01/05/2024

Mesmo com mais usuários, Globoplay não ameaça liderança da Netflix

Segundo dados da Kantar Media, a plataforma vermelhinha tem público cinco vezes maior que o streaming do Grupo Globo.

Recentemente, a Globoplay ultrapassou a Netflix em número de usuários no Brasil, mas será que esse número interfere de fato na audiência de cada streaming? De acordo com a medição de audiência do consumo audiovisual no Brasil realizada pela Kantar Media, a plataforma vermelhinha ainda domina o mercado, pelo menos, na quantidade de pessoas sintonizadas em seus conteúdos.

Para nível de entendimento, a Kantar Media apura programa está sendo exibido e de quem é o conteúdo. Não importa se o consumo está ocorrendo em TVs, celulares, computadores ou tablets. Por enquanto, é medido aparelhos com um dispositivo instalado no wi-fi dos domicílios, mas a medidora pretende ampliar o monitoramento para fora das residências.

De acordo com os dados antecipados pelo Guilherme Ravache, do UOL, a Netflix ainda é líder no mercado do serviço de streaming. Os números mostram que a plataforma terminou janeiro com 4,9% de market share, o que representa que praticamente 5 em cada 100 dispositivos ligados no país, na média 24 horas, estavam sintonizados na Netflix. Em seguida vem a Globoplay, com participação de 0,9%, representando cerca de cinco vezes menor que a concorrente.

O colunista ainda faz uma análise para melhor entender o cenário, quando afirma que o streaming do Grupo Globo está para a Netflix com o SBT está para a emissora em público. Atualmente, a plataforma vermelhinha contabiliza 15,3 milhões de assinantes, enquanto que a Globoplay não divulga seu número, apenas o de usuários, que é de 30 milhões. Lembrando que esse montante inclui milhões de não pagantes ou que se cadastraram e nem usam o serviço.

Já os outros serviços, segundo o Kantar Media, em terceiro lugar ficou a Amazon Prime Video, com 0,5% de mercado, e as demais plataformas on demand ficaram em quarto. Desse recorte da pesquisa, 76 em cada 100 aparelhos ligados estão nas TVs aberta e por assinatura. O streaming terminou com 7%. Plataformas de compartilhamento de vídeo, 16,6%.

ViaUOL

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