03/05/2024

O que acontecerá com o Oi Futuro com o reposicionamento do Centro Cultural?

Embora não tenha revelado o novo nome da marca, a presidente do instituto, Sara Crosman, conta quais os planejamentos de 2023 para o centro.

Assim como mencionamos em nota mais cedo, o Minha Operadora foi convidado pela Oi Futuro para uma conversa com a presidente do instituto, Sara Crosman, sobre o novo comitê estratégico que vai trabalhar na transformação e expansão do Centro Cultural de arte, ciência e tecnologia do Rio de Janeiro, além do reposicionamento de marca que passará o centro.

Da esquerda para direta: Victor Dalmeida (gerente de Cultura Oi Futuro), Carla Uller (gerente executiva Oi Futuro), Sara Crosman (presidente oi futuro) e Fabio Szwarcwald (membro do comitê).

A conversa ocorreu no prédio do Oi Futuro, que fica localizado em Flamengo, no Rio de Janeiro (imagens abaixo), e onde ocorrem vários eventos para o público do instituto. De acordo com a Sara Crosman, a partir de 2023, o Centro Cultural ganhará uma nova identidade e direção artística por meio do Comitê que será formada por ela, o economista carioca Fabio Szwarcwald (ex-MAM RJ e Parque Lage) e o especialista Felipe Furtado (Ibmec-Tech e ex-CESAR), para potencializar e ampliar o alcance de tudo que é feito dentro do centro e do instituto.


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Espaço de apresentação dentro do Oi Futuro.

“Essa formação inicial do comitê é para trazer decisões com mais diversidade, com vários olhares, porque cada um tem uma experiência diferente”, conta Crosman.

O Comitê tem um trabalho pela frente, onde enfrentará desafios e buscará soluções para eles, como buscar maneiras para ampliar o programa educativo; como trabalhar de forma mais efetiva nas residências artísticas e como fazer a inclusão de novos artistas.

Crosman explica que o Oi Futuro e o Centro Cultural sempre trabalharam para formar plateia, mas que chegou uma hora que o projeto está tão amadurecido que não faz mais sentido formar plateia. Agora querem levar ferramentas para o fazedor, pro criador, levar o que é necessário para a evolução plena de novos artistas.


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Local dentro do Oi Futuro onde há apresentação de música.

“A gente entende que é um movimento de criação coletivo, que é um pouco do que a gente está apresentando agora, trazendo 8 festivais que não se conhecem e que nunca trabalharam juntos para uma produção unida, espaço único.”, explica Sara Crosman.

Buscando parcerias

Através do reposicionamento de marca, o Centro Cultural Oi Futuro mudará de nome, que de acordo com a presidente já foi escolhido, mas será revelado em uma outra ocasião. Esse reposicionando virá com uma nova cara para dar espaço a novos parceiros para esse novo ciclo de transformação.

Sara Crosman explica que a necessidade de cada organização aparecer de forma individual não faz mais sentido, exemplificando o que aconteceu com a vacina da Covid-19.

“O protagonismo, a necessidade de cada organização aparecer de forma individual não faz mais sentido, vide o que passamos com a produção da vacina, que se a gente não tivesse a união de vários cientístas, uma produção coletiva, naturalmente a gente não poderia estar hoje aqui presencial”, disse.

“É isso que faz sentido: um processo conjunto, contínuo e trazendo experiências e vivências de cada uma das organizações, claro que com propósitos e valores em comum”, completa Crosman.

Segundo Carla Uller, gerente executiva Oi Futuro, a nova marca já englobava essa ideia de que o centro cultural não pode ser operado em apenas um prédio no Flamengo, Rio de Janeiro. Por meio das parcerias, o objetivo também será buscar fazer com que a programação do centro não fique somente restrita ao espaço físico. Além disso, também ampliar para outros estados do Brasil.

“A nova marca, ela já produz essa ideia de que nosso centro cultural não pode operar em um prédio no Flamengo, Rio de Janeiro”, afirma Uller.

O que acontecerá com o Oi Futuro?

Com a reposição de marca, o Centro Cultural abrirá espaços para que outras organizações, empresas e entidades também apareçam na transformação dessa nova fase que será coordenada pelo novo comitê.


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Telão dentro do Centro Cultural Oi Futuro

De acordo com Sara, o Oi Futuro continuará existindo na sua integridade, uma vez que é o gestor que representa a Oi. “O Oi Futuro continuará sendo o principal mantenedor do Centro Cultural, mas estamos buscando novos parceiros para fazer esse novo ciclo de transformação”, explica.

Para isso, no primeiro semestres de 2023, será criado um edital para selecionar um novo diretor artístico, um novo curador. Enquanto que no segundo semestre, será feito um edital para projetos nacionais em estados cuja lei é operacional para a programação.

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Entrada do Oi Futuro Museum

“Para isso é importante um curador com vivência. Espero ter um parceiro trabalhando com a gente na construção desse line up, com possibilidade de ampliar o alcance e impacto, afirma Crosman.

Centro Cultural e Tecnologia

De acordo com Sara Crosman, a escolha do especialista Felipe Furtado (Ibmec-Tech e ex-CESAR) é exatamente para fazer essa conexão do Centro Cultural com a tecnologia. Exemplo disso é a Bienal de Arte Digital, onde junta arte com tecnologia. Confira imagens abaixo.


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Uma das exposições da Bienal de Arte Digital

“A tecnologia encurta caminhos, e é o meio para a gente democratizar o acesso do que queremos apresentar”.

“Esperamos que esse corte leve a novas tecnologias de forma mais democrática. Falamos de NFTs, Inteligência Artificial, mas é para um público muito restrito. A construção de um Comitê é para que cada vez mais a experiência digital chegue para chegar a qualquer brasileiro”.


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Arte criada por inteligência artificial exposta na Bienal de Arte Digital
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