03/11/2024

Novo governo planeja subsidiar serviços e smartphone 5G para famílias de baixa renda

Informação foi dada por Jorge Bittar, integrante do grupo temático de comunicação do gabinete de transição do presidente eleito, Lula.

O novo governo que assumirá o país em 1º janeiro planeja lançar recursos para que as famílias de baixa renda tenham acesso aos serviços de internet 5G e acesso a smartphones e tablets com valores mais acessíveis. Quem revelou a ideia foi o ex-deputado federal e ex-presidente da Telebras Jorge Bittar, que é integrante do grupo temático de comunicação do gabinete de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ele disse em reunião com representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que o novo governo estuda reduzir impostos e subsidiar serviços de internet 5G e a compra de smartphones e tablets para famílias de baixa renda.

Bittar falou que o preço dos serviços precisam ser compatíveis com os ganhos das pessoas dessas famílias de baixa renda. “Estamos no caminho da universalização da internet, mas ainda temos um problema, que é fazer com que o preço da internet para as famílias de menor renda seja compatível com os ganhos dessas pessoas. Isso é imprescindível, mas nós já temos uma infraestrutura boa“, afirmou.

Jorge Bittar falou sobre a possibilidade de utilizar o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) como fonte para a concessão de subsídios, embora não tenha explicado como esses recursos seriam desvinculados. Assim como também não falou sobre um “preço alvo” para o custeio desses aparelhos e serviços para que sejam compatíveis com os ganhos dessas famílias.

De acordo com Jorge Bittar, o governo de transição também está estudando formas de usar as redes 5G para ampliar a oferta de serviços de educação, segurança e saúde pública – com a realização de consultas e até mesmo cirurgias de forma remota.

Ele explica que precisa melhorar os serviços públicos para a população e até critica o retrocesso que houve em algumas áreas, como a Previdência, que falou a ter filas imensas.

“Avaliamos como melhorar os serviços públicos para que a população possa resolver seus problemas de maneira acessível. Houve até certo retrocesso em algumas áreas, como a Previdência, com filas imensas. Estamos estudando isso a fundo para melhorar muito a qualidade desses serviços digitais do governo”, concluiu.

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