26/04/2024

Celular Seguro já realizou o bloqueio de mais de 3.8 mil celulares

Segundo dados do MJSP, até o início da tarde desta terça-feira (26), o app já tinha recebido 1.658 alertas de usuários vítimas de roubos.

Apenas uma semana após o seu lançamento, o programa Celular Seguro, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), já realizou o bloqueio de 3.896 mil aparelhos roubados, furtados, perdidos ou extraviados. O aplicativo de proteção foi lançado no último dia 19, em um iniciativa federal de combate ao roubo e ao furto de celulares no país.

Segundo dados do MJSP, até o início da tarde desta terça-feira (26), o aplicativo já tinha recebido 1.658 alertas de usuários vítimas de roubos. Outros 1.154 alertas foram motivados por furtos; 801 por perdas e 283 por motivos diversos. Só no último dia 20, foram 1.113 medidas restritivas.

Desde seu lançamento, a ferramenta Celular Seguro já foi acessada por 700.697 pessoas por meio da plataforma gov.br. Desse montante, apenas 513.098 registraram os números das linhas de telefone que gostariam de bloquear remotamente. O programa também pode ser acessado por meio de um aplicativo, que está disponível para Android e iOS.

Dentre os estados, São Paulo é a unidade federativa com maior número de alertas de bloqueio: 1.011. Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro (453); Pernambuco (286); Bahia (272) e Minas Gerais (259).

O Celular Seguro foi desenvolvido pelo Ministério da Justiça em parceria com a Federação Brasileira de Bancos e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), onde as vítimas podem comunicar o crime e pedir o bloqueio imediato dos aparelhos, dos aplicativos bancários e de novos acessos aos dispositivos.

Além disso, cada pessoa ainda pode indicar pessoas da sua confiança, autorizando-as a efetuar os bloqueios em seu nome. Segundo os dados do ministério, mais de 467,8 mil pessoas de confiança já tinham sido cadastrados até a tarde de terça-feira.

Atualmente, o Ministério da Justiça estima que a vítima pode levar até uma hora para fazer o registro do crime, via central eletrônica.

“Observamos que o problema para bloquear os aparelhos não era tecnológico, era um problema de processo, engenharia de processo. Nós precisávamos fazer com que o cidadão se ligasse diretamente à Anatel, pulando a secretaria de segurança (dos estados) e as operadoras (de telefonia)”, disse o secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, no lançamento do projeto.

No programa Celular Seguro, não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF para que o bloqueio seja efetivado. Além disso, deve ter cuidado com o uso da ferramenta, pois não há a opção de bloqueio temporário. Se o aparelho for recuperado o usuário terá que entrar em contato com a operadora de telefonia e com os demais parceiros do Projeto Celular Seguro, como bancos e aplicativos, para reativar seus acessos.

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