alguns casos, há relatos de superaquecimento, travamentos e, mais grave, acesso remoto indevido por meio da rede doméstica.

Como se isso já não bastasse, especialistas em segurança digital alertam que os softwares embutidos nesses dispositivos podem ser utilizados para capturar dados de outros equipamentos conectados à mesma rede, como celulares e notebooks. O risco, nesse caso, deixa de ser apenas legal e passa a envolver a integridade digital da família.

Usar TV pirata dá cadeia?

Apesar de ser peça-chave na cadeia de consumo, o usuário final raramente é responsabilizado criminalmente, explica o advogado Guilherme Carboni, professor de Direito Digital. Ele relembra que a legislação brasileira foca suas sanções nos provedores e distribuidores de conteúdo pirata.

Entretanto, isso não significa que não haja consequências. “O principal prejuízo do consumidor é financeiro”, afirma Carboni. “Ao contratar um serviço sem registro legal, o usuário corre o risco de perder o dinheiro investido sem qualquer chance de reembolso ou assistência técnica”.

Pirataria persiste diante dos altos custos legais

O crescimento e resistência do “gatonet” não ocorre por acaso. Entre os fatores apontados estão os preços elevados de assinaturas oficiais e a facilidade de uso dos serviços piratas. 

Ao contrário dos antigos métodos com downloads e etapas técnicas, hoje basta conectar um aparelho e acessar o conteúdo, muitas vezes com interface amigável e variedade de canais.

Esse cenário favorece a disseminação da pirataria e dificulta o combate, especialmente entre consumidores que não percebem o risco envolvido. Em muitos casos, a falta de informação sobre a legalidade do serviço é o primeiro erro do usuário.

Será que vale a pena?

A promessa de pagar menos por mais conteúdo continua seduzindo parte dos brasileiros, mas os riscos associados ao uso de “gatonet” são diversos e vão muito além da queda de sinal. Do ponto de vista legal, técnico e financeiro, trata-se de uma escolha com consequências.

As operações em andamento mostram que a fiscalização está cada vez mais ativa. E embora o usuário não seja o alvo imediato, é ele quem arca com os prejuízos quando algo sai do controle.

Newco Play amplia catálogo com canais da A+E Networks e Sony

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Imagem: Newco Play/divulgação

A plataforma brasileira de streaming Newco Play, que integra o Grupo Bandeirantes, acaba de incorporar ao seu catálogo sete novos canais de TV paga. 

A medida ocorre em um momento de reestruturação do portfólio, motivada pela retirada das programações da Paramount do serviço. Inclusive, recentemente noticiamos a saída de alguns canais da Paramount da América Latina.

Para preencher a lacuna deixada, a Newco Play firmou parceria com a Ole Distribution, responsável pela distribuição comercial dos canais da A+E Networks e da Sony Pictures Television.

Os canais adicionados incluem History, H2, A&E e Lifetime (do portfólio da A+E Networks), além de AXN, Sony Channel e Sony Movies, todos já conhecidos do público brasileiro por sua programação variada voltada para entretenimento, documentários e séries internacionais.

Com essa atualização, a Newco Play busca manter sua proposta de oferecer uma grade diversificada dentro do modelo de TV paga via internet. 

A decisão também visa atender aos assinantes impactados pela saída dos canais da Paramount, que até então faziam parte do pacote da plataforma.

Modelos de assinatura e alcance

A Newco Play opera com dois modelos de assinatura distintos. O primeiro oferece acesso apenas ao conteúdo da própria Bandeirantes. 

Já o segundo, mais completo, inclui canais de terceiros, entre eles os recém-integrados da A+E Networks e Sony, além de outras marcas como TV5 Monde, Rai, SIC Portugal, Fish TV, Stingray, entre outras.

A plataforma está disponível em navegadores web, dispositivos Android, iOS, Roku, além de televisores com sistemas Android TV, LG e Samsung, ampliando a acessibilidade para diferentes perfis de usuários.

Da atuação junto a operadoras à venda direta ao consumidor

Lançada inicialmente em 2024 sob o nome New Brasil Plus, a plataforma tinha como foco a distribuição via operadoras de TV paga e provedores de internet. 

No entanto, desde março de 2025, passou a atuar diretamente com o público final, sob a marca Newco Play, apostando na tendência de consumo individualizado de conteúdo via streaming.

Com a recente movimentação, a plataforma fortalece sua presença no mercado nacional e se posiciona como uma alternativa robusta para consumidores que ainda valorizam a experiência da programação linear em meio à multiplicação de serviços sob demanda.

Correios da Itália devem ampliar participação na TIM

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TIM
Reprodução/TelecomTV

A Poste Italiane, os Correios da Itália, estão prestes a adquirir a participação remanescente da Vivendi na TIM, em uma transação avaliada em aproximadamente € 200 milhões (R$ 3,2 bilhões), segundo reportagem do jornal italiano Il Fatto Quotidiano. A operação, que ainda não foi oficialmente anunciada pelas empresas envolvidas, deve consolidar a posição da Poste Italiane como maior acionista da operadora de telecomunicações italiana, elevando sua fatia para mais de 27% do capital social.

A negociação envolve a compra de 2,51% das ações da TIM que ainda pertencem à empresa francesa Vivendi. Com esta aquisição, a Poste Italiane passará a deter 27,32% da operadora de telefonia, marcando a saída definitiva da Vivendi do controle acionário da companhia italiana após quase uma década de participação controversa.

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Preço acima do mercado

Segundo fontes financeiras citadas pelo veículo Key4Biz, o preço acordado para a transação equivale a aproximadamente 52 centavos de euro por ação. Este valor representa um leve prêmio em relação à cotação atual da TIM no mercado, que está sendo negociada em torno de €0,49. Nas últimas semanas, as ações da operadora raramente ultrapassaram a marca de €0,50, o que torna a oferta atraente para a Vivendi encerrar sua participação.

TIM logo instabilidade
Divulgação/TIM

A valorização das ações da TIM desde que a Poste Italiane se tornou o principal acionista em março é significativa. Naquela época, quando os Correios italianos adquiriram 15% da Vivendi por €680 milhões, as ações eram negociadas a cerca de €0,30, o que representa uma valorização de mais de 60% no período.

Parceria estratégica

A entrada da Poste Italiane no capital da TIM tem se mostrado benéfica para ambas as empresas. Além do investimento financeiro inicial de 9,81% comprado do banco estatal Cassa Depositi e Prestiti (CDP), seguido da aquisição dos 15% da Vivendi, as duas companhias rapidamente estabeleceram colaborações operacionais que vão além da simples participação acionária.

Em setembro, a TIM lançou uma linha de planos de energia elétrica e gás fornecidos pela Poste Italiane, diversificando seu portfólio de serviços. Mais recentemente, em novembro, foi anunciado um acordo pelo qual a PosteMobile, operadora virtual de telefonia móvel dos Correios italianos, migrará sua operação para a rede da TIM, substituindo a Vodafone como operadora hospedeira.

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Reflexos no Brasil

Embora a transação envolva apenas a TIM Itália, a movimentação acionária pode trazer reflexos indiretos para a TIM Brasil. A operadora brasileira, que já foi controlada pela Telecom Italia até sua completa separação societária finalizada em 2023, mantém apenas vínculos comerciais e de marca com a empresa europeia.

A estabilização do controle acionário da TIM italiana sob a Poste Italiane e a saída definitiva da Vivendi podem reduzir incertezas corporativas que historicamente afetavam as decisões estratégicas do grupo, mas não devem impactar diretamente as operações da TIM Brasil, que segue como empresa independente listada na B3.

YouTube Recap 2025: veja como fazer sua retrospectiva de vídeos e músicas

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Youtube recap 2025
Reprodução/Gemini

O YouTube começou a liberar gradualmente nesta semana para usuários de todo o mundo o aguardado YouTube Recap 2025, uma nova experiência interativa acessível via aplicativo ou navegador que gera a retrospectiva personalizada dos espectadores para destacar os principais canais, tendências e até mesmo definir um tipo de personalidade baseado no histórico de visualização acumulado ao longo dos últimos doze meses.

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Novos recursos e tipos de perfil

A ferramenta funciona de maneira muito similar ao famoso formato de stories popularizado pelas redes sociais e pelo sucesso anual do Spotify Wrapped, apresentando até 12 cartões digitais diferentes que o usuário pode tocar para avançar e descobrir estatísticas curiosas sobre o seu consumo de mídia. O recurso oferece uma análise profunda que vai muito além de apenas listar vídeos, mostrando como o seu gosto mudou com o tempo e quais nichos específicos prenderam sua atenção durante o ano.

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Divulgação/YouTube

Uma das novidades mais divertidas desta edição é a atribuição de uma “personalidade” específica ao usuário, calculada inteiramente com base nos tipos de conteúdo que foram reproduzidos com mais frequência na plataforma de vídeos do Google. Se você passou horas aprendendo tutoriais, pode ser classificado como um “Skill Builder”, ou talvez um “Sunshiner” se preferiu conteúdos leves e positivos, entre outras categorias criativas como “Trailblazer” e “Wonder Seeker” que definem seu perfil.

Como acessar o YouTube Recap 2025

Para conferir os seus resultados e compartilhar as estatísticas com amigos, o processo é bastante simples e pode ser realizado tanto em dispositivos móveis quanto em computadores pessoais. A plataforma facilitou o acesso inserindo atalhos na interface principal, mas também disponibilizou um link direto para quem não quer perder tempo procurando menus. Confira abaixo o procedimento detalhado para cada tipo de dispositivo:

Pelo celular (Android e iOS):

  • Abra o aplicativo do YouTube e certifique-se de estar logado;
  • Toque na guia “Você”, localizada no canto inferior da tela;
  • Procure pelo banner “Recap” que deve aparecer no topo da seção;
  • Caso não veja o banner, procure pelo botão “Recap” no menu;
  • Toque no card para iniciar a apresentação dos seus stories.

Pelo computador (Navegador):

  • Acesse o site oficial do YouTube pelo seu navegador preferido;
  • Verifique se há um banner promocional na página inicial;
  • Alternativamente, acesse diretamente o endereço youtube.com/recap;
  • Clique na opção “Obter seu Recap” para carregar os dados;
  • Utilize as setas laterais para navegar entre os cartões.
Youtube recap 2025 3
Divulgação/YouTube

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Música, lançamento e curiosidades

É importante destacar que, embora o foco principal seja o conteúdo de vídeo tradicional, a plataforma também incluiu algumas métricas relacionadas à música para aqueles usuários que ouviram pelo menos 10 horas de faixas na plataforma principal. No entanto, isso não substitui a retrospectiva dedicada do YouTube Music, que continua existindo separadamente dentro do seu próprio aplicativo com detalhes mais aprofundados sobre artistas, gêneros e músicas favoritas.

O lançamento do recurso começou inicialmente para os usuários localizados na América do Norte e está sendo expandido para o restante do globo ao longo desta semana, então pode levar alguns dias até que a opção apareça para todos os brasileiros. Vale lembrar também que a funcionalidade possui certas restrições de disponibilidade, não sendo exibida para contas configuradas como infantis ou supervisionadas, garantindo a privacidade e adequação do conteúdo para os mais jovens.

A empresa revelou que realizou mais de 50 testes diferentes antes de chegar ao formato final que vemos hoje, buscando atender aos pedidos da comunidade por uma análise mais individualizada em vez do antigo formato “Rewind” que resumia apenas tendências gerais. Ao final da exibição dos cards, é possível fazer o download das imagens ou compartilhá-las diretamente em outras redes sociais para comparar seus resultados e estatísticas com amigos e seguidores.

ChatGPT com anúncios? Entenda essa história

Imagem: Getty Images/reprodução

Uma recente atualização do aplicativo do ChatGPT para Android trouxe sinais de que a ferramenta poderá contar com anúncios em futuras versões. A descoberta foi feita por um pesquisador independente, que encontrou termos ligados a publicidade ao examinar o código do software.

Os elementos identificados, como “search ad” e “bazaar content”, não haviam aparecido em versões anteriores do app. 

Embora não estejam ativos, eles indicam que a OpenAI já estaria testando opções para incluir espaços comerciais no produto.

Empresa ainda não comentou oficialmente

Até o momento, a OpenAI não divulgou nenhuma nota oficial sobre o tema. A especulação, no entanto, não surge do nada. Há meses, a empresa tem buscado formas de tornar o ChatGPT financeiramente sustentável, especialmente para os usuários da versão gratuita.

Sem previsão de lançamento, os testes parecem ainda limitados a ambientes internos. O aplicativo, ao menos por enquanto, segue funcionando normalmente para o público.

Anúncios fora das conversas

As referências encontradas sugerem que os anúncios devem aparecer em áreas complementares, como a função de busca ou o recurso de “pesquisa de compras”, que exibe ofertas de produtos. 

A ideia seria adotar um modelo semelhante ao usado por buscadores, no qual resultados patrocinados aparecem ao lado dos orgânicos.

Não há indícios de que a publicidade vá interferir diretamente nas conversas com o assistente virtual.

Versões pagas podem seguir livres de publicidade

A presença de anúncios pode se tornar mais um elemento de diferenciação entre a versão gratuita do ChatGPT e os planos pagos, como o Plus e o Pro. Ainda não está claro se esses usuários também verão esse tipo de conteúdo no app.

Outro ponto que segue indefinido é o grau de personalização dessas campanhas. Não se sabe se a plataforma usará dados do usuário, como o histórico de interações, para exibir anúncios direcionados.

Monetização ganha força na OpenAI

A pressão por um modelo de negócios mais robusto vem crescendo dentro da OpenAI. Apesar dos altos investimentos recebidos nos últimos anos, a companhia ainda opera com gastos elevados. Estimativas do mercado apontam que o equilíbrio financeiro só deve ser alcançado após 2029.

Nesse cenário, a venda de espaços publicitários aparece como alternativa viável, especialmente se o acesso gratuito à IA for mantido.

Expectativa de novidades em breve

Embora a funcionalidade ainda não esteja disponível, a simples presença desses elementos no código sugere que a exibição de anúncios no ChatGPT pode estar próxima de se tornar realidade, ao menos na versão para Android.

Resta saber como será a recepção do público e se a OpenAI adotará a novidade de forma transparente e equilibrada.

ByteDance, dona do TikTok, lança assistente de voz com IA para celulares

Imagem: NurPhoto via Getty Images/reprodução

A ByteDance, empresa chinesa conhecida globalmente por ser a desenvolvedora do TikTok, anunciou na última segunda-feira (1º), o lançamento de um assistente de voz com inteligência artificial voltado para o mercado de smartphones. 

A novidade marca mais um passo da companhia no setor de IA de consumo e amplia a disputa entre as principais fabricantes de tecnologia da China.

O recurso foi integrado inicialmente ao Nubia M153, um modelo da ZTE disponível em pré-venda no país asiático. A versão atual do dispositivo é um protótipo, comercializado por 3.499 yuan (R$ 2.645 na cotação atual), com unidades limitadas.

Comando por voz e modelo Doubao

O assistente de IA é baseado no Doubao, modelo de linguagem desenvolvido pela própria ByteDance, que já apresenta ampla adoção no mercado chinês. 

A ferramenta permite realizar ações por comando de voz, como buscar conteúdo, reservar ingressos e outras tarefas cotidianas. O objetivo da empresa é incorporar o recurso a aparelhos de outros fabricantes, por meio de parcerias.

Em comunicado, a ByteDance afirmou que não tem intenção de produzir seus próprios smartphones, e que a aposta está na ampliação da tecnologia como serviço embarcado.

Mercado de IA embarcada ganha novo player

O lançamento posiciona a ByteDance como concorrente direta de empresas como Huawei e Xiaomi, que já oferecem assistentes baseados em IA em seus dispositivos. 

A movimentação também ocorre em um momento estratégico: a Apple ainda não disponibilizou sua plataforma de IA na China, o que abre espaço para soluções locais se consolidarem.

Segundo dados da plataforma Aicpb.com, o Doubao já conta com 159 milhões de usuários ativos mensais no país, superando rivais como o Yuanbao, da Tencent (73 milhões), e o DeepSeek (72 milhões). Esses números colocam a ByteDance na liderança entre os aplicativos de IA voltados ao consumidor na China.

Repercussão financeira e expansão tecnológica

A novidade teve impacto imediato no mercado. Após o anúncio, as ações da ZTE registraram alta de 10%, atingindo o maior valor desde outubro. 

Além do novo smartphone, a empresa também foi beneficiada pela divulgação de novos contratos para fornecimento de equipamentos 5G no Vietnã.

O lançamento do assistente de IA reforça a estratégia da ByteDance de diversificar seu portfólio para além das redes sociais. 

A empresa já havia sinalizado interesse em ampliar sua atuação no campo da inteligência artificial, e a entrada no ecossistema mobile parece ser um movimento natural diante da crescente integração entre software e hardware.

Próximos passos no ecossistema chinês

Com o avanço da IA embarcada nos dispositivos móveis, a tendência é que os consumidores chineses passem a conviver cada vez mais com ferramentas de voz inteligentes e personalizadas. 

A expectativa é que, com a escalada do Doubao, a ByteDance se firme como um dos principais provedores de soluções baseadas em linguagem natural no país.

A depender do sucesso comercial do Nubia M153 e da adesão de outros fabricantes, o assistente de IA da ByteDance poderá se tornar um padrão nos smartphones chineses, moldando a próxima fase da experiência digital para milhões de usuários.

Spotify Wrapped 2025: como acessar e ver sua retrospectiva musical

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Spotify Wrapped 2025 retrospectiva
Reprodução/Gemini

O Spotify Wrapped 2025, a retrospectiva anual mais aguardada pelos amantes de música, foi lançado nesta quarta-feira (3), e já pode ser acessado por todos os usuários da plataforma com histórico de escuta ativo ao longo do ano. O recurso revela detalhadamente quais artistas, músicas, álbuns, podcasts e audiolivros marcaram o ano de cada pessoa, transformando dados de consumo em uma experiência visual e interativa compartilhável nas redes sociais.

A ferramenta nasceu em 2015 com o nome “Year in Music” e oferecia apenas uma visão geral dos artistas mais ouvidos. No ano seguinte, foi rebatizada como “Spotify Wrapped” e desde então evoluiu significativamente, incorporando recursos cada vez mais sofisticados. Em 2024, a plataforma integrou inteligência artificial para criar podcasts personalizados e até um DJ gerado por IA, elevando o nível de personalização da experiência.

Leia mais:

Como acessar o Wrapped 2025 dentro do Spotify

O Wrapped fica disponível diretamente no app do Spotify e não exige configurações avançadas — basta ter uma conta ativa e ouvir músicas ao longo de 2025 para que a retrospectiva apareça. Antes de começar, confirme que seu aplicativo está atualizado para garantir compatibilidade com animações, quizzes e playlists exclusivas.

Passo a passo para acessar:

  1. Abra o aplicativo do Spotify no celular.
  2. Atualize o app pela App Store (iOS) ou Google Play (Android), se houver atualização disponível.
  3. Procure pelo banner do Wrapped 2025 na tela inicial do aplicativo.
  4. Toque no banner para abrir sua retrospectiva personalizada.
  5. Explore histórias interativas, playlists exclusivas e mensagens de artistas.
  6. Para usar o Wrapped Party, selecione a opção correspondente e convide amigos via link.
  7. Caso o Wrapped não apareça, limpe o cache do app e reinicie o celular.
  8. Se ainda não funcionar, reinstale o aplicativo ou verifique se você ouviu músicas suficientes ao longo do ano.
Spotify Wrapped 2025 retrospectiva 2
Divulgação/Spotify

Wrapped Party: a nova competição entre amigos

Entre as novidades mais comentadas está o Wrapped Party, um modo interativo que transforma os hábitos de escuta em uma competição amigável entre amigos e familiares. A funcionalidade analisa as músicas já reproduzidas ao longo do ano e distribui medalhas curiosas, como “The Onion Chopper”, dedicada a quem explora faixas mais melancólicas. Grupos também ganham classificações que vão de “Copy and Paste” a “Chaos Crew”, dependendo da afinidade musical.

Spotify Wrapped 2025 retrospectiva 3
Divulgação/Spotify

Recursos que retornam em 2025

O retorno do quiz musical interativo e do Top Artist Sprint adiciona outra camada de diversão. O recurso permite acompanhar mês a mês a evolução dos cinco artistas mais ouvidos, revelando tendências pessoais que passam despercebidas ao longo do ano. A grande estreia, porém, é o destaque para álbuns completos, reconhecendo que muitos usuários ainda preferem ouvir discos inteiros em vez de faixas soltas.

Spotify Wrapped 2025 retrospectiva 3
Divulgação/Spotify

Além da música: audiobooks e novos indicadores

O Wrapped 2025 também amplia o olhar para além da música, incluindo pela primeira vez uma análise de gêneros de audiobooks mais consumidos. A mudança reflete a expansão do catálogo de áudio da plataforma, que nos últimos anos passou a integrar podcasts, leituras narradas e conteúdo original.

Outro recurso novo é o Clubs, que funciona como uma comunidade temática baseada no seu gênero mais ouvido. Em vez de apenas indicar que você escutou mais metal ou pop, o Spotify agora categoriza usuários em coletivos como o “Grit Collective”, criando sentimento de pertencimento. Cada pessoa recebe ainda um papel dentro do clube, como o de Scout, dedicado a quem descobre artistas antes de se tornarem populares.

A idade musical que virou assunto nas redes

Já o Listening Age oferece uma visão divertida — e às vezes provocativa — sobre a idade musical do usuário. A ferramenta compara seus hábitos com padrões geracionais e identifica se você escuta como um jovem de 18 anos ou alguém com gosto nostálgico de décadas passadas. O recurso vira assunto certo nas redes sociais.

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As ações globais da campanha do Wrapped 2025

Mais uma vez, o Wrapped chega acompanhado de uma campanha global massiva. Em 2025, o Spotify instalou cerca de 50 ativações em cidades como Rio de Janeiro, Nova York e Paris, com esculturas gigantes, cenários para fotos e apresentações exclusivas. A proposta é transportar a narrativa digital do Wrapped para o mundo físico, reforçando o evento como um marco cultural anual.

Apesar de concorrentes como Apple Replay, Amazon Delivered e YouTube Music Recap terem lançado suas retrospectivas antes neste ano, a iniciativa do Spotify continua sendo a mais celebrada e compartilhada do setor.