19/04/2024

Em artigo, CEO da Veek defende o mercado freemium na telefonia móvel

Executivo acredita que a ‘troca de favores’ entre anunciantes e consumidores é uma tendência no setor de telecom.

Em artigo, CEO da Veek defende o mercado freemium

O CEO da Veek, Alberto Blanco, publicou um artigo no qual aborda sobre as novas relações entre os anunciantes e consumidores no ambiente digital. Ele defende o mercado freemium na telefonia celular, no qual os usuários trocam tempo interagindo com anúncios para receber em troca pacotes de ligações e internet.

Fundada em 2016, e lançada como uma MVNO em 2018, a Veek opera atualmente utilizando a infraestrutura da Americanet e a rede da TIM. Recentemente, a empresa passou a ofertar um plano freemium com o intuito de democratizar o acesso à internet e melhorar a experiência dos usuários com a telefonia móvel. A empresa tem a expectativa de atingir 200 mil pessoas até o fim de 2021.

Segundo Blanco, os consumidores buscam praticidade e resultados satisfatórios dentro da experiência da compra de um produto ou uso de algum serviço na internet. Por isso, ele acredita no que chamou de “ressignificação dos anúncios no ambiente digital”.

Ele relembra a antiga forma de fazer publicidade, que utilizava um tipo de marketing de interrupção, quando o público-alvo é interrompido em uma determinada atividade por algum conteúdo com mensagens publicitárias. Agora, o marketing é mais focado em oferecer valor aos usuários, atraindo e, aos poucos, conduzi-los em uma jornada positiva até a compra ou apenas a fidelização da marca.

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Nesse cenário de evolução do marketing surge o mercado freemium. Nele, o consumidor se sente mais confortável ao assistir uma propaganda, sabendo que o anunciante vai oferecer um benefício real e tangível em troca, explica o CEO da Veek.

“Em um país repleto de burocracias em diversos setores e com valores exorbitantes por produtos e/ou serviços que muitas vezes são consumidos mais rápido do que um piscar de olhos, por que não investir cada vez mais nessa troca de favores? Esse desenho reflete o que já é tendência na evolução dos métodos de atração dos consumidores na internet”, afirma o executivo.

Confira abaixo, na íntegra, o artigo de Alberto Blanco.

A ressignificação dos anúncios no ambiente digital
Consumidores buscam praticidade e resultados satisfatórios dentro da jornada de experiência da compra de um produto ou uso de algum serviço na Internet

Se o digital vem transformando praticamente todo tipo de processo, dentro da comercialização de um produto existirá alguma fronteira entre os consumidores e as empresas? Diariamente a tecnologia nos prova que ela é um dos principais condutores no que diz respeito à construção de satisfatórias experiências daqueles que acabam por dar uma finalidade ao produto comercializado.

Com isso, a relação entre marcas, empresas, propagandas e anúncios com esses consumidores também evoluiu ao longo dos últimos anos. Este “novo” consumidor fica quase em tempo integral dentro dos canais digitais. E, se aplicativos de geração de conteúdo acabam por oferecer serviços dentro de uma estrutura de troca com seus usuários, por que não pensar em uma ação semelhante dentro de um contexto em que basicamente tange a consolidação do que muitos brasileiros usam e necessitam todos os dias: a internet móvel em um celular.

Evolução dos anúncios

Até alguns anos atrás, o outbound marketing, que se caracteriza por ser um tipo de marketing de interrupção, era a principal forma conhecida de se fazer publicidade. Como o nome já indica, essa ação dentro do marketing se destaca por interromper o público-alvo em um momento de interação com outro conteúdo com alguma mensagem publicitária, mais ou menos o que acontece nos comerciais de televisão. Entretanto, com o tempo e com a popularização da internet, os consumidores passaram a ter mais controle sobre o que querem ver. Por isso, o marketing se alterou saindo de uma posição voltada para a interrupção para uma posição de atração.

Com isso, o objetivo do anúncio mudou. Agora, ele é muito mais focado em oferecer valor ao usuário para atraí-lo e, aos poucos, conduzi-lo por uma jornada positiva de compra ou pelo menos de uma possibilidade de fidelização com a marca. Assim, aplicativos de produção de conteúdo, ferramentas de edição, canais, pacotes de internet – e tudo o que envolve o digital de alguma forma – se adaptou a essa forma de venda.

Em alguns, há a possibilidade de pular o anúncio em determinado momento da experiência com a ferramenta e em outros, a troca do consumidor para com o serviço se baseia justamente nessa interação. São pequenas ações com grandes anunciantes feitas diretamente pela própria plataforma que literalmente irão bancar o serviço ou o produto em questão. O usuário desprende alguns segundos do seu tempo, passa a agregar algum tipo de valor com aquela publicidade que lhe foi alcançada e ganha algo em troca para o uso dentro de um espaço de tempo.

A publicidade por si só passa a ser tratada como um bem do qual os consumidores irão tirar algum benefício. Se é algo que te interessa, você já acumula conhecimento com aquilo que é divulgado. Caso contrário, depois de assistir a propaganda, basta ignorá-la gratuitamente dentro da sua rotina. Em um mundo cada vez mais conectado e ao mesmo tempo fluido e regido pela falta de tempo da maioria das pessoa, a ressignificação dessa troca entre os anunciantes e os consumidores se mostra mais necessária, pois se a pessoa não quer desprender sua atenção com algo que é proposto como um bônus que antecede o serviço e/ou o conteúdo que ela pretende usar em determinado momento. Talvez, a única forma de conseguir o contrário é oferecendo essa compensação.

Nesse cenário, o consumidor também precisará ser reeducado. Ele tem que se sentir confortável em estar assistindo uma propaganda sabendo que aquele anunciante lhe dará um benefício real e tangível em troca, por exemplo, o pagamento de uma conta de telefone. Ao mesmo tempo dessa reestruturação dos consumidores, os anunciantes e os responsáveis pelas plataformas também podem se colocar no lugar de quem irá concluir o processo.

Em um país repleto de burocracias em diversos setores e com valores exorbitantes por produtos e/ou serviços que muitas vezes são consumidos mais rápido do que um piscar de olhos, por que não investir cada vez mais nessa troca de favores? Esse desenho reflete o que já é tendência na evolução dos métodos de atração dos consumidores na internet.

Com informações de Assessoria de Imprensa Veek.

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