
ACentrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), em conjunto com empresas de telecomunicações e administrações municipais, intensificou a remoção de cabos irregulares e obsoletos em diversas regiões de Santa Catarina.
A força-tarefa, que já percorreu 52 municípios, retirou mais de 150 toneladas de material de postes da rede elétrica até o momento. A medida integra o programa permanente de organização e compartilhamento de infraestrutura, mantido pela distribuidora catarinense.
Segundo a Celesc, o excesso de fiação acumulada em vias públicas representa riscos tanto para a segurança da população quanto para a estabilidade do fornecimento de energia.
Ao eliminar cabos fora de uso, a companhia também melhora o acesso às estruturas para manutenção e reduz a poluição visual nas cidades.
Fiscalização e regularização de cabos
As ações contam com o apoio direto das prefeituras, responsáveis por articular frentes locais de trabalho e orientar moradores sobre eventuais interdições. Em paralelo, a Celesc mantém equipes de fiscalização dedicadas a identificar cabos clandestinos e instalações fora dos padrões técnicos.
Empresas notificadas têm um prazo de até 30 dias para corrigir irregularidades; em casos críticos, a própria distribuidora executa a retirada imediata dos fios.
Segundo Carlos Eduardo Marcussi, gerente de Telecomunicações e Compartilhamento da Celesc, o sucesso da operação decorre da cooperação entre os setores público e privado.
“Esse é um trabalho contínuo, que depende da união de esforços. Celesc, empresas de telecomunicações e prefeituras atuam juntas para tornar as cidades mais seguras, organizadas e com uma rede elétrica mais confiável”, afirmou.
Impactos econômicos e colaboração com consumidores
Além da questão técnica, há também um impacto financeiro positivo. Parte da receita obtida com o aluguel de postes compartilhados, cerca de 60%, é revertida para reduzir tarifas de energia. O uso irregular da infraestrutura, portanto, compromete esse equilíbrio e prejudica os consumidores.
A Celesc informa que a população catarinense pode colaborar com as ações informando situações de risco, como cabos baixos ou rompidos, por meio do telefone 0800 048 0196.
A entidade reforça ainda que novas etapas do programa serão realizadas ao longo do próximo ano, priorizando áreas com maior concentração de fiação irregular.




